Atualizado em 12 de fevereiro de 2025.

As férias são um momento especial para reunir a família, viajar e viver momentos de alegria ao lado de quem amamos.

No entanto, com o fim desse período, a rotina volta ao normal, e muitas famílias percebem, após as tradicionais festas e férias de final de ano, que os idosos podem precisar de mais suporte no dia a dia.

Esse é o momento ideal para avaliar se a presença de um cuidador pode trazer mais segurança e qualidade de vida ao idoso.

O impacto do fim das férias na vida dos idosos

Durante as férias, os idosos costumam contar com mais companhia, seja de familiares ou amigos. A presença dos netos é muito comum. A ausência dos familiares, que voltam às suas atividades diárias, pode evidenciar desafios como:

  • Sentimento de solidão ao se deparar com a volta à rotina
  • Aumento da insegurança;
  • Dificuldade em manter hábitos saudáveis;
  • Dificuldade maior em realizar tarefas diárias, como higiene pessoal e alimentação;
  • Falta de companhia e incentivo para atividades de lazer e exercícios físicos;
  • Esquecimento de compromissos importantes, como consultas médicas e administração de medicamentos;
  • ​​Redução da socialização e do estímulo mental;
  • Maior risco de quedas e acidentes domésticos.

Sinais de que um cuidador pode ser necessário

Se o idoso encontra dificuldades para manter sua independência com segurança, um cuidador pode ser uma excelente alternativa.

Um profissional capacitado pode auxiliar de diversas formas, promovendo o bem-estar e a tranquilidade da família, garantindo que o idoso receba todos os cuidados necessários. Alguns sinais de alerta incluem:

  • Dificuldade em gerenciar a própria rotina e organização doméstica;
  • Alterações no comportamento, como apatia, desorientação ou isolamento social;
  • Perda de mobilidade, necessitando de auxílio para locomoção;
  • Descuido com a alimentação e hidratação;
  • Necessidade de acompanhamento em atividades externas, como idas ao médico ou passeios;
  • Os Benefícios de um cuidador para o Idoso e a família.

A presença de um cuidador proporciona um suporte completo ao idoso, promovendo mais conforto e segurança. Entre os benefícios, podemos destacar:

  • Redução de riscos domésticos e garantia de uma rotina mais organizada;
  • Estímulo para manter hábitos saudáveis e realizar atividades físicas;
  • Companhia e apoio emocional, prevenindo o isolamento e a depressão;
  • Assistência no cumprimento de horários de medicação e compromissos;
  • Mais tranquilidade para a família, que pode confiar no bem-estar do ente querido.

O fim das férias é um momento oportuno para reavaliar as necessidades dos idosos e considerar soluções que garantam sua qualidade de vida. Se você percebe que seu familiar precisa de mais suporte, um cuidador pode ser a resposta para assegurar sua segurança e conforto.

Para mais informações sobre cuidados para idosos ou para encontrar um profissional qualificado, entre em contato conosco!

Atualizado em 16 de outubro de 2024.

O envelhecimento traz consigo uma série de mudanças no corpo, e a coluna vertebral é uma das áreas mais afetadas. Com o passar dos anos, ossos, músculos e articulações sofrem um desgaste natural que pode resultar em dores e limitações de movimento. Esses problemas podem impactar profundamente a qualidade de vida à medida em que envelhecemos, afetando a mobilidade, a independência e a saúde geral.

Neste artigo, vamos detalhar os principais problemas de coluna enfrentados pelos idosos, as causas, os sintomas, as opções de tratamento e, principalmente, como prevenir essas condições para garantir um envelhecimento mais saudável e ativo.

1. Osteoartrite (Artrose)

A osteoartrite, também conhecida como artrose, é uma das condições mais comuns que afetam a coluna vertebral. Com o envelhecimento, a cartilagem que recobre as articulações vertebrais se desgasta, resultando em inflamação, dor e rigidez. Esse desgaste pode ocorrer em qualquer região da coluna, mas é mais frequente na coluna cervical (pescoço) e na lombar (parte inferior das costas).

Causas: O principal fator de risco para a osteoartrite é o envelhecimento, mas o histórico familiar, lesões anteriores na coluna e o excesso de peso também contribuem.

Sintomas: Dor crônica nas costas, rigidez, sensação de “rangido” nas articulações e perda de flexibilidade são os sintomas mais comuns. Nos casos avançados, pode ocorrer dificuldade para se levantar ou se movimentar.

Tratamentos: O tratamento envolve fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor da coluna, medicamentos anti-inflamatórios, técnicas de manejo da dor, como calor e frio, e, em casos graves, a cirurgia pode ser recomendada.

2. Hérnia de disco

A hérnia de disco ocorre quando o disco intervertebral, que age como um amortecedor entre as vértebras, sofre um desgaste ou lesão e seu núcleo gelatinoso se desloca, pressionando os nervos da coluna. Essa pressão pode causar dores intensas e, dependendo da localização da hérnia, pode irradiar para outras partes do corpo, como pernas e braços.

Causas: A degeneração natural dos discos devido ao envelhecimento é a principal causa. No entanto, fatores como má postura, esforço excessivo e lesões também podem contribuir.

Sintomas: A dor pode ser localizada nas costas ou irradiar para outras áreas. Nos casos de hérnia lombar, por exemplo, a dor pode se estender para as pernas (ciática). Fraqueza, formigamento e perda de sensibilidade nas extremidades também são sintomas comuns.

Tratamentos: Os tratamentos podem incluir repouso, fisioterapia, medicamentos para dor e anti-inflamatórios. Injeções de corticoide podem ser recomendadas para reduzir a inflamação em casos severos. Quando os tratamentos conservadores falham, a cirurgia para remover o disco afetado pode ser necessária.

3. Estenose espinhal

A estenose espinhal é o estreitamento do canal vertebral, que resulta na compressão da medula espinhal e dos nervos. Essa condição é comum em idosos devido à degeneração óssea e cartilaginosa. Ocorre principalmente na coluna lombar e cervical e pode afetar significativamente a capacidade de andar e realizar atividades diárias.

Causas: O envelhecimento é a principal causa da estenose espinhal. Fatores como osteoartrite, hipertrofia dos ligamentos da coluna e formação de osteófitos (esporões ósseos) também contribuem.

Sintomas: Dor nas costas, fraqueza nas pernas, dormência e dificuldade para caminhar por longos períodos. Muitos idosos relatam que precisam parar frequentemente para descansar durante caminhadas.

Tratamentos: Inicialmente, o tratamento é conservador, incluindo fisioterapia e medicamentos para aliviar a dor. Nos casos em que há grande limitação de movimento, cirurgias para descompressão da coluna podem ser indicadas.

4. Osteoporose e fraturas vertebrais

A osteoporose é uma condição caracterizada pela diminuição da densidade óssea, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Na coluna, isso pode resultar em fraturas vertebrais, que muitas vezes ocorrem de forma espontânea, sem uma queda ou trauma significativo. Essas fraturas podem causar dores intensas e até deformidades, como a cifose (corcunda).

Causas: A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa, devido à queda dos níveis de estrogênio, que desempenha um papel fundamental na manutenção da densidade óssea. Outros fatores incluem deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo e tabagismo.

Sintomas: Dor nas costas intensa, perda de altura ao longo do tempo e postura curvada. Em alguns casos, as fraturas vertebrais podem ser assintomáticas.

Tratamentos: A prevenção da osteoporose é crucial e envolve a ingestão adequada de cálcio e vitamina D, exercícios físicos de fortalecimento, e, em alguns casos, medicamentos que ajudam a aumentar a densidade óssea. Para fraturas, o tratamento pode incluir o uso de coletes para estabilizar a coluna, além de fisioterapia.

5. Escoliose degenerativa

A escoliose é uma curvatura lateral anormal da coluna. Na terceira idade, essa condição pode surgir devido à degeneração dos discos intervertebrais e das articulações, resultando na escoliose degenerativa. Embora seja mais leve do que a escoliose juvenil, pode causar dor e dificuldades de movimento.

Causas: O desgaste natural das articulações e dos discos intervertebrais ao longo do tempo pode levar a essa condição.

Sintomas: Desalinhamento da coluna, dor nas costas e dificuldade para se manter ereto ou caminhar. Em casos mais graves, pode haver compressão de nervos, levando a sintomas neurológicos.

Tratamentos: Fisioterapia e exercícios posturais são fundamentais para reduzir a progressão da curvatura. Em casos mais graves, pode ser considerada a cirurgia para corrigir a deformidade e aliviar a pressão nos nervos.

Prevenção de problemas de coluna entre os idosos

Apesar de muitos dos problemas de coluna serem decorrentes do processo natural de envelhecimento, algumas práticas podem ajudar a prevenir ou minimizar esses efeitos:

  • Atividade física regular: Exercícios que fortalecem os músculos que sustentam a coluna, como caminhadas, alongamentos, yoga e pilates, são fundamentais. O exercício regular mantém a flexibilidade e melhora a postura.
  • Manutenção de um peso saudável: O excesso de peso aumenta a pressão sobre a coluna, especialmente na região lombar. Manter um peso saudável é crucial para prevenir problemas de coluna e melhorar a mobilidade.
  • Postura correta: Tanto em pé quanto sentado, é importante manter a coluna em posição neutra, evitando a sobrecarga em regiões específicas.
  • Cuidados ao levantar peso: Levantar objetos pesados de maneira inadequada pode lesionar a coluna. Sempre dobre os joelhos e mantenha o objeto próximo ao corpo ao levantar algo.
  • Ingestão de nutrientes essenciais: Uma dieta rica em cálcio e vitamina D é essencial para a saúde óssea. Além disso, a ingestão adequada de proteínas ajuda na manutenção dos músculos que dão suporte à coluna.
  • Visitas regulares ao médico: Fazer check-ups regulares permite a detecção precoce de problemas na coluna e facilita o tratamento preventivo ou corretivo.

Os problemas de coluna são uma realidade para muitos idosos, mas com cuidados adequados, é possível minimizar os impactos e manter uma boa qualidade de vida. O segredo está na prevenção, com hábitos saudáveis, postura adequada e atividade física regular. E, claro, procurar orientação médica ao primeiro sinal de dor ou desconforto é essencial para evitar complicações futuras. Lembre-se de que cada caso é único, e o acompanhamento com um profissional de saúde é crucial para um diagnóstico correto e tratamento eficaz.

Atualizado em 9 de setembro de 2024.

À medida que envelhecemos, o corpo passa por mudanças que podem afetar a mobilidade, força e equilíbrio. É importante ressaltar que essas mudanças são normais e experimentadas por todos nós em diferentes intensidades.

A fisioterapia para idosos é uma prática essencial para enfrentar esses desafios e garantir uma vida mais saudável e ativa na terceira idade. Muitas pessoas acreditam que a fisioterapia é indicada apenas para aqueles que sofreram algum tipo de lesão ou passaram por uma cirurgia, o que não é verdade.

Ela é indicada para todos que desejam prevenir e atenuar as mudanças de mobilidade, força e equilíbrio mencionadas acima. Manter-se ativo fisicamente é a chave para manter uma boa qualidade de vida. Nesse sentido, a fisioterapia para idosos é uma excelente opção.

Neste post, vamos explorar a importância e os principais benefícios da fisioterapia para idosos e como ela pode melhorar a qualidade de vida.

1. Manutenção da mobilidade e flexibilidade

Com o tempo, a flexibilidade das articulações diminui e a rigidez muscular aumenta. A fisioterapia na terceira idade ajuda a manter a amplitude de movimento e a flexibilidade dos músculos, facilitando a realização das atividades diárias.

2. Prevenção de quedas

A fisioterapia é crucial na prevenção de quedas em idosos. Através de exercícios específicos, o fisioterapeuta fortalece os músculos e melhora o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas, que são uma das principais causas de lesões graves nessa faixa etária.

3. Alívio de dores crônicas

Muitos idosos sofrem de dores crônicas, como as causadas pela artrite, osteoporose e a fibromialgia. A fisioterapia oferece alívio através de técnicas como terapia manual, alongamentos e exercícios terapêuticos funcionais, melhorando a qualidade de vida no dia a dia.

4. Recuperação de cirurgias e lesões

A indicação clássica da fisioterapia é após cirurgias, como próteses de quadril ou joelho, ou lesões, é a chamada fisioterapia para reabilitação, que é essencial para restaurar a força, mobilidade e função, garantindo uma recuperação segura e eficiente.

5. Promoção da autonomia e independência

A fisioterapia ajuda os idosos a manterem sua independência na terceira idade, permitindo que continuem a realizar tarefas diárias com segurança e confiança. Isso impacta diretamente na autoestima e qualidade de vida.

A importância do cuidador de idosos no sucesso da fisioterapia

O cuidador de idosos é uma peça-chave na promoção da saúde e bem-estar na terceira idade. Mais do que auxiliar nas tarefas cotidianas como alimentação, higiene e medicação, o cuidador tem um papel ativo na aplicação das práticas de fisioterapia recomendadas.

Ele acompanha de perto os exercícios terapêuticos, incentiva a realização regular de atividades que fortalecem a mobilidade e o equilíbrio, e garante que o idoso siga as orientações do fisioterapeuta.

Com sua presença constante, o cuidador de idosos não só ajuda a prevenir quedas e lesões, mas também fortalece a autonomia do idoso, permitindo que ele viva com mais segurança e confiança. Além disso, o cuidador atua como um elo vital entre o idoso, a família e os profissionais de saúde, assegurando que todas as necessidades do idoso sejam compreendidas e atendidas de maneira integrada.

A importância e benefícios da fisioterapia para idosos são evidentes, considere a fisioterapia para idosos como uma parte essencial do cuidado com a saúde. Converse com o seu médico e saiba que a Mão do Amor está ao seu lado sempre que precisar

Atualizado em 16 de julho de 2024.

À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por diversas mudanças, e o sistema respiratório é um dos mais afetados. Existe uma diminuição gradual e normal da capacidade respiratória com o avanço da idade.

É o que mede o índice chamado Capacidade Vital (CV), que avalia a quantidade máxima de ar que conseguimos inalar durante uma respiração profunda, a chamada respiração máxima. Estudos indicam que entre os 20 e 80 anos de idade, ocorre uma redução média de 40% na capacidade respiratória.

Enquanto essa diminuição esperada e normal, inspira adaptações e cuidados no dia a dia de todos nós ao envelhecermos, elas não causam grandes perigos para nós, pois é uma resposta normal ao envelhecimento do nosso corpo.

O problema está nas condições crônicas ou agudas, associadas a essa realidade, as chamadas doenças respiratórias, que podem causar grande impacto na qualidade de vida e são a terceira causa de maior mortalidade entre os idosos, atrás apenas das causas cardiovasculares e neoplásicas.

Conheça os principais riscos associados às doenças respiratórias em idosos

As doenças respiratórias representam uma séria ameaça para os idosos devido a diversos fatores que aumentam a vulnerabilidade. Aqui estão os principais riscos associados às doenças respiratórias em idosos:

Diminuição da função imunológica

Com o envelhecimento, o sistema imunológico tende a se enfraquecer, tornando os idosos mais suscetíveis a infecções respiratórias, como pneumonia e gripe. Uma resposta imunológica menos eficaz também pode levar a uma recuperação mais lenta e a um risco maior de complicações.

Comorbidades

Idosos frequentemente sofrem de várias doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Essas comorbidades podem agravar as doenças respiratórias e dificultar o tratamento. Por exemplo, a DPOC em conjunto com insuficiência cardíaca pode levar a uma deterioração mais rápida da saúde geral do paciente.

Deterioração da qualidade de vida

A falta de ar crônica e outros sintomas respiratórios podem limitar significativamente a capacidade dos idosos de realizar atividades diárias, levando a uma perda de independência e a uma diminuição na qualidade de vida. Isso pode resultar em isolamento social e depressão.

Risco de hospitalização e mortalidade

Doenças respiratórias são uma das principais causas de hospitalização em idosos. As taxas de mortalidade associadas a essas doenças também são mais altas nesta faixa etária. Por exemplo, a pneumonia é uma causa significativa de mortalidade entre idosos hospitalizados.

Desnutrição e fraqueza muscular

Doenças respiratórias crônicas podem levar à perda de apetite e desnutrição, resultando em fraqueza muscular e redução da massa corporal. Isso agrava ainda mais a capacidade respiratória e a mobilidade do idoso.

Interações medicamentosa

Idosos frequentemente tomam vários medicamentos para diferentes condições. A introdução de medicamentos adicionais para tratar doenças respiratórias pode aumentar o risco de interações medicamentosas adversas, complicando ainda mais o tratamento.

Risco de desidratação

A febre e o aumento da produção de muco em doenças respiratórias podem levar à desidratação, especialmente se o idoso não estiver ingerindo líquidos suficientes. A desidratação pode agravar os sintomas respiratórios e levar a outras complicações de saúde.

As principais doenças respiratórias entre os idosos

Abaixo vamos destacar os principais problemas respiratórios que podem trazer complicações para nós à medida que envelhecemos.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

A DPOC é uma das doenças respiratórias mais comuns entre os idosos e inclui condições como bronquite crônica e enfisema pulmonar. A principal causa da DPOC é o tabagismo com 85% dos casos, mas a exposição prolongada a poluentes e a genética, também podem contribuir.

Apesar de crônica e muitas vezes progressiva, seu avanço pode ser retardado consideravelmente cessando os hábitos de risco, sobretudo nas fases iniciais da doença.

Os sintomas típicos incluem tosse persistente, produção de muco e falta de ar.

Pneumonia

Outra preocupação comum é a pneumonia, uma infecção pulmonar que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Nos idosos, a pneumonia pode ser particularmente grave devido ao sistema imunológico enfraquecido.

A pneumonia pode se tornar crônica em certos casos, embora isso seja menos comum do que a pneumonia aguda.

Os sintomas incluem febre alta, tosse com catarro e dificuldade para respirar.

Asma

A asma é uma doença respiratória crônica que afeta pessoas de todas as idades, incluindo os idosos. Caracterizada por inflamação e estreitamento das vias aéreas, a asma caracteriza-se pelos sintomas recorrentes de chiado, falta de ar, aperto no peito e tosse.

Um grande desafio é a confusão no diagnóstico com outras condições como a DPOC e bronquite crônica.

Bronquite aguda ou crônica

A bronquite é uma inflamação dos brônquios, os principais canais de ar que conduzem o ar para dentro e fora dos pulmões. Existem dois tipos principais de bronquite:

Bronquite Aguda

Geralmente causada por infecções virais, a bronquite aguda é temporária e dura algumas semanas. É frequentemente associada a resfriados ou outras infecções respiratórias.

Bronquite Crônica

Uma forma de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a bronquite crônica é uma condição a longo prazo caracterizada por tosse produtiva persistente que dura pelo menos três meses por ano durante dois anos consecutivos. É mais comum em fumantes e ex-fumantes.

Os sintomas da bronquite em idosos podem ser bastante variados, mas geralmente incluem uma tosse persistente que pode ser seca ou produtiva, falta de ar, chiado no peito e fadiga.

Apnéia do sono

A apneia do sono é caracterizada por pausas na respiração durante o sono, que podem durar de alguns segundos a minutos. Essas pausas podem ocorrer várias vezes por hora e reduzem os níveis de oxigênio no sangue.

Muitas vezes encaradas como piada e motivo de riso, pela presença do ronco, a Apnéia tem consequências graves como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e aumento da chance de AVC.

Gripes e resfriados

Comuns e muitas vezes considerados inofensivos para a maioria das pessoas, mas podem representar sérios perigos para os idosos.

Devido ao sistema imunológico enfraquecido e outras condições de saúde crônicas, os idosos são mais suscetíveis a complicações graves dessas infecções respiratórias. Por isso, encarar gripes e resfriados com seriedade em idosos é de extrema importância.

Prevenindo as doenças respiratórias

Cuidar da saúde respiratória na terceira idade envolve práticas diárias simples, mas eficazes. Apesar de variadas, as doenças respiratórias conseguem ser prevenidas de maneira mais ou menos semelhante:

Manter-se ativo: Praticar atividades físicas regularmente para fortalecer o sistema respiratório.

Dieta saudável: Consumir alimentos ricos em nutrientes para fortalecer o sistema imunológico.

Vacinação: Manter as vacinas em dia para prevenir infecções respiratórias graves.

Ambiente saudável: Evitar ambientes com fumaça e poluição, manter a casa bem ventilada e livre de mofo.

Tabagismo: fumar cigarros, charutos e cachimbos deve ser completamente evitado. Não existem níveis de consumo seguros para eles.

Cuidar da saúde respiratória é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida na terceira idade. Ao conhecer as principais doenças respiratórias, seus sintomas e formas de prevenção, podemos tomar medidas proativas para proteger nossos pulmões.

Se você ou alguém que você conhece está apresentando sintomas de problemas respiratórios, não hesite em procurar um profissional de saúde para avaliação e tratamento adequados.

Atualizado em 28 de dezembro de 2023.

Cirurgias não exigem apenas perícia médica, mas também cuidados meticulosos no período pós-operatório, para que os resultados esperados sejam alcançados.

É aí que entra o trabalho de um cuidador profissional. Desempenhando um papel crucial na recuperação do paciente, realiza um papel multifacetado que vai além do bem-estar físico. O cuidador é um agente que atua ativamente na recuperação da saúde geral, passando pela reabilitação física e até mesmo pelo emocional.

Sempre que se fala em cuidadores, idosos vem à mente, mas no caso do pós-operatório, pessoas de todas as idades beneficiam-se da atuação de um cuidador profissional.

Vamos aos benefícios de um pós-operatório estruturado com o apoio de profissionais que têm um único objetivo: o seu bem-estar e recuperação completa!

Quais são as atividades de um cuidador no pós-operatório?

Após uma cirurgia é muito comum o paciente encontrar-se em uma situação mais vulnerável, física e emocionalmente. Nesse contexto, o cuidador profissional está apto a realizar uma vasta gama de atividades.

Vale lembrar que a presença de um cuidador enquanto o paciente está no quarto, ainda internado, é muito positiva, mas é em casa, ao ter alta, no dia a dia na recuperação ou da adaptação a uma nova realidade, é que os benefícios se tornam ainda mais evidentes.

Execução adequada das recomendações médicas

Cuidadores profissionais estão treinados para seguir as instruções médicas à risca, garantindo a administração correta de medicamentos e o cuidado apropriado com feridas ou curativos, bem como o controle da dor. Atividades físicas e complementares à fisioterapia são muito importantes.

Apoio emocional: mente sã, corpo são

O cuidador oferece suporte emocional durante o período de recuperação, auxiliando o paciente a lidar com o estresse e a ansiedade associados à cirurgia e à convalescença.

Assistência em atividades diárias

Ajuda nas atividades cotidianas, como banho, vestimenta e alimentação, permitindo que o paciente se concentre na recuperação sem se preocupar com tarefas diárias mais desafiadoras.

Prevenção de complicações

O cuidador pode monitorar de perto os sinais de complicações ou efeitos colaterais da cirurgia, agindo rapidamente em caso de qualquer problema.

Evitação de quedas e acidentes

Especialmente importante para pacientes mais idosos, o cuidador auxilia na locomoção e evita quedas, reduzindo o risco de lesões adicionais.

Facilitação da comunicação com profissionais de saúde

O cuidador pode atuar como intermediário entre o paciente e os profissionais de saúde, garantindo uma comunicação clara e eficaz sobre o estado do paciente e qualquer preocupação.

Promoção de um ambiente de recuperação tranquilo

Ao cuidar das tarefas práticas, o cuidador cria um ambiente mais calmo e focado na recuperação, permitindo que o paciente descanse e se recupere adequadamente.

Os cuidados extras com os idosos no pós-operatório

Com a chegada da idade, os cuidados no pós-operatório devem ser ainda mais intensos. Na verdade, a idade é um fator de risco em qualquer cirurgia. Isso se dá, muitas vezes, pelas comorbidades já existentes, mas também, pelo processo normal de envelhecimento, que inspira maiores cuidados.

Infecções podem ser mais comuns, e com a imunidade mais comprometida os idosos ficam mais vulneráveis à pneumonias e infecções do trato urinário.

Outro ponto de atenção importante é a perda de massa muscular, que é bem mais problemática entre os idosos, devido à recuperação mais lenta. Por isso, se a cirurgia e a recuperação permitir, atividades físicas extras, com permissão do fisioterapeuta, podem promover uma recuperação mais duradoura do quadro geral

Os cuidadores e a adaptação a uma nova realidade

Infelizmente, em alguns casos, cirurgias deixam sequelas permanentes. São o caso de operações oncológicas ou AVCs, por exemplo.

São, sem sombra de dúvidas, momentos críticos, que necessitam de cuidados extras. São situações que pedem um apoio emocional ainda mais intenso, ajudando o assistido a enfrentar as mudanças físicas e psicológicas.

Treinamento e adaptação são essenciais nesta fase. Muito comumente adaptações no espaço físico são necessárias, assim como o uso de cadeira de rodas, próteses e alimentação enteral.

A presença de um cuidador profissional treinado pode trazer muito conforto para o assistido e a família. Por isso, não hesite em conversar conosco, teremos todo o prazer do mundo em auxiliar toda a sua família em um momento complexo e delicado como esse.

Atualizado em 14 de novembro de 2023.

Novembro Azul é uma campanha mundial que promove conscientização sobre cuidados com a saúde masculina, com foco direto no diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Durante todo o mês de novembro, empresas, imprensa e entidades se unem em prol da saúde masculina, com divulgação de mensagens esclarecedoras sobre o tema e um alerta para a alta incidência desta silenciosa doença.

Estatísticas

Na maioria das vezes, o tumor maligno se desenvolve em indivíduos acima dos 50 anos, sendo que mais da metade dos casos diagnosticados ocorre na faixa etária de 65 anos ou mais.

O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.

Segundo o INCA, Instituto Nacional de Câncer, no Brasil estimam-se 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025.

O câncer de próstata

A próstata é uma glândula integrante do sistema genital masculino situado na região pélvica, na frente do reto e logo abaixo da bexiga, que envolve a parte superior da uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides.

Uma próstata adulta saudável pesa cerca de 20 a 25 gramas e tem aproximadamente 4cm de largura, 3cm de altura e 2cm de espessura. Mas com o avançar da idade, principalmente sobre a influência do hormônio masculino, ela tende a crescer.

Esta glândula dificilmente seria notada se não fosse frequentemente acometida por tumores.

O maior perigo está na forma silenciosa que eles progridem. O desenvolvimento tende a ser lento, ao longo de anos ou até décadas, de modo que boa parte dos pacientes convive com a doença por muito tempo até notar os primeiros sintomas.

Entretanto, uma parcela dos pacientes apresenta doença agressiva com rápida progressão (metástase) e surgimento relativamente precoce. Não é possível predizer quais pacientes apresentarão doença grave através dos métodos e pesquisas disponíveis atualmente.

As células são as menores partes do corpo humano. Durante toda a vida, as células se multiplicam, substituindo as mais antigas por novas. Mas, em alguns casos, pode acontecer um crescimento descontrolado de células, formando tumores que podem ser benignos ou malignos. E a próstata é frequentemente acometida por este acontecimento.

A doença é confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal.

Exame de toque retal: o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.

Exame de PSA: é um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.

Tais exames podem ser realizados anualmente pelo médico urologista na população com maior risco de desenvolver a doença: homens a partir dos 45 a 50 anos. Diante de uma eventual alteração em um ou ambos os exames, o paciente é submetido à biopsia de próstata por agulha. O médico patologista é o responsável pela confirmação do diagnóstico de câncer através de avaliação microscópica.

Sinais e sintomas

É comum o câncer de próstata não apresentar nenhum sintoma ou sinal por longos anos. Porém, ao apresentar, os mais comuns são:

  • Dificuldade de urinar;
  • Sangue na urina;
  • Diminuição do jato de urina;
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

Tratamento

O tratamento é feito por meio de uma ou de várias técnicas de tratamento, que podem ser combinadas ou não. A principal delas é a cirurgia, que pode ser aplicada junto com radioterapia e tratamento hormonal, conforme cada caso.

Quando localizado apenas na próstata, o câncer de próstata pode ser tratado com cirurgia oncológica, radioterapia e até mesmo observação vigilante, em alguns casos especiais. No caso de metástase, ou seja, se o câncer da próstata tiver se espalhado para outros órgãos, a radioterapia é utilizada junto com tratamento hormonal, além de tratamentos paliativos.

A escolha do melhor tratamento é feita individualmente, por médico especializado, caso a caso, após definir quais os riscos, benefícios e melhores resultados para cada paciente, conforme estágio da doença e condições clínicas do paciente. Todas as modalidades de tratamento são oferecidas, de forma integral e gratuita, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).

A cura

Segundo especialistas, o importante é o diagnóstico precoce da doença, pois quando descoberta na fase inicial, a chance de cura é superior a 90%.

Fatores de risco

Existem alguns fatores que podem aumentar as chances de um homem desenvolver câncer de próstata. São eles:

  • Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos;
  • Histórico de câncer na família: homens cujo pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco;
  • Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.

Como prevenir o câncer de próstata?

Por não estar relacionado a um fator de risco modificável, não há medidas preventivas específicas para o câncer de próstata.

Porém, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis.

Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar. Entre os fatores que mais ajudam a prevenir o câncer de próstata estão:

  • Ter uma alimentação saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Praticar atividade física;
  • Não fumar;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Outras enfermidades da próstata

Além do câncer, a próstata também pode ser acometida por doenças benignas com sintomas muito parecidos.

Hiperplasia benigna da próstata é o aumento benigno da próstata. Afeta mais da metade dos homens com idade superior a 50 anos e ocorre naturalmente com o avançar da idade.

Prostatite é uma inflamação na próstata, geralmente causada por bactérias.

Resistência masculina

O maior desafio para o diagnóstico precoce do câncer de próstata é a própria resistência por parte dos pacientes. Estudos apontam que mais de 50% dos homens na faixa dos 60 anos nunca se consultaram com um urologista. E muitos, quando o procuram, é por já estarem com os sintomas avançados.

Os motivos para este comportamento em massa podem ser vários, como desleixo com a própria saúde, procrastinação, ou simples desconhecimento. Porém, temos que ir direto ao ponto. O mais comum é que o paciente esteja desconfortável em realizar o exame de toque, parte essencial da consulta, mas que inevitavelmente causa um sentimento de invasão e constrangimento por parte do paciente.

Numa comparação ao universo feminino, seria o equivalente ao Papanicolau, um exame importante à saúde, mas que deixam as pacientes em situação desconfortável, com uma sensação de vulnerabilidade e alta exposição.

Nestes paradigmas há ainda uma questão cultural, já que crescemos ouvindo piadas e comentários acerca do exame de toque, sempre de forma pejorativa, vexatória. Situações que ajudam a criar ainda mais barreiras.

Outro ponto a ser considerado é que o tratamento do câncer de próstata causa uma temporária perda da função sexual. Mesmo sendo uma condição reversível, muitos homens preferem “ignorar” o problema para não passar por esta situação.

Por estes e tantos outros motivos que a MÃO DO AMOR apoia o NOVEMBRO AZUL. Esta campanha não é apenas um alerta para o diagnóstico precoce, mas também uma oportunidade para desmistificar crenças com relação a este tema tão importante para a nossa sociedade.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

No delicado cenário hospitalar, principalmente durante longas internações, os cuidadores profissionais se apresentam como grandes facilitadores durante os momentos mais difíceis.

O papel do cuidador profissional no acompanhamento hospitalar

A presença de um cuidador profissional não é apenas importante na entrega de cuidados físicos. Ela também se estende às esferas emocionais e organizacionais, moldando positivamente a experiência dos pacientes e da família, colaborando para uma melhora mais rápida do quadro do internado.

Vamos explorar a importância desses profissionais no acompanhamento hospitalar!

Assistência personalizada e adaptável

Cada paciente é único, com necessidades específicas que vão além do diagnóstico médico. Os cuidadores profissionais oferecem uma assistência personalizada, adaptando-se em tempo real às condições e requisitos individuais, proporcionando um ambiente de cura mais centrado no paciente e não somente na enfermidade.

Monitoramento contínuo e acionamento precoce

Em um hospital, onde cada momento pode contar, os cuidadores desempenham um papel crucial no monitoramento constante dos sinais vitais e no reconhecimento precoce de quaisquer alterações no estado de saúde. Essa vigilância permite intervenções mais rápidas da equipe médica, reduzindo o risco de complicações.

Suporte emocional e conforto

Além dos aspectos físicos da recuperação, a presença de um cuidador profissional oferece um suporte emocional muito importante. Em um ambiente muitas vezes assustador e desconhecido, a empatia e a compaixão dos cuidadores contribuem significativamente para o conforto psicológico dos pacientes.

Comunicação facilitada e empoderamento

A comunicação eficaz é muito importante em qualquer internação. Cuidadores atuam como um elo entre pacientes, familiares e equipe médica, assegurando que informações críticas sejam transmitidas de maneira clara e compreensível, promovendo uma visão abrangente do plano de tratamento.

Prevenção de complicações e promoção da recuperação

Seguir as orientações médicas à risca é vital. Os cuidadores desempenham um papel fundamental nesse aspecto, garantindo que os pacientes se mantenham firmes aos planos de tratamento e práticas de autocuidado. Isso não apenas previne complicações, mas também impulsiona a recuperação eficaz.

Continuidade dos cuidados após a alta

A transição do hospital para o ambiente doméstico é um momento crítico. Cuidadores desempenham um papel vital na facilitação dessa transição, garantindo a continuidade dos cuidados e minimizando os riscos.

O acompanhamento hospitalar dos idosos

Além de todos os pontos ressaltados acima, o acompanhamento hospitalar de idosos se mostra ainda mais necessário. Com a chegada da idade a hospitalização torna-se uma realidade mais frequente.

Os cuidados extras durante a internação de idosos desempenham um papel crucial para garantir a tranquilidade de toda a família e uma recuperação mais completa e duradoura. O estímulo à mobilidade, por exemplo, é fundamental em pacientes idosos. Assim como cuidados extras com a nutrição, higiene pessoal, controle da dor e até mesmo atividades recreativas para manter o bom humor e positividade.

Em conclusão, os cuidadores profissionais não são apenas assistentes, são aliados indispensáveis no caminho da recuperação. Sua presença, habilidades e compaixão vão além da mera prestação de serviços, moldando uma experiência hospitalar que é, acima de tudo, humana.

A Mão do Amor presta o serviço de acompanhamento hospitalar com muito profissionalismo e cuidado. Estamos aptos a começar o atendimento em pouquíssimo tempo. Entre em contato conosco e fique sabendo de todos os detalhes.

Conduzir uma pessoa na cadeira de rodas exige atenção e alguns cuidados especiais, tanto que até existem cursos específicos para ensinar corretamente esta função.

Muitos idosos precisam do auxílio da cadeira de rodas, e na maioria dos casos, não conseguem se locomover sozinhos. Isso significa que existe um condutor para executar esta importante atividade.

Caso você seja um condutor, a Mão do Amor preparou algumas recomendações importantes para facilitar a sua atividade, que ajudam a executar movimentos regulares com segurança.

E, mesmo que atualmente você não seja um condutor, é sempre bom conhecer estas técnicas para estar pronto a qualquer eventual situação, como ajudar alguém nas ruas, no comércio ou no transporte público.

Como movimentar corretamente uma cadeira de rodas

1. Iniciando o movimento

A primeira atitude é verificar se os pés da pessoa estão bem firmes no apoio da cadeira de rodas. Os pés não podem ficar soltos.

Em seguida, avisar a pessoa que você irá movimentar a cadeira. Muitos cadeirantes possuem problemas de equilíbrio, portanto, sempre peça permissão antes de iniciar qualquer movimento.

Faça tudo com calma, sem movimentos bruscos.

2. Descer e subir degraus

Para descer, puxe a cadeira por trás, como se ela tivesse dando ré. Para subir, pise na parte inferior para empiná-la e vá de frente. Subir degraus “de ré” gera desconforto ao cadeirante, já que a tendência é que o pescoço sofra trancos e o corpo fique inclinado para frente.

O mais seguro é poder contar com a ajuda de mais uma pessoa. Caso não esteja seguro, não faça sozinho e não tenha receio em pedir auxílio. E só use as escadas na ausência de elevadores ou plataformas.

3. Descer e subir rampas

Para descer uma rampa o recomendável é posicionar a cadeira de rodas de ré para evitar que o idoso se desequilibre e caia para a frente. Quando for subir, posicione a cadeira de frente para a rampa, pelo mesmo motivo. Sempre bem devagar.

4. Atenção ao caminho a ser percorrido

Ao conduzir um cadeirante, atenção no caminho! Procure identificar com antecedência os desníveis, degraus, rampas, buracos e se o piso é escorregadio. Vá sempre devagar e evite trancos que geram desconforto.

5. Parando a cadeira

Ao parar, posicione a cadeira de forma que a pessoa fique de frente para você, para que ela participe da conversa e não fique de costas.

Se precisar se distanciar da cadeira, não se esqueça de acionar os freios para travar as rodas e manter a cadeira fixa no mesmo local, sem risco de movimentação involuntária.

NOTA MÃO DO AMOR: Nunca corra com uma pessoa na cadeira de rodas. Esta é uma atitude que funciona apenas nos filmes. Na vida real é extremamente imprudente e perigoso.

Uso de calçados adequados

Tanto o condutor, como o cadeirante, devem usar sapatos adequados durante a locomoção.

Chinelos podem ser perigosos para ambos, já que não se firmam e ficam soltos. Podem escorregar dos pés do paciente e cair, causando acidentes como enroscar na cadeira ou fazer o condutor tropeçar. Já para o condutor, falta firmeza no caminhar e podem escorregar.

Os condutores devem usar sapatos fechados, que não escapem dos pés, com solados antiderrapantes, ideais para todas as situações.

Conversando com uma pessoa na cadeira de rodas

Quando conversar com a pessoa que está na cadeira de rodas, abaixe-se e se posicione na altura dela. Não mantenha o diálogo de cima para baixo. Essa atitude demonstra cuidado e respeito.

Ter conhecimento dessas técnicas é um exercício de cidadania e um gesto de amor e solidariedade ao próximo.

Atualizado em 28 de julho de 2022.

Uma pessoa acamada, seja por motivo de cirurgia ou por condições físicas, precisa receber cuidados específicos para evitar agravamento da situação e melhorar sua qualidade de vida.

Estar acamado é uma situação muito delicada para um idoso, que sente-se triste, entediado, incapaz e, geralmente, com muitas dores. Esta condição reflete no psicológico de toda a família, e neste momento é importante que o cuidador esteja apto a assumir esta função, seja ele um familiar ou um profissional.

Isso porque, além da questão psicológica, o cuidador deve saber movimentar o paciente adequadamente, reduzindo qualquer tipo de impacto e riscos de lesões.

Conheça algumas dicas que são necessárias para criar o melhor ambiente para o paciente, a família e o cuidador.

Conforto

Para começar, é importante trazer o maior bem estar possível ao paciente, deixando-o confortável em sua cama e tomando cuidados para reduzir as dores e o aparecimento de feridas, chamadas de escaras ou úlceras por pressão.

Veja algumas atitudes necessárias:

  • Sempre que possível, uma cama confortável, com altura adequada para paciente e cuidador. De preferência, um modelo hospitalar;
  • Também é recomendado o uso de colchão “casca de ovo” ou modelos pneumáticos;
  • De tempos em tempos é necessário movimentar a pessoa na cama, para evitar aparecimentos de escaras na pele;
  • Sempre que possível, alimentá-la sentada e tentar levá-la para outros cômodos da casa, como a sala;
  • Faça exercícios com as pernas, braços e mãos do paciente pelo menos 2 vezes por dia para manter a força e a amplitude das articulações, e ainda, melhorar a circulação sanguínea;
  • Mantenha o ambiente sempre limpo, arejado e o mais alegre possível, com objetos que o idoso gosta próximos a ele;
  • Trocar os lençóis diariamente ou sempre que estiverem sujos ou molhados;
  • Esticar bem os lençóis e ter outros cuidados que impeçam o surgimento de feridas na pele;
  • É indicado colocar um travesseiro ou um acolchoado entre as pernas, e almofadas e protetores nos calcanhares e na região dos joelhos;
  • Preste atenção se as orelhas não estão dobradas quando estão deitados de lado;
  • Não deixá-los sozinhos por longos períodos;
  • Proporcionar entretenimento e atividades suficientes com algum propósito.

Higiene pessoal

Os idosos acamados são frequentemente incapazes de se levantar para tarefas simples, como cuidados dentários ou tomar banho. Portanto, o cuidador zela pela manutenção de uma higiene básica adequada.

O acúmulo de suor, excrementos e sujeira levam ao desenvolvimento de fungos e bactérias, que pioram o estado de saúde físico e mental do paciente.

Os cuidados de higiene só devem ser feitos na cama quando o paciente não tiver força suficiente para se locomover até o banheiro, nem mesmo com cadeira de rodas.

  • Banhos dados na cama devem ser feitos com água, sabonetes neutros e pano ou bucha macia. Certifique-se de retirar todo o excesso de espuma e de secar o paciente adequadamente, principalmente nas dobras de pele. Banho diário é o ideal, mas dependendo da condição do paciente pode ocorrer a cada 2 dias.
  • Trocar a roupa do paciente todos os dias ou sempre que estiver suja.
  • Escovar os dentes e próteses dentárias pelo menos 3 vezes por dia, especialmente após as refeições.
  • Manter as unhas dos pés e mãos aparados.
  • Manter a pele bem hidratada, passando um creme hidratante depois do banho.

As fezes e a urina também merecem atenção. Estes fatores estão diretamente ligados ao bem estar dos idosos, que além da questão de higiene, sentem-se extremamente constrangidos.

É necessário realizar a higiene assim que o paciente fizer suas necessidades, evitando o contato com a pele, além do odor e desconforto.

Ao fazer a higiene da pessoa acamada deve-se estar atento se existem feridas na pele, informando o enfermeiro ou o médico que acompanha o paciente.

Como lidar com a urina

A pessoa idosa urina, normalmente, entre 4 a 8 vezes por dia, sendo o ideal a locomoção até o banheiro. Caso não seja possível, deve fazer na comadre ou num urinol.

Já quando a pessoa não está consciente ou apresenta incontinência urinária, é recomendado utilizar uma fralda que deve ser trocada sempre que estiver molhada ou suja.

Em caso de retenção urinária o médico pode aconselhar o uso de uma sonda vesical, que deve ser mantida em casa e requer cuidados especiais.

Como lidar com as fezes

As fezes de uma pessoa acamada são, em geral, menos frequentes e mais ressecadas. Assim, se a pessoa não evacuar por mais de 3 dias, pode ser sinal de prisão de ventre, sendo necessário fazer massagens na barriga e oferecer mais água ou dar laxante sob orientação médica.

É necessário realizar a higiene assim que o paciente defecar, evitando o contato com a pele, além do odor e desconforto.

Ao fazer a higiene da pessoa acamada deve-se estar atento se existem feridas na pele, informando o enfermeiro ou o médico que acompanha o paciente.

Itens recomendados para os cuidados de uma pessoa acamada

Os cuidados com uma pessoa acamada podem ser mais eficientes com o auxílio destes equipamentos que facilitam a vida do paciente e do cuidador.

Cama hospitalar

A cama hospitalar mantém o paciente numa posição que favorece tanto a circulação quanto a respiração, além de facilitar o trabalho da equipe envolvida especialmente na hora de retirar e colocar o paciente no leito. A elevação da cabeceira também permite uma posição sentada para o momento da alimentação, entre outros.

Colchão pneumático ou colchão casca de ovo

O colchão pneumático é composto por diversas “células de ar” que inflam e murcham intercaladas entre si, proporcionando o alívio da pressão do corpo ao mudar o ponto de contato. Dessa forma, reduz o atrito entre o colchão e a pele de um mesmo local do corpo, diminuindo as possibilidades do surgimento das escaras. Já o colchão casca de ovo é um equipamento mais robusto e barato, mas com a mesma finalidade do pneumático, apesar de ser menos efetivo.

Artigos anti escaras

Os artigos anti escaras são indicados para pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição, como pacientes acamados, paraplégicos e tetraplégicos. Protegem a pele contra o aparecimento ou agravamento das escaras, ao retirarem ou diminuírem o atrito nas partes problemáticas.

Cinto de transferência

Alocado na cintura do paciente nos momentos de transferência para a cadeira de rodas ou de banho, o cinto protege a coluna e os membros tanto do cuidador, como do paciente. Ele estabiliza a pegada trazendo conforto e segurança sempre que for preciso tirar e retornar o paciente do leito.

Disco de rotação para transferência

Este equipamento permite que o paciente tenha o movimento de girar, facilitando o momento de fazer a transferência. Possibilita uma rotação direta do paciente ao ficar em pé sobre ele, ao invés de girar com passinhos. Exige muita atenção e só deve ser usado com a ajuda de um cuidador, e nunca de forma independente.

Nota Mão do Amor

Cuidar de uma pessoa acamada exige uma grande entrega física e emocional, podendo sobrecarregar quem está cuidando do paciente. Afinal, ele será o maior pilar de apoio do paciente e dele próprio.

O cuidador não deve tentar sustentar mais peso do que é capaz de suportar e precisa monitorar a sua própria postura em momentos específicos, como na hora de alimentar o paciente, dar banho e ajudar na locomoção.

A saúde mental do cuidador também deve ser preservada. É muito importante que esta pessoa também tenha a possibilidade de fazer suas atividades pessoais, como ter tempo para cuidar de si, ter seus programas de lazer e uma vida social própria.

Estresse do cuidador – saiba identificar e como evitar!

É preciso estar bem para poder cuidar bem.

Atualizado em 28 de julho de 2022.

Interação medicamentosa é um evento clínico que caracteriza-se pela interferência de um medicamento, alimento ou droga na absorção, ação ou eliminação de outro medicamento. Ou seja, a depender do medicamento, caso seja ingerido junto com um ou mais desses itens, é possível que a sua reação não obtenha os resultados esperados.

Os efeitos adversos são indesejáveis, desconfortáveis e perigosos, já que podem causar um quadro de internação e até mesmo óbito. Os sintomas mais comuns são reações alérgicas, sedação excessiva, confusão, alucinação, queda e sangramento.

Os tipos de interações medicamentosas

Medicamento-Medicamento

Problemas relacionados aos fármacos são comuns e incluem ineficácia, efeitos adversos, superdosagem e subdosagem, quando interagem entre si.

A maioria dos eventos mais graves envolvem 4 fármacos ou classes destes fármacos: varfarina, insulina, antiplaquetários orais e hipoglicemiantes orais. A incidência também é comum em medicamentos de uso psiquiátrico, como antipsicóticos, antidepressivos e sedativos hipnóticos.

Medicamento-Alimento

Até mesmo os alimentos podem interferir na ação de um medicamento. Isso porque os alimentos afetam diretamente no funcionamento do sistema digestório, que levam à alterações na secreção biliar e enzimática. Também interferem no tempo de absorção do medicamento, no esvaziamento gástrico, no ciclo intestinal e no fluxo sanguíneo, levando à falha no tratamento ou a um elevado risco de efeitos colaterais.

Como exemplos, leite e seus derivados, alguns tipos de chás e ervas, sal, cafeína, frutas cítricas, em especial, a toranja, que inibe o metabolismo do CYP3A, uma importante enzima presente no intestino e fígado.

Medicamento-Drogas

Drogas ilícitas, cigarros e bebidas alcoólicas são substâncias que, sozinhas, já trazem malefícios enormes aos sistemas orgânicos. Ao serem associadas com outros medicamentos, os riscos ficam ainda mais potencializados.

Interação medicamentosa em idosos

Os efeitos adversos da interação medicamentosa podem ocorrer em qualquer paciente, mas certas características dos idosos os tornam mais suscetíveis, como o uso regular de muitos fármacos, além da saúde mais frágil e a maior dificuldade em manter a homeostase.

As razões também envolvem a comunicação inadequada do paciente com os profissionais da área de saúde, particularmente nas transições de cuidados à saúde.

Um determinado fármaco administrado para tratar certa doença pode exacerbar outra doença, independentemente da idade do paciente, mas tais interações devem ser especialmente consideradas nos idosos. A distinção, muitas vezes sutil, entre os efeitos adversos dos fármacos e os da doença é difícil de ser identificada e pode levar a uma “cascata de prescrições”.

A cascata de prescrição ocorre quando o efeito adverso de determinado fármaco é interpretado de maneira equivocada como um sintoma ou sinal de um novo distúrbio, e se prescreve um novo fármaco para seu tratamento. O novo (e desnecessário) fármaco pode causar efeitos adversos adicionais, que podem ainda ser novamente interpretados de maneira equivocada como outro distúrbio, sendo tratado desnecessariamente, e assim sucessivamente.

Vários medicamentos têm efeitos adversos que lembram os sintomas de doenças comuns em idosos ou alterações causadas pelo envelhecimento.

Também é comum que idosos façam uso de ervas medicinais, suplementos dietéticos, drogas, mas não relatam o fato aos seus provedores de cuidados de saúde.

As drogas lícitas e ilícitas e algumas ervas medicinais podem interagir com os fármacos prescritos e provocar efeitos adversos. Portanto, os médicos devem questionar os pacientes especificamente sobre os suplementos alimentares, inclusive as ervas medicinais e suplementos vitamínicos.

Monitoramento inadequado

A maioria dos casos de interação medicamentosa ocorrem devido à falta de monitoramento do uso dos fármacos. Muitas vezes, o paciente é assistido por especialidades médicas diferentes, que podem prescrever suas receitas sem ter conhecimento das medicações que o paciente já faz uso.

Alguns cuidados podem evitar este tipo de ocorrência:

  • Documentar a receita médica para cada fármaco receitado;
  • Manter uma lista atualizada de fármacos usados para cada paciente;
  • Monitorar o resultado dos objetivos terapêuticos e outras respostas aos novos fármacos;
  • Monitorar as necessidades de exames laboratoriais para a eficácia ou efeitos adversos;
  • Revisar periodicamente as necessidades de uso contínuo.

Tais medidas são especialmente importantes para os pacientes idosos. A falta de monitoramento eficaz, especialmente após a prescrição de novos fármacos aumenta o risco de efeitos adversos e a ineficácia do fármaco.

Se possível, centralize as informações em um médico de confiança que possa compartilhar as informações e fazer a ponte com os outros profissionais envolvidos.

O Brasil é conhecidamente um dos países mais adeptos da automedicação no mundo

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses.

O ato de se automedicar pode provocar consequências graves, como causar interações medicamentosas, reações alérgicas, dependência e até mesmo o óbito. Muitas vezes, a automedicação camufla o estado do paciente e cria uma falsa ideia de alívio do sintoma, o que dificulta o diagnóstico correto de alguma outra patologia.

No caso dos idosos, a atenção deve ser redobrada, já que suas funções vitais costumam ser mais frágeis com relação a uma pessoa jovem. Entre os principais riscos da automedicação em idosos, estão:

  • Diminuição da função do fígado e dos rins, que são órgãos fundamentais no metabolismo e na eliminação das substâncias;
  • Interferência no tratamento de doenças crônicas, anulando ou até aumentando o efeito dos medicamentos utilizados;
  • Aumento de problemas mais sérios e recorrentes, como arritmia cardíaca, provocando as famosas quedas;
  • Redução do fluxo de sangue e aumento da pressão;
  • Redução da absorção de substâncias como cálcio e ferro essenciais nesta fase;
  • Dependência química do fármaco.

Também é importante ficar atento se o idoso está se automedicando de forma consciente ou não. Muitas vezes, eles podem confundir a dosagem e até mesmo a finalidade de cada fármaco. Caso esta situação seja confirmada, é importante ter uma pessoa responsável para administrar a rotina medicamentosa.

Dicas para evitar a interação medicamentosa

O uso de medicamentos associados merece atenção. Fique atento a estas dicas:

  • Um fármaco é considerado inadequado quando o potencial de dano é maior que o de benefício;
  • Muitos fármacos são mantidos erroneamente em uso contínuo, mesmo depois da resolução da condição aguda. Após o período de tratamento, suspenda o uso;
  • Algumas classes de fármacos são de especial preocupação em idosos. Alguns são tão problemáticos que devem ser evitados em qualquer circunstância;
  • O caso realmente exige tratamento medicamentoso? Alguns fármacos frequentemente prescritos para sintomas leves (como analgésicos, hipnóticos ou laxantes) podem ser resolvidos com tratamentos não farmacológicos, como alimentos e tratamentos terapêuticos;
  • Diga não à automedicação. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer consequências como intoxicação, reações alérgicas, dependência e até óbito.

Soluções

A solução para o uso inadequado de medicamentos requer mais do que só fazer uso de poucos remédios e ter atenção às categorias de fármacos preocupantes.

É preciso avaliar regularmente o tratamento farmacológico como um todo para determinar a necessidade de se continuar um determinado fármaco, bem como o potencial benéfico em relação aos danos.

A eficácia também é comprometida pela adesão do paciente idoso ao tratamento. Muitos não fazem uso dos fármacos indicados, seja por negligência ou inacessibilidade aos medicamentos, podendo interferir na ação do medicamento que está em uso regular.

Eles também podem se confundir com as dosagens, frequências, ou não saber diferenciar os medicamentos que tenham em posse.

É sempre importante manter uma comunicação honesta com toda a equipe médica e multidisciplinar, informando sua rotina alimentar, se faz uso de alguma droga, incluindo o consumo, a quantidade e a frequência do uso de remédios.E, no caso de idosos, é sempre importante o acompanhamento de um cuidador, seja familiar ou profissional, para ministrar adequadamente o uso dos medicamentos.