Cuidados do Diabetes para idosos
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Diabetes é uma das doenças que mais crescem no mundo, tendo no Brasil mais de 13 milhões de portadores, sendo 33% no público acima dos 65 anos.
Esta é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. É possível desenvolver o Diabetes Tipo 1, quando ocorre redução ou falta de produção de insulina, ou o Diabetes Tipo 2, no qual o organismo do indivíduo desenvolve uma resistência à ação deste hormônio.
O Diabetes Tipo 2, muito mais comum, é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia vital.
Pode acometer qualquer pessoa, porém há maior predisposição em pessoas com os seguintes fatores de risco:
- Idade acima de 45 anos;
- Obesidade e sobrepeso;
- Sedentarismo;
- Consumo elevado de álcool;
- Diabetes gestacional anterior;
- Histórico familiar de Diabetes Tipo 2;
- Pré-diabetes;
- Baixos níveis de colesterol HDL;
- Triglicerídeos elevados;
- Hipertensão.
Estima-se que 90% dos casos de Diabetes Tipo 2 poderiam ser evitados apenas com a adoção de uma vida com hábitos saudáveis.
Seria uma equação simples se não fosse o fato de termos índices de obesidade cada vez mais crescentes em todo o mundo.
O Diabetes em idosos
O tratamento do Diabetes vai depender do grau e das causas geradoras, mas, uma vez detectado, deve ser constantemente monitorado, especialmente se estivermos falando de um idoso.
Requer muita atenção não apenas no seu controle direto, como também nas consequências que ela pode trazer.
Um Diabetes mal controlado pode evoluir para um infarto, doenças arteriais, doenças renais, cegueira, além da tão temida amputação de membros, principalmente pés e pernas.
No caso desta população, ainda eleva o risco de demências como o Alzheimer e da neuropatia diabética, que faz perder a firmeza no andar.
Muitas vezes os idosos não percebem (ou simplesmente não reportam) que estão apresentando alguns sintomas típicos do Diabetes. Fique atento se você perceber:
- Aumento do volume urinário;
- Muita sede e fome;
- Visão turva, embaçada;
- Dificuldade na cicatrização de feridas;
- Coceira na pele;
- Cansaço excessivo;
- Emagrecimento ou aumento de peso sem causa aparente;
- Pés apresentam formigamento, perda da sensibilidade, dores, dormência, inchaço, além de sensação de queimação e agulhadas.
Atenção: Pacientes idosos merecem atenção especial, pois a idade é diretamente proporcional aos riscos da doença.
Diabetes não tem cura, mas tem tratamento
O Diabetes Tipo 2, na maioria das vezes, é desencadeado por fatores relacionados à maus hábitos de vida, como sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada, além do consumo excessivo de álcool.
Sendo assim, casos mais simples podem ser tratados apenas adotando um estilo de vida mais saudável, como alimentação balanceada, atividades físicas regulares e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.
A dieta ideal deve priorizar o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas com casca, vegetais frescos e cereais integrais, que devem ser ingeridos com moderação pois, mesmo sendo saudáveis, têm excesso de carboidratos que podem aumentar o nível de açúcar do sangue.
Casos mais graves devem ter acompanhamento médico rigoroso e, além das mudanças de hábitos, é necessário o uso de medicamentos. Em alguns casos, cirurgias são indicadas para melhor resultado do tratamento, como a bariátrica para controle da obesidade.
NOTA MÃO DO AMOR: Quanto antes o Diabetes Tipo 2 for detectado, menores os riscos de consequências mais graves. Portanto, procure um médico em caso de sintomas como fome e sede frequentes, excesso de urina, fadiga, perda de peso e náusea.
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