Atualizado em 6 de novembro de 2023.

Dezembro é o mês da conscientização e luta contra a AIDS, doença sexualmente transmissível que vem preocupando as autoridades quando o assunto é o contágio entre os idosos.

Nos últimos 10 anos a incidência da doença mais que dobrou entre as pessoas com mais de 60 anos. Isso se deve a vários fatores e abaixo listamos os principais.

  • Sexo na terceira idade ainda é tabu. A sexualidade dos idosos é vista com certo preconceito e o tema não é abordado da maneira ideal. Estereótipos e uma visão irreal, fazem com que a percepção de que os idosos não são sexualmente ativos, agravem a proliferação da AIDS nesse grupo.
  • O aumento da expectativa de vida e consequentemente da atividade sexual, faz com que a AIDS avance nessa faixa etária.
  • Outro ponto é a ausência de campanhas de grande escala por parte do governo para educar a população idosa, fruto do tabu citado acima. Vale lembrar que a educação sexual não era algo comum nas gerações passadas.
  • A impossibilidade de engravidar e os hábitos sexuais das pessoas com mais de 60 anos, faz com que a faixa etária use muito pouco o preservativo

O HIV, apesar de controlável, é especialmente danoso entre os idosos. A doença afeta a imunidade, que abre caminho para doenças oportunistas, que podem ser difíceis de controlar. Outro ponto é presença de doenças crônicas entre os idosos, que podem dificultar muito o tratamento da AIDS. Diante do cenário é importante que a sexualidade e a AIDS seja discutida sem medo em nossa sociedade. Os tempos estão mudando e devemos mudar também.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

Janeiro é um mês dedicado à saúde mental e foi escolhido justamente por ser um momento onde as pessoas refletem sobre como foi o ano que terminou e como será o ano que se inicia. Muitos planos são feitos, mas a verdade é que deixamos de lado um importante aspecto: como anda a nossa saúde mental?

Um breve recorte da população idosa no Brasil

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em 22/07/2022, pessoas com mais de 60 anos representam 14,7% de toda a população residente em nosso país. Em 2012 o grupo etário era de 22,3 milhões, em 2021, já somava 31,2 milhões de brasileiros. Um aumento de quase 40%.

O fato desperta cada vez mais a atenção das entidades governamentais, com políticas públicas que começam a ser pensadas de olho no futuro. Em 2030 teremos a 5ª maior população idosa do planeta. Um aumento muito significativo, que nos faz pensar além dos números.

Qual a qualidade deste envelhecimento? Como está a saúde mental dos idosos hoje? E o que podemos fazer agora para garantir uma qualidade de vida superior ao envelhecermos?

Os transtornos psiquiátricos que mais afetam os idosos

Com a mudança do perfil demográfico transicionando para uma população mais idosa, é de se esperar que as doenças crônicas, assim como o declínio sensorial físico e mental também aumentem. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que cerca de 20% das pessoas com mais de 60 anos apresentam algum transtorno mental ou emocional.

Entre os idosos, os maiores problemas de saúde mental podem ser agrupados em: demências, esquizofrenia, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade, bipolaridade e depressão.

Não é a ideia inicial do post entrar em detalhes sobre cada um dos problemas. A ideia é entendermos que quase metade das demências e quase todos os transtornos psiquiátricos, como a depressão e a ansiedade, têm causas modificáveis. Ou seja, podem ser prevenidos.

As exceções ficam por conta da esquizofrenia e da doença de Alzheimer. Com vários fatores que causam alterações nos neurotransmissores e nos neurônios cerebrais, as patologias desafiam os limites do conhecimento médico. Apesar de fatores ambientais fazerem parte das condições e por consequência, o fator saúde mental, é incerto o peso em face da predisposição genética.

A demência, os transtornos mentais entre os idosos e o que podemos mudar

Os dados apontam que, no Brasil, 48% dos casos de demência podem ser atribuídos a 12 fatores de risco que são modificáveis. Esses fatores estão sob o controle direto ou indireto e se evitados, diminuirão muito as chances de desenvolvermos algum tipo de demência.

Os 12 fatores de risco modificáveis

Vale lembrar que alguns dos fatores fogem da capacidade individual, sejam eles devido às diferenças sociais, políticas públicas ou à mistura deles. Mas mesmo assim, os indivíduos têm um grande impacto e potencial para reduzir os riscos de demência.

Veja a lista dos 12 fatores modificáveis, de acordo com a Lancet Commission on dementia, prevention, intervention and care. A The Lancet é a revista médica mais influente do mundo, seus artigos são revisados por pares e comissões formadas por médicos de todo o mundo.

  1. Mantenha a sua pressão sistólica abaixo de 130 mm Hg a partir dos 40 anos de idade.
  2. Use e encoraje o uso de aparelhos auditivos já nos primeiros indícios de perda auditiva. Previna danos aos ouvidos oriundos de barulhos muito altos.
  3. Reduza a exposição a poluição ambiental e ao fumo passivo.
  4. Previna traumas na cabeça.
  5. Limite a ingestão de álcool. O abuso e consumo maior que 21 unidades de álcool por semana, aumentam o risco de demência.
  6. Não fume e apoie ações anti fumo. Parar de fumar diminui a chance de demência, mesmo se o vício for largado já em uma fase mais madura da vida.
  7. Alcance altos níveis de educação e conhecimento a partir da infância. Atividade mental retarda o aparecimento da demência.
  8. Evite a obesidade, sobretudo após os 40 anos.
  9. Evite diabetes.
  10. Evite ou trate a depressão.
  11. Mantenha contato e atividade social frequentes.
  12. Faça exercícios físicos regularmente.

Ainda de acordo com a publicação, nunca é tarde para mudar de hábitos, a redução na probabilidade de desenvolver demência diminui, mas as atitudes devem ser consideradas durante toda a vida, para as chances realmente serem diminuídas.

E como ficam a depressão e os outros transtornos que afetam a saúde mental?

A depressão é o transtorno mais frequente na terceira idade, ocupando o 1º lugar entre todas as faixas etárias. Se os 12 fatores de risco diminuem ou retardam as demências, o efeito deles sobre os outros transtornos mentais é ainda mais poderoso.

Extrapolando as demências, nos deparamos com o conceito de envelhecimento ativo, onde muitos outros fatores, mais focados no emocional e no social, entram em ação. Iremos fazer um post focado nesse assunto, mas o foco aqui é percebermos que a saúde mental é fruto, em boa parte, das atitudes que tomamos durante toda a vida.

A saúde mental é uma construção que começa muito antes da terceira idade

É muito importante dizer que não temos todos os fatores que determinam a saúde mental em nossas mãos.

É claro que o envelhecimento natural do organismo tem um papel importante na saúde mental de todos nós. Mas é fundamental entendermos o funcionamento da roda da vida,  percebendo que as ações que tomamos ou não hoje, terão impactos diretos em nossa saúde futura, seja ela física ou mental.

Devemos fugir dos estereótipos e preconceitos que giram em torno do envelhecimento do corpo e principalmente da mente. Envelhecimento este que é plural e que realmente não segue um padrão pré definido ou estático, atuando de formas distintas em cada organismo.

Este despertar de consciência está ao nosso alcance e pode fazer toda a diferença.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

Nunca é tarde para começar, já diz o ditado. Com os antigos estereótipos e preconceitos sobre o envelhecimento caindo, cada vez mais vemos idosos se reinventando, saindo da zona de conforto e provando para o mundo que a idade é apenas um número. Juntamos algumas histórias inspiradoras de pessoas que tiveram a coragem de dar o primeiro passo e alteraram de forma positiva as suas vidas e as das pessoas que as cercam!

Nair Donadelli e Nelson Miolaro do canal @vovostiktokers

Tudo começou como uma brincadeira entre avós e netos durante a pandemia. Com o primeiro vídeo sendo publicado em junho de 2020, no aniversário de 90 anos do Vô Nelson, eles não poderiam imaginar o sucesso que fariam. Hoje o canal conta com mais de 11 milhões de seguidores no TikTok e mais de 3 milhões no Instagram.

As palavras de Dona Nair dizem tudo:

“Eu não sabia que ia fazer sucesso assim depois de velha. Mas a sensação é muito boa. Todo mundo devia ter um pouco mais de amor, de carinho”.

Maria Pereira da Silva que se formou no ensino médio aos 91 anos.

Moradora do Distrito Federal foi obrigada a abandonar os estudos ainda bem jovem para trabalhar e ajudar a família. Uma história triste, como tantas outras em nosso país, mas que teve um final feliz. Dona Maria se matriculou no ensino médio aos 89 anos e se formou 2 anos depois.

Empenhada, faltou em apenas dois dias durante todo o curso e foi motivo de muito orgulho para os 11 filhos, 28 netos, 48 bisnetos e 3 tataranetos.

Dona Maria disse emocionada:

“Nunca é tarde para realizar seu sonho.”

Greta Pontarelli de 72 anos é 11 vezes campeã mundial de pole dance.

Ela começou a treinar aos 59 anos após ser diagnosticada com osteoporose. A indicação médica, como sempre, foi fazer atividade física que envolvesse levantamento de peso. A norte-americana levou a sério e começou a treinar algumas horas por semana. Se apaixonou pela prática e vencendo tabus e preconceitos, tornou-se 11 vezes campeã da categoria.

Greta, ensina:

“Muitos pensam que mesmo com 40 ou 45 anos, já é tarde demais para começar algo novo, para encontrar um novo sonho. E eu estou feliz por poder mostrar que nunca é tarde demais para realizar seu sonho e ser feliz.”

Mary Lages, adepta da escalada aos 73 anos.

Mary começou a escalar aos 47 anos despretensiosamente. Aos 73 anos, é ícone da vida ativa na terceira idade. Foi inclusive escolhida para se tornar o rosto do lançamento da modalidade de escalada nas Olimpíadas do Japão em 2021.

Exemplo de superação, Mary tinha medo de altura. Começou a escalar por convite do filho mais velho, Yan Ouriques. Nunca mais parou.

“O esporte melhora a autoestima, a autoconfiança e o equilíbrio. Qualquer pessoa pode escalar, é só querer, aprender a usar o corpo. Eu vou aos lugares, escalo pedras, paredes, mas ainda não gosto de olhar para baixo.”

Vovó Izaura Demari. Influencer digital aos 81 anos.

Realmente inspiradora, a Vovó Izaura dá um verdadeiro show acabando com a ideia de juventude eterna no Instagram. Cheia de vida e com uma energia fantástica mostra suas viagens e desfila seus looks para lá de modernos e extravagantes.

Chegou a compartilhar até uma foto quase nua, apenas com uma bolsa como “roupa”. Quebra total de paradigmas e preconceitos. Vovó Izauda disse:

“Que através das minhas postagens, possa Influenciar e inspirar as mulheres a mostrar sua beleza escondida”.

E quem duvida que está inspirando?

Olhar para essas histórias é, também, olharmos para nós mesmos. Em um mundo onde a população fica cada vez mais velha, fica a certeza que nunca é tarde para mudar e a pergunta para os mais novos: Que tipo de pessoa queremos ser quando estivermos mais velhos?

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, ficando atrás apenas da Doença de Alzheimer. No mundo, afeta mais de 6,3 milhões de pessoas e no nosso país, apesar de incrivelmente não possuirmos dados oficiais, estima-se que a doença atinja mais de 200 mil brasileiros. Apesar de afetar tanto homens como mulheres, é um pouco mais comum entre os homens.

Com o aumento da população idosa no Brasil e no mundo, cresce também a incidência do distúrbio que vem se apresentando desafiador para a comunidade científica.

Em todo o mundo, existem atualmente mais de 800 estudos clínicos sobre a doença e mais de 150 novos remédios em teste. Avanços sensíveis no tratamento e no diagnóstico estão ocorrendo, o que traz grande esperança de que novas descobertas tragam alívio para os portadores do mal com o avanço da ciência em direção à cura.

Como age a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson é progressiva e tem a sua origem na morte dos neurônios da área do cérebro conhecida como substância negra, que é responsável pela produção da dopamina.

A dopamina é um importante neurotransmissor que atua em várias partes do cérebro e influencia diretamente no aprendizado, emoções, humor e no controle do sistema motor. A falta de dopamina faz com que os sinais nervosos não sejam transmitidos corretamente entre os neurônios.

Quais são os sintomas da Doença de Parkinson?

Apesar dos tremores característicos serem os primeiros que vem à mente, existem muitos outros. A doença é difícil de diagnosticar, já que o diagnóstico é clínico e os sintomas iniciais sutis e são em grande parte confundidos com características comuns ao envelhecimento. Veja os sintomas:

  • Tremores;
  • Movimentos lentos;
  • Rigidez;
  • Dores no corpo;
  • Sono agitado com movimentos excessivos;
  • Alteração na marcha;
  • Dificuldade em identificar odores;
  • Mudanças na escrita, tornando-se menor;
  • Problemas para caminhar;
  • Rosto rígido, sem emoção;
  • Tonturas e desmaios;
  • Postura curvada.

Os desafios e a importância do diagnóstico precoce

A doença é majoritariamente diagnosticada por evidências clínicas, implicando que muitas vezes o Parkinson já está relativamente em curso quando diagnosticado.

Quando ainda se fala em controle e não em cura do Parkinson, diagnosticar precocemente pode fazer toda a diferença no andamento da doença. Por isso é importante visitar um neurologista assim que um ou mais sintomas acima descritos aparecerem para uma avaliação neurológica. Exames complementares como ressonância magnética e tomografia computadorizada podem ser aliadas a exames laboratoriais em caso de dúvidas.

Médico brasileiro é responsável por pesquisa envolvendo inteligência artificial e diagnóstico precoce

Bruno Fonseca é mestre em Ciências da Saúde e Biológicas e encabeça um inovador estudo que usa e compara a base de dados públicos de milhares de eletroencefalogramas de pessoas com a Doença de Parkinson e de indivíduos sem a doença.

O estudo que utiliza inteligência artificial para identificar biomarcadores é muito promissora e foi capaz de identificar portadores de Parkinson em mais de 89% dos casos. Veja nas palavras de Bruno:

“Isso é algo importante, uma vez que esse tipo de sintoma se apresenta quando a doença já se encontra num estágio avançado. No momento, o grupo de pesquisa busca novas técnicas que possam obter uma melhora no sistema proposto, utilizando novas ferramentas matemáticas e novos modelos de IA para extrair características dos sinais”.

Como é o tratamento da Doença de Parkinson e os novos avanços da ciência

Ainda incurável, o combate à doença é focado no controle dos sintomas.

A doença é dividida em 5 estágios, onde os sintomas vão se agravando. No 5º estágio existe a dependência de auxílio 24 horas.

Existem uma gama de medicamentos que são capazes de minimizar os sintomas clínicos que aliados a fisioterapia, fonoaudiologia e apoio psicológico visam retardar a progressão e manter o parkinsoniano ativo.

Boa parte dos pacientes reage bem aos medicamentos, mas em muitos casos a eficácia vai diminuindo com o tempo.

A cirurgia de estimulação cerebral profunda

Para casos resistentes aos medicamentos, a cirurgia de estimulação cerebral profunda pode trazer grande alívio. Funcionando como um marca-passo cerebral, eletrodos estimulam áreas responsáveis pelos movimentos, diminuindo muito os sintomas motores e não motores.

A terapia genética contra o Parkinson

Ainda em fase de estudos, mas muito promissora, a terapia genética é uma das grandes esperanças para o tratamento da doença. Com uma série de pesquisas em fase final de desenvolvimento, a proposta é autorregular a produção de dopamina no cérebro. Isso poderia acabar com a necessidade de terapia com medicamentos e seria considerada a cura da Doença de Parkinson.

A nova fronteira do canabidiol

Polêmica por natureza, o uso da substância retirada da maconha é alvo de diversos estudos. Um deles é coordenado por José Alexandre Crippa, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). O CDB possui propriedades antipsicóticas, anti compulsivas, antidepressivas e ansiolíticas.

No estudo foi relatado a melhora em todos os quesitos do Parkinson Disease Questionnaire–39 (PDQ-39), método de avaliação da qualidade de vida e de sensação de bem-estar do paciente com Parkinson.

Quando podemos esperar uma cura para o Parkinson?

Atualmente é difícil falar em cura, mas novos e melhores tratamentos estão sendo desenvolvidos e talvez a cura para a doença possa ser contada em anos e não em décadas.

Muitos progressos estão sendo feitos e novos tratamentos que têm o potencial de desacelerar, parar e até mesmo reverter a doença, estão em fase de testes clínicos.

Ao mesmo tempo, uma nova geração de medicamentos que tratam os sintomas como a discinesia (os tremores involuntários) e as alucinações prometem melhorar a qualidade de vida das pessoas com Parkinson.

Então mesmo que a cura esteja a uma década de distância, podemos ter certeza que até lá, a vida do parkinsoniano será mais tranquila e saudável.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

No Dia do Rim fica um alerta para toda a população. Com o avanço da idade existe uma diminuição natural da capacidade de filtragem dos rins.

O envelhecimento natural dos rins

Os estudos apontam que a partir dos 30 anos ocorre uma perda natural de cerca de 1% da taxa de filtração glomerular (TFG) por ano e é esperado que um idoso de envelhecimento saudável com 90 anos tenha perdido cerca de 55% da capacidade de filtragem. Por isso, é muito importante não confundir um rim envelhecido com um rim doente.

Aqui na Mão do Amor, como sabem nossos clientes e os amigos que nos acompanham, defendemos a máxima de que a saúde, em seus diversos aspectos, é algo que se constrói ao longo da vida. Claro que não queremos dizer que tudo está sob o nosso controle e nem que se mudarmos de hábitos apenas em idades mais avançadas não teremos benefícios.

  • Sendo assim, fique atento para alguns hábitos que podem fazer a diferença na saúde dos rins:
  • Mantenha uma dieta equilibrada;
  • Evite excesso de sal;
  • Consuma menos carne, de qualquer origem. Um ou dois dias sem qualquer carne por semana, diminui muito a ingestão de proteínas;
  • Mantenha a pressão arterial sob controle, tratando precocemente a Hipertensão;
  • Mantenha o nível de glicemia, diagnosticando e tratando a Diabetes;
  • Evite o uso de medicações nefrotóxicas (principalmente anti inflamatórios) sem expressa indicação médica;
  • Tome pelo menos 2 litros de água, todos os dias.

Outro ponto muito importante é colocar os rins em seu check-up anual a partir dos 35 anos. Assim, qualquer perda acima do normal na capacidade renal será identificada com antecedência e a possibilidade de DRC (Doença Renal Crônica) avaliada e tratada. Isso pode reduzir as chances de perdas severas na capacidade de filtragem e a necessidade de diálise ou até mesmo de transplante renal no caso dos mais jovens.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

Ajudar o próximo de maneira altruística, dedicando seu talento sem esperar nada em troca, é uma virtude.

Na terceira idade pode inclusive aumentar a longevidade, espantando condições que podem impactar fortemente a qualidade de vida dos idosos. Estamos falando de doenças como a depressão e demências.

Se o trabalho voluntário é benéfico para as pessoas de todas as idades, nos idosos os benefícios são ainda mais evidentes.

É o que o estudo publicado pela revista científica British Medical Journal aponta. Os resultados indicam que acima dos 40 anos, o trabalho voluntário tem um impacto significativo na saúde mental de quem pratica, benefício que continua aumentando até idades avançadas. Em poucas palavras, quanto mais velho se é, mais positivos são os impactos da atividade voluntária.

A importância do sentimento de propósito para o idoso.

Com o avanço da idade e principalmente com a chegada da aposentadoria, é muito comum que o idoso comece a sentir sentimentos contraditórios sobre esta fase da vida.

O merecido descanso é facilmente confundido com ociosidade e muitas vezes a aposentadoria pode trazer grande sofrimento emocional. Nesse sentido, o trabalho voluntário traz de volta a sensação de propósito e utilidade que contribui imensamente para a saúde física e mental.

Os benefícios do trabalho voluntário na terceira idade.

  • A solidariedade é algo que faz bem para quem recebe e para quem pratica. Na terceira idade os benefícios são muitos. Veja abaixo:
  • O trabalho voluntário é um potente agente socializador e age diretamente em um aspecto muito comum entre os idosos: a solidão;
  • Afasta os sentimentos negativos que podem afetar a saúde mental do idoso e trazer a depressão;
  • Melhora a autoestima, trazendo de volta a motivação e o propósito;
  • Mantém a atividade mental ativa, na solução dos variados desafios inerentes ao trabalho voluntário;
  • Evita ou retarda o aparecimento do Alzheimer e outras demências.

Como ser um voluntário?

É muito importante ter afinidade com o trabalho voluntário. Entre os idosos, devido à falta de pressão, é um ótimo momento para realizar uma função que sempre teve interesse.

Abaixo temos alguns exemplos de como encontrar trabalhos voluntários.

  • Organizações religiosas são um bom lugar para se engajar em atividades comunitárias;
  • Visite a prefeitura ou a subprefeitura do seu bairro ou região. As instituições governamentais possuem uma variada gama de projetos sociais em diversas frentes;
  • Procure por ONGs em sua cidade. Com toda a certeza eles precisam de ajuda com suas iniciativas;
  • A internet é uma valiosa aliada. As redes sociais são um bom lugar para se informar. Sites como o www.voluntarios.com.br dão uma boa visão sobre as necessidades em sua região.

O trabalho voluntário e o papel do idoso na visão da OMS e da ONU.

Com a evolução da sociedade e com o aumento da população idosa ao redor do mundo, muitas mudanças estão ocorrendo.

Entre elas nasce uma série de iniciativas públicas que visam a saúde e a inclusão criativa dos idosos, com o seu grande conhecimento e experiência, de maneira produtiva em diversos setores. É o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento, que vê o trabalho voluntário como algo fundamental nesta nova sociedade

O plano, proposto pela ONU, reconhece a contribuição dos idosos de maneira que vai muito além da econômica. Coloca o idoso em uma posição de destaque ao atestar que a contribuição do idoso no cuidado à família e na realização de atividades voluntárias, aumentam significativamente o bem-estar coletivo.

Já a OMS, atesta que o voluntariado é um elemento importante na manutenção da saúde e da qualidade de vida na velhice. É o Envelhecimento Ativo, que deixa para trás estereótipos sobre o que é envelhecer, otimizando as oportunidades na contínua participação dos idosos nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis da sociedade.

É o mundo em movimento, que vê os idosos cada vez mais engajados e ativos. Não é à toa que nos últimos 10 anos os idosos em trabalho voluntário aumentaram de 25% para quase 40%. Ajude a espalhar essa ideia. Só temos a ganhar.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

A terceira idade é uma fase da vida na qual a atenção à saúde se torna ainda mais crucial. Nessa fase, muitos idosos enfrentam desafios relacionados ao colesterol, que podem afetar significativamente sua qualidade de vida e bem-estar. Neste post, exploraremos a importância de controlar o colesterol na terceira idade e forneceremos dicas para manter níveis saudáveis, garantindo uma vida mais plena e ativa.

O que é colesterol?

O colesterol é uma substância gordurosa encontrada em nosso organismo e é essencial para o funcionamento das células e a produção de hormônios. No entanto, quando os níveis de colesterol no sangue estão elevados, pode levar a complicações sérias de saúde

Colesterol e saúde na terceira idade.

À medida que envelhecemos, é comum que os níveis de colesterol tendam a aumentar. Esse aumento pode ser influenciado por diversos fatores, como hábitos alimentares inadequados, falta de exercício físico, genética e outras condições médicas. Níveis elevados de colesterol podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio.

Existe colesterol bom e ruim?

A diferença entre o colesterol “bom” e o colesterol “ruim” está relacionada ao transporte dessa substância no sangue e aos seus efeitos na saúde cardiovascular.

Colesterol HDL (High-Density Lipoprotein) – Colesterol “Bom”:

O HDL é conhecido como colesterol “bom” porque atua como um “limpador” das artérias, removendo o excesso de colesterol das paredes dos vasos sanguíneos e transportando-o de volta ao fígado, onde pode ser eliminado do corpo. Isso ajuda a prevenir o acúmulo de placas de gordura nas artérias (aterosclerose) e reduz o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Colesterol LDL (Low-Density Lipoprotein) – Colesterol “Ruim”:

O LDL é conhecido como colesterol “ruim” porque, quando presente em níveis elevados no sangue, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura que estreitam e obstruem os vasos sanguíneos. Esse processo é chamado de aterosclerose e aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas, ataques cardíacos e AVCs (acidentes vasculares cerebrais).

Dicas para manter o colesterol sob controle.

Alimentação equilibrada: Incentive uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Reduza o consumo de gorduras saturadas e trans encontradas em alimentos processados, carnes gordurosas e laticínios integrais.

Exercício físico regular: Estimule a prática de atividades físicas adequadas às condições de saúde do idoso. Caminhadas, alongamentos e exercícios leves podem ajudar a manter o colesterol em níveis saudáveis e melhorar a circulação sanguínea.

Controle de peso: Manter um peso saudável é essencial para controlar o colesterol e reduzir o risco de problemas cardíacos. Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios podem auxiliar no controle do peso corporal.

Consultas médicas regulares: Agendar consultas médicas regulares é importante para monitorar os níveis de colesterol e receber orientações específicas para cada caso. O médico pode prescrever medicamentos adequados, se necessário, e acompanhar a saúde do paciente de perto.

Abandono de hábitos prejudiciais: Evitar o tabagismo e reduzir o consumo de álcool são medidas importantes para proteger o sistema cardiovascular e manter o colesterol sob controle.

Conclusão sobre o colesterol na terceira idade.

O colesterol na terceira idade merece atenção especial, pois pode influenciar significativamente a saúde e a qualidade de vida dos idosos. Ao adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios físicos, controle de peso e acompanhamento médico, é possível reduzir os riscos associados ao colesterol elevado e desfrutar de uma vida mais ativa e plena durante a terceira idade. Lembre-se sempre de consultar um médico ou profissional de saúde para obter orientações personalizadas sobre sua saúde e bem-estar.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

O Dia Internacional do Riso é uma oportunidade perfeita para destacar como o riso é um presente valioso e saudável para todos. Para os idosos, os benefícios são ainda mais evidentes!

Não é à toa que sempre ouvimos que rir é o melhor remédio. E é isso que o PHD Lee S. Berk da Universidade de Loma Linda vem provando desde 1988, ano em que começou a publicar seus estudos. Os estudos provam que rir faz as pessoas se sentirem bem no presente, constrói uma boa saúde para o futuro e “cura feridas” do passado.

Por isso, não economize nas risadas no dia a dia. Aqui estão alguns benefícios que rir traz para todos nós

Os benefícios de uma boa risada para o idosos

  • Fortalecimento cardíaco: O riso é um exercício cardiovascular disfarçado. Ele aumenta o fluxo sanguíneo, promovendo a saúde do coração e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
  • Terapia antiestresse: Rir libera endorfinas, os “hormônios da felicidade”, que combatem o estresse e promovem uma sensação geral de bem-estar. É como uma terapia natural que acalma a mente, melhorando o humor e diminuindo a ansiedade.
  • Socialização: O riso é uma linguagem universal que conecta pessoas. Compartilhar risadas fortalece os laços sociais, afastando a solidão e criando momentos preciosos com amigos e familiares.
  • Estímulo Cerebral: O ato de rir estimula o cérebro, melhorando a cognição e a memória. É um exercício mental alegre que mantém a mente afiada.
  • Exercício facial: Rir envolve uma série de músculos faciais, proporcionando um treino para manter um sorriso radiante e jovial. É um segredo de beleza atemporal!
  • Aumento da imunidade: O riso fortalece o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater doenças. É como uma vacina de boa disposição.
  • Alívio da dor: Acredite ou não, o riso pode ser um analgésico natural. Ele libera endorfinas que podem atenuar a dor e proporcionar alívio temporário.

Rir para ter mais saúde tem até nome! É a risoterapia. Por isso na Mão do Amor nossos cuidadores sempre incentivam o riso e os bons momentos.

Então, da próxima vez que encontrar seus idosos queridos, não esqueça de trazer um pouco de humor para a conversa. O riso é verdadeiramente contagiante e é um ingrediente essencial para uma vida mais feliz e saudável em todas as idades!

Atualizado em 22 de setembro de 2022.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Diabetes é uma das doenças que mais crescem no mundo, tendo no Brasil mais de 13 milhões de portadores, sendo 33% no público acima dos 65 anos.

Esta é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. É possível desenvolver o Diabetes Tipo 1, quando ocorre redução ou falta de produção de insulina, ou o Diabetes Tipo 2, no qual o organismo do indivíduo desenvolve uma resistência à ação deste hormônio.

O Diabetes Tipo 2, muito mais comum, é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia vital.

Pode acometer qualquer pessoa, porém há maior predisposição em pessoas com os seguintes fatores de risco:

  • Idade acima de 45 anos;
  • Obesidade e sobrepeso;
  • Sedentarismo;
  • Consumo elevado de álcool;
  • Diabetes gestacional anterior;
  • Histórico familiar de Diabetes Tipo 2;
  • Pré-diabetes;
  • Baixos níveis de colesterol HDL;
  • Triglicerídeos elevados;
  • Hipertensão.

Estima-se que 90% dos casos de Diabetes Tipo 2 poderiam ser evitados apenas com a adoção de uma vida com hábitos saudáveis.

Seria uma equação simples se não fosse o fato de termos índices de obesidade cada vez mais crescentes em todo o mundo.

O Diabetes em idosos

O tratamento do Diabetes vai depender do grau e das causas geradoras, mas, uma vez detectado, deve ser constantemente monitorado, especialmente se estivermos falando de um idoso.

Requer muita atenção não apenas no seu controle direto, como também nas consequências que ela pode trazer.

Um Diabetes mal controlado pode evoluir para um infarto, doenças arteriais, doenças renais, cegueira, além da tão temida amputação de membros, principalmente pés e pernas.

No caso desta população, ainda eleva o risco de demências como o Alzheimer e da neuropatia diabética, que faz perder a firmeza no andar.

Muitas vezes os idosos não percebem (ou simplesmente não reportam) que estão apresentando alguns sintomas típicos do Diabetes. Fique atento se você perceber:

  • Aumento do volume urinário;
  • Muita sede e fome;
  • Visão turva, embaçada;
  • Dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Coceira na pele;
  • Cansaço excessivo;
  • Emagrecimento ou aumento de peso sem causa aparente;
  • Pés apresentam formigamento, perda da sensibilidade, dores, dormência, inchaço, além de sensação de queimação e agulhadas.

Atenção: Pacientes idosos merecem atenção especial, pois a idade é diretamente proporcional aos riscos da doença.

Diabetes não tem cura, mas tem tratamento

O Diabetes Tipo 2, na maioria das vezes, é desencadeado por fatores relacionados à maus hábitos de vida, como sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada, além do consumo excessivo de álcool.

Sendo assim, casos mais simples podem ser tratados apenas adotando um estilo de vida mais saudável, como alimentação balanceada, atividades físicas regulares e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

A dieta ideal deve priorizar o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas com casca, vegetais frescos e cereais integrais, que devem ser ingeridos com moderação pois, mesmo sendo saudáveis, têm excesso de carboidratos que podem aumentar o nível de açúcar do sangue.

Casos mais graves devem ter acompanhamento médico rigoroso e, além das mudanças de hábitos, é necessário o uso de medicamentos. Em alguns casos, cirurgias são indicadas para melhor resultado do tratamento, como a bariátrica para controle da obesidade.

NOTA MÃO DO AMOR: Quanto antes o Diabetes Tipo 2 for detectado, menores os riscos de consequências mais graves. Portanto, procure um médico em caso de sintomas como fome e sede frequentes, excesso de urina, fadiga, perda de peso e náusea.

Atualizado em 30 de agosto de 2022.

A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos e caracteriza-se pela diminuição da massa óssea, fazendo com que os ossos fiquem mais frágeis e porosos, aumentando consideravelmente a possibilidade de acidentes domésticos.

Mais comum nas mulheres no período de pós-menopausa, a osteoporose é assintomática e, apesar de ser uma enfermidade bastante conhecida, geralmente é dignosticada tardiamente. Na maioria dos casos, apenas quando o paciente já sofreu alguma fratura.

E os perigos não param por aí. Estudos mostram que pacientes que tiveram algum tipo de fratura relacionada à osteoporose têm de duas a três vezes mais chances de ter outro osso fraturado, especialmente nos dois primeiros anos após a ocorrência.

Em sua fase inicial não causa dor, porém, pode provocar o surgimento de microfraturas que podem ser doloridas. Já em sua fase mais avançada, além de causar dores, atos simples como tossir, respirar fundo ou evacuar podem trazer maiores consequências.

Alimentos indicados para pacientes com osteoporose

Tudo o que ingerimos reflete diretamente na saúde dos ossos. Os alimentos que ajudam a prevenir a osteoporose são ricos em cálcio e vitamina D, já que este nutriente é vital para a saúde dos ossos e não é absorvido sem a presença da vitamina D.

Os alimentos a seguir devem constar obrigatoriamente na dieta diária dos pacientes com osteoporose.

Leite e laticínios

Sempre ouvimos falar que o leite fortalece os ossos, já que é ótima fonte de cálcio, substância que mais contribui para a formação óssea. O iogurte e os queijos também são ricos neste mineral, até mesmo as versões sem lactose, o que beneficia quem tem intolerância a essa substância.

A recomendação diária de cálcio é de 800 a 1.000mg. Em um copo de leite, um pote de iogurte e duas fatias de queijo é possível obter cerca de 900mg de cálcio, que somados aos 250mg consumidos na alimentação por meio de vegetais e peixes, consegue-se chegar à recomendação diária.

Cereais integrais

Os cereais integrais, principalmente o arroz e a aveia, são fontes de fibras e bons carboidratos com baixo índice glicêmico, fator que auxilia na prevenção da osteoporose.

Linhaça, nozes e castanhas

Elas podem fortalecer os ossos de inúmeras maneiras. O principal motivo é a quantidade de ômega 3 de origem vegetal, que auxilia no aumento da densidade dos ossos.

Sardinha

Um dos poucos alimentos ricos em vitamina D e com alta dose de cálcio. A quantidade indicada para consumo diário é de três sardinhas, que corresponde a mesma quantidade de cálcio presente em um copo de leite.​

Ovo

Quando o ovo é consumido com a gema, ele é uma excelente fonte de proteína, vitamina D e cálcio.

Cogumelo

Os cogumelos são ricos em Vitamina D, além de serem bons para o sistema imunológico.

Tomate

Rico em minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, participantes importantes na formação dos ossos, ele cai bem em qualquer tipo de molho, salada e é fácil de colocar na dieta.

Espinafre

Rico em ferro, fósforo e cálcio, além das vitaminas A e do complexo B.

Soja

Os grãos de soja e seus derivados têm efeito benéfico na fortificação dos ossos. Além disso, esta oleaginosa é rica numa substância chamada de isoflavona, que por ter a estrutura muito parecida com o hormônio feminino estrógeno, ajuda os ossos a absorver minerais. Por isso, ela é altamente recomendada para as mulheres que entraram na menopausa.

Laranja e mamão

Duas frutas acessíveis e que contêm uma boa quantidade de cálcio.

Atenção!
Também é necessário saber o que evitar na alimentação para não piorar a osteoporose, como excesso de sal, sódio e de gordura, bebidas alcoólicas, alimentos industrializados, cafeína (café, chá, refrigerantes) e chocolates.

Tratamento para osteoporose

A osteoporose não tem cura e é gradativa, mas pode ser prevenida e também tratada. Uma série de protocolos devem ser seguidos para retardar o avanço da doença, como combinação de medicamentos e complementos alimentares.

Banho de sol regularmente é muito importante para reposição da Vitamina D, importantíssima para os ossos, conforme informado. Exercícios físicos sempre são indicados, mas devem ser prescritos com base em exames, estado de saúde do paciente e sempre com acompanhamento médico.

E lembre-se, o cigarro é um dos principais “inimigos dos ossos”. Fumar causa a diminuição dos níveis de oxigênio no organismo, reduzindo a densidade dos ossos e tornando-os mais frágeis. Em decorrência, os fumantes ficam mais propensos à osteoporose.

Segundo um documento divulgado pela Federação Internacional de Osteoporose (IOF), “a osteoporose é uma doença pediátrica com consequências geriátricas”. Ou seja, não podemos nos preocupar com o esqueleto apenas na velhice. Temos que cuidar dos ossos durante toda a nossa vida, desde a formação do embrião até a sua velhice.

Isto reforça um conceito que sempre gostamos de ressaltar: nossa saúde na velhice é reflexo das atitudes que temos desde a juventude. Portanto, cuide bem do seu corpo hoje para manter uma boa qualidade de vida amanhã.