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Atualizado em 6 de novembro de 2023.

No Dia do Rim fica um alerta para toda a população. Com o avanço da idade existe uma diminuição natural da capacidade de filtragem dos rins.

O envelhecimento natural dos rins

Os estudos apontam que a partir dos 30 anos ocorre uma perda natural de cerca de 1% da taxa de filtração glomerular (TFG) por ano e é esperado que um idoso de envelhecimento saudável com 90 anos tenha perdido cerca de 55% da capacidade de filtragem. Por isso, é muito importante não confundir um rim envelhecido com um rim doente.

Aqui na Mão do Amor, como sabem nossos clientes e os amigos que nos acompanham, defendemos a máxima de que a saúde, em seus diversos aspectos, é algo que se constrói ao longo da vida. Claro que não queremos dizer que tudo está sob o nosso controle e nem que se mudarmos de hábitos apenas em idades mais avançadas não teremos benefícios.

  • Sendo assim, fique atento para alguns hábitos que podem fazer a diferença na saúde dos rins:
  • Mantenha uma dieta equilibrada;
  • Evite excesso de sal;
  • Consuma menos carne, de qualquer origem. Um ou dois dias sem qualquer carne por semana, diminui muito a ingestão de proteínas;
  • Mantenha a pressão arterial sob controle, tratando precocemente a Hipertensão;
  • Mantenha o nível de glicemia, diagnosticando e tratando a Diabetes;
  • Evite o uso de medicações nefrotóxicas (principalmente anti inflamatórios) sem expressa indicação médica;
  • Tome pelo menos 2 litros de água, todos os dias.

Outro ponto muito importante é colocar os rins em seu check-up anual a partir dos 35 anos. Assim, qualquer perda acima do normal na capacidade renal será identificada com antecedência e a possibilidade de DRC (Doença Renal Crônica) avaliada e tratada. Isso pode reduzir as chances de perdas severas na capacidade de filtragem e a necessidade de diálise ou até mesmo de transplante renal no caso dos mais jovens.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

Ajudar o próximo de maneira altruística, dedicando seu talento sem esperar nada em troca, é uma virtude.

Na terceira idade pode inclusive aumentar a longevidade, espantando condições que podem impactar fortemente a qualidade de vida dos idosos. Estamos falando de doenças como a depressão e demências.

Se o trabalho voluntário é benéfico para as pessoas de todas as idades, nos idosos os benefícios são ainda mais evidentes.

É o que o estudo publicado pela revista científica British Medical Journal aponta. Os resultados indicam que acima dos 40 anos, o trabalho voluntário tem um impacto significativo na saúde mental de quem pratica, benefício que continua aumentando até idades avançadas. Em poucas palavras, quanto mais velho se é, mais positivos são os impactos da atividade voluntária.

A importância do sentimento de propósito para o idoso.

Com o avanço da idade e principalmente com a chegada da aposentadoria, é muito comum que o idoso comece a sentir sentimentos contraditórios sobre esta fase da vida.

O merecido descanso é facilmente confundido com ociosidade e muitas vezes a aposentadoria pode trazer grande sofrimento emocional. Nesse sentido, o trabalho voluntário traz de volta a sensação de propósito e utilidade que contribui imensamente para a saúde física e mental.

Os benefícios do trabalho voluntário na terceira idade.

  • A solidariedade é algo que faz bem para quem recebe e para quem pratica. Na terceira idade os benefícios são muitos. Veja abaixo:
  • O trabalho voluntário é um potente agente socializador e age diretamente em um aspecto muito comum entre os idosos: a solidão;
  • Afasta os sentimentos negativos que podem afetar a saúde mental do idoso e trazer a depressão;
  • Melhora a autoestima, trazendo de volta a motivação e o propósito;
  • Mantém a atividade mental ativa, na solução dos variados desafios inerentes ao trabalho voluntário;
  • Evita ou retarda o aparecimento do Alzheimer e outras demências.

Como ser um voluntário?

É muito importante ter afinidade com o trabalho voluntário. Entre os idosos, devido à falta de pressão, é um ótimo momento para realizar uma função que sempre teve interesse.

Abaixo temos alguns exemplos de como encontrar trabalhos voluntários.

  • Organizações religiosas são um bom lugar para se engajar em atividades comunitárias;
  • Visite a prefeitura ou a subprefeitura do seu bairro ou região. As instituições governamentais possuem uma variada gama de projetos sociais em diversas frentes;
  • Procure por ONGs em sua cidade. Com toda a certeza eles precisam de ajuda com suas iniciativas;
  • A internet é uma valiosa aliada. As redes sociais são um bom lugar para se informar. Sites como o www.voluntarios.com.br dão uma boa visão sobre as necessidades em sua região.

O trabalho voluntário e o papel do idoso na visão da OMS e da ONU.

Com a evolução da sociedade e com o aumento da população idosa ao redor do mundo, muitas mudanças estão ocorrendo.

Entre elas nasce uma série de iniciativas públicas que visam a saúde e a inclusão criativa dos idosos, com o seu grande conhecimento e experiência, de maneira produtiva em diversos setores. É o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento, que vê o trabalho voluntário como algo fundamental nesta nova sociedade

O plano, proposto pela ONU, reconhece a contribuição dos idosos de maneira que vai muito além da econômica. Coloca o idoso em uma posição de destaque ao atestar que a contribuição do idoso no cuidado à família e na realização de atividades voluntárias, aumentam significativamente o bem-estar coletivo.

Já a OMS, atesta que o voluntariado é um elemento importante na manutenção da saúde e da qualidade de vida na velhice. É o Envelhecimento Ativo, que deixa para trás estereótipos sobre o que é envelhecer, otimizando as oportunidades na contínua participação dos idosos nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis da sociedade.

É o mundo em movimento, que vê os idosos cada vez mais engajados e ativos. Não é à toa que nos últimos 10 anos os idosos em trabalho voluntário aumentaram de 25% para quase 40%. Ajude a espalhar essa ideia. Só temos a ganhar.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

A terceira idade é uma fase da vida na qual a atenção à saúde se torna ainda mais crucial. Nessa fase, muitos idosos enfrentam desafios relacionados ao colesterol, que podem afetar significativamente sua qualidade de vida e bem-estar. Neste post, exploraremos a importância de controlar o colesterol na terceira idade e forneceremos dicas para manter níveis saudáveis, garantindo uma vida mais plena e ativa.

O que é colesterol?

O colesterol é uma substância gordurosa encontrada em nosso organismo e é essencial para o funcionamento das células e a produção de hormônios. No entanto, quando os níveis de colesterol no sangue estão elevados, pode levar a complicações sérias de saúde

Colesterol e saúde na terceira idade.

À medida que envelhecemos, é comum que os níveis de colesterol tendam a aumentar. Esse aumento pode ser influenciado por diversos fatores, como hábitos alimentares inadequados, falta de exercício físico, genética e outras condições médicas. Níveis elevados de colesterol podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio.

Existe colesterol bom e ruim?

A diferença entre o colesterol “bom” e o colesterol “ruim” está relacionada ao transporte dessa substância no sangue e aos seus efeitos na saúde cardiovascular.

Colesterol HDL (High-Density Lipoprotein) – Colesterol “Bom”:

O HDL é conhecido como colesterol “bom” porque atua como um “limpador” das artérias, removendo o excesso de colesterol das paredes dos vasos sanguíneos e transportando-o de volta ao fígado, onde pode ser eliminado do corpo. Isso ajuda a prevenir o acúmulo de placas de gordura nas artérias (aterosclerose) e reduz o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Colesterol LDL (Low-Density Lipoprotein) – Colesterol “Ruim”:

O LDL é conhecido como colesterol “ruim” porque, quando presente em níveis elevados no sangue, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura que estreitam e obstruem os vasos sanguíneos. Esse processo é chamado de aterosclerose e aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas, ataques cardíacos e AVCs (acidentes vasculares cerebrais).

Dicas para manter o colesterol sob controle.

Alimentação equilibrada: Incentive uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Reduza o consumo de gorduras saturadas e trans encontradas em alimentos processados, carnes gordurosas e laticínios integrais.

Exercício físico regular: Estimule a prática de atividades físicas adequadas às condições de saúde do idoso. Caminhadas, alongamentos e exercícios leves podem ajudar a manter o colesterol em níveis saudáveis e melhorar a circulação sanguínea.

Controle de peso: Manter um peso saudável é essencial para controlar o colesterol e reduzir o risco de problemas cardíacos. Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios podem auxiliar no controle do peso corporal.

Consultas médicas regulares: Agendar consultas médicas regulares é importante para monitorar os níveis de colesterol e receber orientações específicas para cada caso. O médico pode prescrever medicamentos adequados, se necessário, e acompanhar a saúde do paciente de perto.

Abandono de hábitos prejudiciais: Evitar o tabagismo e reduzir o consumo de álcool são medidas importantes para proteger o sistema cardiovascular e manter o colesterol sob controle.

Conclusão sobre o colesterol na terceira idade.

O colesterol na terceira idade merece atenção especial, pois pode influenciar significativamente a saúde e a qualidade de vida dos idosos. Ao adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios físicos, controle de peso e acompanhamento médico, é possível reduzir os riscos associados ao colesterol elevado e desfrutar de uma vida mais ativa e plena durante a terceira idade. Lembre-se sempre de consultar um médico ou profissional de saúde para obter orientações personalizadas sobre sua saúde e bem-estar.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

O Dia Internacional do Riso é uma oportunidade perfeita para destacar como o riso é um presente valioso e saudável para todos. Para os idosos, os benefícios são ainda mais evidentes!

Não é à toa que sempre ouvimos que rir é o melhor remédio. E é isso que o PHD Lee S. Berk da Universidade de Loma Linda vem provando desde 1988, ano em que começou a publicar seus estudos. Os estudos provam que rir faz as pessoas se sentirem bem no presente, constrói uma boa saúde para o futuro e “cura feridas” do passado.

Por isso, não economize nas risadas no dia a dia. Aqui estão alguns benefícios que rir traz para todos nós

Os benefícios de uma boa risada para o idosos

  • Fortalecimento cardíaco: O riso é um exercício cardiovascular disfarçado. Ele aumenta o fluxo sanguíneo, promovendo a saúde do coração e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
  • Terapia antiestresse: Rir libera endorfinas, os “hormônios da felicidade”, que combatem o estresse e promovem uma sensação geral de bem-estar. É como uma terapia natural que acalma a mente, melhorando o humor e diminuindo a ansiedade.
  • Socialização: O riso é uma linguagem universal que conecta pessoas. Compartilhar risadas fortalece os laços sociais, afastando a solidão e criando momentos preciosos com amigos e familiares.
  • Estímulo Cerebral: O ato de rir estimula o cérebro, melhorando a cognição e a memória. É um exercício mental alegre que mantém a mente afiada.
  • Exercício facial: Rir envolve uma série de músculos faciais, proporcionando um treino para manter um sorriso radiante e jovial. É um segredo de beleza atemporal!
  • Aumento da imunidade: O riso fortalece o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater doenças. É como uma vacina de boa disposição.
  • Alívio da dor: Acredite ou não, o riso pode ser um analgésico natural. Ele libera endorfinas que podem atenuar a dor e proporcionar alívio temporário.

Rir para ter mais saúde tem até nome! É a risoterapia. Por isso na Mão do Amor nossos cuidadores sempre incentivam o riso e os bons momentos.

Então, da próxima vez que encontrar seus idosos queridos, não esqueça de trazer um pouco de humor para a conversa. O riso é verdadeiramente contagiante e é um ingrediente essencial para uma vida mais feliz e saudável em todas as idades!

Atualizado em 22 de setembro de 2022.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Diabetes é uma das doenças que mais crescem no mundo, tendo no Brasil mais de 13 milhões de portadores, sendo 33% no público acima dos 65 anos.

Esta é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. É possível desenvolver o Diabetes Tipo 1, quando ocorre redução ou falta de produção de insulina, ou o Diabetes Tipo 2, no qual o organismo do indivíduo desenvolve uma resistência à ação deste hormônio.

O Diabetes Tipo 2, muito mais comum, é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia vital.

Pode acometer qualquer pessoa, porém há maior predisposição em pessoas com os seguintes fatores de risco:

  • Idade acima de 45 anos;
  • Obesidade e sobrepeso;
  • Sedentarismo;
  • Consumo elevado de álcool;
  • Diabetes gestacional anterior;
  • Histórico familiar de Diabetes Tipo 2;
  • Pré-diabetes;
  • Baixos níveis de colesterol HDL;
  • Triglicerídeos elevados;
  • Hipertensão.

Estima-se que 90% dos casos de Diabetes Tipo 2 poderiam ser evitados apenas com a adoção de uma vida com hábitos saudáveis.

Seria uma equação simples se não fosse o fato de termos índices de obesidade cada vez mais crescentes em todo o mundo.

O Diabetes em idosos

O tratamento do Diabetes vai depender do grau e das causas geradoras, mas, uma vez detectado, deve ser constantemente monitorado, especialmente se estivermos falando de um idoso.

Requer muita atenção não apenas no seu controle direto, como também nas consequências que ela pode trazer.

Um Diabetes mal controlado pode evoluir para um infarto, doenças arteriais, doenças renais, cegueira, além da tão temida amputação de membros, principalmente pés e pernas.

No caso desta população, ainda eleva o risco de demências como o Alzheimer e da neuropatia diabética, que faz perder a firmeza no andar.

Muitas vezes os idosos não percebem (ou simplesmente não reportam) que estão apresentando alguns sintomas típicos do Diabetes. Fique atento se você perceber:

  • Aumento do volume urinário;
  • Muita sede e fome;
  • Visão turva, embaçada;
  • Dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Coceira na pele;
  • Cansaço excessivo;
  • Emagrecimento ou aumento de peso sem causa aparente;
  • Pés apresentam formigamento, perda da sensibilidade, dores, dormência, inchaço, além de sensação de queimação e agulhadas.

Atenção: Pacientes idosos merecem atenção especial, pois a idade é diretamente proporcional aos riscos da doença.

Diabetes não tem cura, mas tem tratamento

O Diabetes Tipo 2, na maioria das vezes, é desencadeado por fatores relacionados à maus hábitos de vida, como sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada, além do consumo excessivo de álcool.

Sendo assim, casos mais simples podem ser tratados apenas adotando um estilo de vida mais saudável, como alimentação balanceada, atividades físicas regulares e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

A dieta ideal deve priorizar o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas com casca, vegetais frescos e cereais integrais, que devem ser ingeridos com moderação pois, mesmo sendo saudáveis, têm excesso de carboidratos que podem aumentar o nível de açúcar do sangue.

Casos mais graves devem ter acompanhamento médico rigoroso e, além das mudanças de hábitos, é necessário o uso de medicamentos. Em alguns casos, cirurgias são indicadas para melhor resultado do tratamento, como a bariátrica para controle da obesidade.

NOTA MÃO DO AMOR: Quanto antes o Diabetes Tipo 2 for detectado, menores os riscos de consequências mais graves. Portanto, procure um médico em caso de sintomas como fome e sede frequentes, excesso de urina, fadiga, perda de peso e náusea.

Atualizado em 30 de agosto de 2022.

A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos e caracteriza-se pela diminuição da massa óssea, fazendo com que os ossos fiquem mais frágeis e porosos, aumentando consideravelmente a possibilidade de acidentes domésticos.

Mais comum nas mulheres no período de pós-menopausa, a osteoporose é assintomática e, apesar de ser uma enfermidade bastante conhecida, geralmente é dignosticada tardiamente. Na maioria dos casos, apenas quando o paciente já sofreu alguma fratura.

E os perigos não param por aí. Estudos mostram que pacientes que tiveram algum tipo de fratura relacionada à osteoporose têm de duas a três vezes mais chances de ter outro osso fraturado, especialmente nos dois primeiros anos após a ocorrência.

Em sua fase inicial não causa dor, porém, pode provocar o surgimento de microfraturas que podem ser doloridas. Já em sua fase mais avançada, além de causar dores, atos simples como tossir, respirar fundo ou evacuar podem trazer maiores consequências.

Alimentos indicados para pacientes com osteoporose

Tudo o que ingerimos reflete diretamente na saúde dos ossos. Os alimentos que ajudam a prevenir a osteoporose são ricos em cálcio e vitamina D, já que este nutriente é vital para a saúde dos ossos e não é absorvido sem a presença da vitamina D.

Os alimentos a seguir devem constar obrigatoriamente na dieta diária dos pacientes com osteoporose.

Leite e laticínios

Sempre ouvimos falar que o leite fortalece os ossos, já que é ótima fonte de cálcio, substância que mais contribui para a formação óssea. O iogurte e os queijos também são ricos neste mineral, até mesmo as versões sem lactose, o que beneficia quem tem intolerância a essa substância.

A recomendação diária de cálcio é de 800 a 1.000mg. Em um copo de leite, um pote de iogurte e duas fatias de queijo é possível obter cerca de 900mg de cálcio, que somados aos 250mg consumidos na alimentação por meio de vegetais e peixes, consegue-se chegar à recomendação diária.

Cereais integrais

Os cereais integrais, principalmente o arroz e a aveia, são fontes de fibras e bons carboidratos com baixo índice glicêmico, fator que auxilia na prevenção da osteoporose.

Linhaça, nozes e castanhas

Elas podem fortalecer os ossos de inúmeras maneiras. O principal motivo é a quantidade de ômega 3 de origem vegetal, que auxilia no aumento da densidade dos ossos.

Sardinha

Um dos poucos alimentos ricos em vitamina D e com alta dose de cálcio. A quantidade indicada para consumo diário é de três sardinhas, que corresponde a mesma quantidade de cálcio presente em um copo de leite.​

Ovo

Quando o ovo é consumido com a gema, ele é uma excelente fonte de proteína, vitamina D e cálcio.

Cogumelo

Os cogumelos são ricos em Vitamina D, além de serem bons para o sistema imunológico.

Tomate

Rico em minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, participantes importantes na formação dos ossos, ele cai bem em qualquer tipo de molho, salada e é fácil de colocar na dieta.

Espinafre

Rico em ferro, fósforo e cálcio, além das vitaminas A e do complexo B.

Soja

Os grãos de soja e seus derivados têm efeito benéfico na fortificação dos ossos. Além disso, esta oleaginosa é rica numa substância chamada de isoflavona, que por ter a estrutura muito parecida com o hormônio feminino estrógeno, ajuda os ossos a absorver minerais. Por isso, ela é altamente recomendada para as mulheres que entraram na menopausa.

Laranja e mamão

Duas frutas acessíveis e que contêm uma boa quantidade de cálcio.

Atenção!
Também é necessário saber o que evitar na alimentação para não piorar a osteoporose, como excesso de sal, sódio e de gordura, bebidas alcoólicas, alimentos industrializados, cafeína (café, chá, refrigerantes) e chocolates.

Tratamento para osteoporose

A osteoporose não tem cura e é gradativa, mas pode ser prevenida e também tratada. Uma série de protocolos devem ser seguidos para retardar o avanço da doença, como combinação de medicamentos e complementos alimentares.

Banho de sol regularmente é muito importante para reposição da Vitamina D, importantíssima para os ossos, conforme informado. Exercícios físicos sempre são indicados, mas devem ser prescritos com base em exames, estado de saúde do paciente e sempre com acompanhamento médico.

E lembre-se, o cigarro é um dos principais “inimigos dos ossos”. Fumar causa a diminuição dos níveis de oxigênio no organismo, reduzindo a densidade dos ossos e tornando-os mais frágeis. Em decorrência, os fumantes ficam mais propensos à osteoporose.

Segundo um documento divulgado pela Federação Internacional de Osteoporose (IOF), “a osteoporose é uma doença pediátrica com consequências geriátricas”. Ou seja, não podemos nos preocupar com o esqueleto apenas na velhice. Temos que cuidar dos ossos durante toda a nossa vida, desde a formação do embrião até a sua velhice.

Isto reforça um conceito que sempre gostamos de ressaltar: nossa saúde na velhice é reflexo das atitudes que temos desde a juventude. Portanto, cuide bem do seu corpo hoje para manter uma boa qualidade de vida amanhã.

Atualizado em 28 de julho de 2022.

Interação medicamentosa é um evento clínico que caracteriza-se pela interferência de um medicamento, alimento ou droga na absorção, ação ou eliminação de outro medicamento. Ou seja, a depender do medicamento, caso seja ingerido junto com um ou mais desses itens, é possível que a sua reação não obtenha os resultados esperados.

Os efeitos adversos são indesejáveis, desconfortáveis e perigosos, já que podem causar um quadro de internação e até mesmo óbito. Os sintomas mais comuns são reações alérgicas, sedação excessiva, confusão, alucinação, queda e sangramento.

Os tipos de interações medicamentosas

Medicamento-Medicamento

Problemas relacionados aos fármacos são comuns e incluem ineficácia, efeitos adversos, superdosagem e subdosagem, quando interagem entre si.

A maioria dos eventos mais graves envolvem 4 fármacos ou classes destes fármacos: varfarina, insulina, antiplaquetários orais e hipoglicemiantes orais. A incidência também é comum em medicamentos de uso psiquiátrico, como antipsicóticos, antidepressivos e sedativos hipnóticos.

Medicamento-Alimento

Até mesmo os alimentos podem interferir na ação de um medicamento. Isso porque os alimentos afetam diretamente no funcionamento do sistema digestório, que levam à alterações na secreção biliar e enzimática. Também interferem no tempo de absorção do medicamento, no esvaziamento gástrico, no ciclo intestinal e no fluxo sanguíneo, levando à falha no tratamento ou a um elevado risco de efeitos colaterais.

Como exemplos, leite e seus derivados, alguns tipos de chás e ervas, sal, cafeína, frutas cítricas, em especial, a toranja, que inibe o metabolismo do CYP3A, uma importante enzima presente no intestino e fígado.

Medicamento-Drogas

Drogas ilícitas, cigarros e bebidas alcoólicas são substâncias que, sozinhas, já trazem malefícios enormes aos sistemas orgânicos. Ao serem associadas com outros medicamentos, os riscos ficam ainda mais potencializados.

Interação medicamentosa em idosos

Os efeitos adversos da interação medicamentosa podem ocorrer em qualquer paciente, mas certas características dos idosos os tornam mais suscetíveis, como o uso regular de muitos fármacos, além da saúde mais frágil e a maior dificuldade em manter a homeostase.

As razões também envolvem a comunicação inadequada do paciente com os profissionais da área de saúde, particularmente nas transições de cuidados à saúde.

Um determinado fármaco administrado para tratar certa doença pode exacerbar outra doença, independentemente da idade do paciente, mas tais interações devem ser especialmente consideradas nos idosos. A distinção, muitas vezes sutil, entre os efeitos adversos dos fármacos e os da doença é difícil de ser identificada e pode levar a uma “cascata de prescrições”.

A cascata de prescrição ocorre quando o efeito adverso de determinado fármaco é interpretado de maneira equivocada como um sintoma ou sinal de um novo distúrbio, e se prescreve um novo fármaco para seu tratamento. O novo (e desnecessário) fármaco pode causar efeitos adversos adicionais, que podem ainda ser novamente interpretados de maneira equivocada como outro distúrbio, sendo tratado desnecessariamente, e assim sucessivamente.

Vários medicamentos têm efeitos adversos que lembram os sintomas de doenças comuns em idosos ou alterações causadas pelo envelhecimento.

Também é comum que idosos façam uso de ervas medicinais, suplementos dietéticos, drogas, mas não relatam o fato aos seus provedores de cuidados de saúde.

As drogas lícitas e ilícitas e algumas ervas medicinais podem interagir com os fármacos prescritos e provocar efeitos adversos. Portanto, os médicos devem questionar os pacientes especificamente sobre os suplementos alimentares, inclusive as ervas medicinais e suplementos vitamínicos.

Monitoramento inadequado

A maioria dos casos de interação medicamentosa ocorrem devido à falta de monitoramento do uso dos fármacos. Muitas vezes, o paciente é assistido por especialidades médicas diferentes, que podem prescrever suas receitas sem ter conhecimento das medicações que o paciente já faz uso.

Alguns cuidados podem evitar este tipo de ocorrência:

  • Documentar a receita médica para cada fármaco receitado;
  • Manter uma lista atualizada de fármacos usados para cada paciente;
  • Monitorar o resultado dos objetivos terapêuticos e outras respostas aos novos fármacos;
  • Monitorar as necessidades de exames laboratoriais para a eficácia ou efeitos adversos;
  • Revisar periodicamente as necessidades de uso contínuo.

Tais medidas são especialmente importantes para os pacientes idosos. A falta de monitoramento eficaz, especialmente após a prescrição de novos fármacos aumenta o risco de efeitos adversos e a ineficácia do fármaco.

Se possível, centralize as informações em um médico de confiança que possa compartilhar as informações e fazer a ponte com os outros profissionais envolvidos.

O Brasil é conhecidamente um dos países mais adeptos da automedicação no mundo

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses.

O ato de se automedicar pode provocar consequências graves, como causar interações medicamentosas, reações alérgicas, dependência e até mesmo o óbito. Muitas vezes, a automedicação camufla o estado do paciente e cria uma falsa ideia de alívio do sintoma, o que dificulta o diagnóstico correto de alguma outra patologia.

No caso dos idosos, a atenção deve ser redobrada, já que suas funções vitais costumam ser mais frágeis com relação a uma pessoa jovem. Entre os principais riscos da automedicação em idosos, estão:

  • Diminuição da função do fígado e dos rins, que são órgãos fundamentais no metabolismo e na eliminação das substâncias;
  • Interferência no tratamento de doenças crônicas, anulando ou até aumentando o efeito dos medicamentos utilizados;
  • Aumento de problemas mais sérios e recorrentes, como arritmia cardíaca, provocando as famosas quedas;
  • Redução do fluxo de sangue e aumento da pressão;
  • Redução da absorção de substâncias como cálcio e ferro essenciais nesta fase;
  • Dependência química do fármaco.

Também é importante ficar atento se o idoso está se automedicando de forma consciente ou não. Muitas vezes, eles podem confundir a dosagem e até mesmo a finalidade de cada fármaco. Caso esta situação seja confirmada, é importante ter uma pessoa responsável para administrar a rotina medicamentosa.

Dicas para evitar a interação medicamentosa

O uso de medicamentos associados merece atenção. Fique atento a estas dicas:

  • Um fármaco é considerado inadequado quando o potencial de dano é maior que o de benefício;
  • Muitos fármacos são mantidos erroneamente em uso contínuo, mesmo depois da resolução da condição aguda. Após o período de tratamento, suspenda o uso;
  • Algumas classes de fármacos são de especial preocupação em idosos. Alguns são tão problemáticos que devem ser evitados em qualquer circunstância;
  • O caso realmente exige tratamento medicamentoso? Alguns fármacos frequentemente prescritos para sintomas leves (como analgésicos, hipnóticos ou laxantes) podem ser resolvidos com tratamentos não farmacológicos, como alimentos e tratamentos terapêuticos;
  • Diga não à automedicação. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer consequências como intoxicação, reações alérgicas, dependência e até óbito.

Soluções

A solução para o uso inadequado de medicamentos requer mais do que só fazer uso de poucos remédios e ter atenção às categorias de fármacos preocupantes.

É preciso avaliar regularmente o tratamento farmacológico como um todo para determinar a necessidade de se continuar um determinado fármaco, bem como o potencial benéfico em relação aos danos.

A eficácia também é comprometida pela adesão do paciente idoso ao tratamento. Muitos não fazem uso dos fármacos indicados, seja por negligência ou inacessibilidade aos medicamentos, podendo interferir na ação do medicamento que está em uso regular.

Eles também podem se confundir com as dosagens, frequências, ou não saber diferenciar os medicamentos que tenham em posse.

É sempre importante manter uma comunicação honesta com toda a equipe médica e multidisciplinar, informando sua rotina alimentar, se faz uso de alguma droga, incluindo o consumo, a quantidade e a frequência do uso de remédios.E, no caso de idosos, é sempre importante o acompanhamento de um cuidador, seja familiar ou profissional, para ministrar adequadamente o uso dos medicamentos.

Atualizado em 23 de junho de 2022.

A cognição é um termo usado para se referir à capacidade de adquirir conhecimento e desenvolver emoções, tendo como base o raciocínio, linguagem e memória.

Nos primeiros anos de nossas vidas, o processo de aprendizado é muito dinâmico e, nesta fase, é comum que pais e professores estimulem a criança com jogos e brincadeiras educativas, com intuito de desenvolver novas habilidades do cérebro.

Quando chega a terceira idade, esta capacidade cognitiva que tanto desenvolvemos ao longo da vida começa a mostrar sinais de declínio. Portanto, é preciso procurar novas maneiras de manter o cérebro ativo e novamente os jogos mostram-se muito eficientes nesse trabalho, sendo recomendados por médicos e terapeutas ocupacionais.

As deficiências cognitivas, principalmente as relacionadas com a perda da memória, estão entre os principais transtornos que acometem as pessoas da terceira idade. Alguns jogos trazem benefícios que ajudam a combater e a prevenir algumas dessas doenças, além de facilitar as atividades cotidianas.

Com o desgaste da memória, é normal o idoso apresentar dificuldades na execução de atividades simples da rotina, como tomar banho, cuidar das finanças, preparar os alimentos, entre outras. Esse é um processo frustrante, que pode desencadear desânimo, tristeza, e em casos mais graves, a depressão.

Os jogos não podem ser considerados apenas como entretenimento, já que exercitam o cérebro, potencializando a aprendizagem, estimulando a produtividade mental, preservando determinadas habilidades e garantindo qualidade de vida para idosos de maneira descontraída e prazerosa.

Os jogos, assim como exercícios físicos e passeios, podem estimular atividades cerebrais essenciais, já que requerem o raciocínio lógico, a memória, a tomada de decisão e outras habilidades. Além dos benefícios cerebrais, alguns jogos precisam ser jogados com mais de uma pessoa, proporcionando também a interação social. Isso também é imprescindível, pois contribui para manter a saúde emocional e os relacionamentos interpessoais.

Na hora de escolher o jogo, leve sempre em consideração o estágio cognitivo do jogador. Há jogos que exigem maior atenção e interatividade e alguns idosos podem ter dificuldades para executá-los, podendo não entender ou simplesmente esquecer das regras, gerando frustrações. Nestes casos, é necessário a presença de uma pessoa orientando cada passo a ser executado, podendo ser um familiar, um cuidador, amigo ou mesmo um profissional da saúde mental. Com paciência, é possível motivar e entreter o idoso durante um longo período através de um instrumento muito divertido: o jogo.

Sendo assim, vamos abordar os diferentes tipos de jogos que são interessantes para pessoas que já apresentam distúrbios cognitivos como também para aqueles que querem preveni-los, ou mesmo retardá-los. São eles:

Jogos individuais

Jogos coletivos

Jogos eletrônicos

Jogos individuais

São os jogos que podem ser executados por um único jogador, com ou sem supervisão de outra pessoa.

Ótimos para serem praticados em casa já que não precisam de um oponente e podem ser executados com calma, sem se preocupar com a duração para execução.

Jogo da Memória

O próprio nome já entrega seu maior benefício: a memória!

Exige que o jogador exercite o raciocínio para identificar as peças iguais. O cérebro trabalha com o intuito de guardar as informações ao longo da atividade, reduzindo a perda das habilidades cerebrais.

Este jogo também influencia na habilidade de executar outras atividades cotidianas. Isso contribui para reduzir a necessidade da ajuda de terceiros e promove autonomia, o que é essencial nessa fase.

O jogo da memória otimiza a capacidade de compreensão, pois são estimuladas as áreas do cérebro que costumam atrofiar com o passar do tempo, proporcionando mais segurança e tranquilidade para executar as atividades do dia a dia.

Palavras Cruzadas

Muito populares mundo afora. Não à toa estampam diariamente as páginas de jornais e há editoras especializadas na publicação de diversas versões e níveis de dificuldade. Seus benefícios são cruciais: manutenção da bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo da vida, além da aquisição de novos saberes. É uma atividade muito boa para manter o cérebro atuante e preparado para novas descobertas, aumenta a capacidade de raciocínio lógico, estimula a atenção e trabalha a memória.

Quebra-cabeças

Contribui para estimular o raciocínio lógico, coordenação motora e a tomada de decisões. Para que o idoso vá evoluindo na atividade, é importante começar com jogos de poucas peças, aumentando a dificuldade aos poucos.

À medida que evolui, a pessoa exercita cada vez mais a capacidade de desenvolver habilidades matemáticas e espaciais. Isso acontece porque esse exercício envolve a capacidade de encontrar a melhor solução ao mesmo tempo em que o jogador tem a necessidade de escolher as peças que deverão ser encaixadas. Desse modo, a habilidade de resolver problemas lógicos e emocionais é fortalecida.

Sudoku

De origem japonesa, pode parecer uma opção complicada, mas também traz benefícios interessantes para a fase idosa. Esse é um dos tipos de jogos mais indicados, pois exercita a memória, estimula a busca pelo raciocínio lógico e incentiva a memória visual. Além disso, estimula o convívio com os números, importante para outras tarefas cotidianas.

Jogos de Blocos

Podem ser blocos de montar ou blocos para empilhar. O objetivo desta atividade é desenvolver a coordenação motora, lateralidade, percepções de posição e coordenação espacial através do entretenimento. O raciocínio lógico também é trabalhado, já que o jogador precisa calcular o posicionamento de cada peça.

Jogos coletivos

Os jogos coletivos exigem a presença de dois ou mais jogadores. A maior vantagem desta categoria, além do estímulo cognitivo, é a oportunidade de interação social. Afinal, nada melhor do que juntar a diversão com a companhia de amigos ou familiares.

Aqui, é possível convidar amigos e familiares a jogarem em suas próprias residências, trazendo um movimento para dentro de seu ambiente. E melhor ainda se puder reunir o time em outros lugares, como praças, clubes e casa de amigos, fazendo com que o idoso tenha vida social fora de casa. Como jogos coletivos, indicamos:

Xadrez

Símbolo de inteligência e concentração, o xadrez é ótima opção para desenvolver o raciocínio lógico e estratégico. Ele deve ser jogado entre duas pessoas, proporcionando momentos de descontração e alegria. O jogo contribui para melhorar a desenvoltura no momento das decisões, ajudando o idoso a resolver problemas e a encontrar soluções para as tarefas cotidianas.

Bingo

Muito apreciado pelos idosos, é um ótimo exercício mental. Por mais simples que possa parecer, desenvolve a atenção e a coordenação motora, já que o jogador precisa ouvir o narrador, preencher a cartela rapidamente e ainda ficar atento aos números que restam.

É um momento de convívio social prazeroso, conhecido por causar motivação aos idosos. Durante os jogos, eles podem rever os amigos, colocar a conversa em dia e ainda conhecer novas pessoas, fatores relevantes para a saúde emocional.

Dominó

Conhecido como o “jogo dos aposentados”, é comum ver grupos de idosos jogando dominó nas praças das cidades, de norte ao sul do país.

Além de ser uma atividade lúdica e divertida, o dominó é muito bom para desenvolver o raciocínio lógico e a tomada de decisões. O jogador aprende a sair de situações difíceis, contabilizar as peças, mantém um convívio social e ainda exercita a memória durante as partidas.

Baralho

Jogos de cartas costumam estimular nossas memórias afetivas. Quem não tem uma boa história que envolva jogatina com amigos ou familiares?

Um instrumento super versátil pois são muitas as possibilidades de jogar. Há jogos mais complexos, como pôquer e tranca, outros mais fáceis de executar, como rouba monte e burro. Todos mostram-se eficazes para trabalhar a concentração, foco, lógica e raciocínio.

A diversão está garantida em qualquer nível de dificuldade. Um ótimo instrumento para estímulos cognitivos e socialização.

Jogos eletrônicos

Estamos em 2022 e esta categoria não poderia ficar de fora.

Tanto que todos os jogos individuais e coletivos citados neste artigo estão disponíveis para serem jogados online, nas suas mais diferentes versões e níveis de dificuldade.

Hoje há empresas especializadas no desenvolvimento de aplicativos de jogos direcionados a este público. Como exemplo, o app Cérebro Ativo, desenvolvido pelo brasileiro Fabio Ota através de um estudo científico realizado com voluntários idosos. Sua tese comprovou que os games são capazes de estimular a cognição e retardar a evolução do declínio cognitivo, em especial o Alzheimer.

Estamos só no início desta nova jornada no mercado de games. É necessário levar em consideração que a próxima geração de idosos já estará acostumada ao uso de aparelhos eletrônicos, especialmente o celular. É natural que este desenvolvimento mais acelerado aconteça.

Dica Mão do Amor: A maioria dos idosos não possuem habilidades ou coordenação para acessar um celular ou computador. Nestes casos a presença de um cuidador se faz necessária, seja um familiar ou um profissional. É preciso que alguém abra o aplicativo, explique cada passo, podendo até mesmo segurar o aparelho para o jogador.

Atualizado em 22 de fevereiro de 2022.

Já sabemos que atividades físicas para idosos (e jovens também!) são um dos pilares para uma vida melhor e fundamental para o bom funcionamento do corpo. Exercícios físicos regulares melhoram a qualidade de vida, favorecem o bem-estar, a disposição, o sono, e ainda colaboram na prevenção de várias doenças.

Melhor ainda se puderem ser praticadas ao ar livre, pois além dos benefícios citados acima, agregam ainda mais vantagens, como respirar ar puro, entrar em contato com a natureza e estimular a produção da vitamina D por meio da exposição à luz solar.

Neste artigo queremos apresentar algumas opções de atividades físicas ao ar livre que são muito recomendáveis aos idosos:

  1. Academias ao Ar Livre
  2. Caminhadas
  3. Alongamento
  4. Tai Chi Chuan

Academias ao Ar Livre

Academia ao ar livre

No Brasil, a primeira Academia ao Ar Livre foi criada em 2008 pela Secretaria de Esportes da cidade de Maringá, com intuito de incentivar os idosos a praticarem exercícios físicos e saírem do sedentarismo. A ideia foi um sucesso e, rapidamente, se popularizou por todo o país.

Também conhecida como ATI (Academia da Terceira Idade) ou Playground da Longevidade, o espaço é formado por um conjunto de aparelhos apropriados para a prática de exercícios físicos de baixo impacto, especialmente adaptados para quem já entrou na terceira idade.Além de cumprir muito bem seu papel principal (exercitar idosos), as academias trouxeram benefícios à toda população:

  • Aumenta a disposição física e autoestima dos praticantes;
  • Gratuidade, garantindo a inclusão social;
  • Durabilidade dos aparelhos;
  • Baixo custo para a construção e para a manutenção dos aparelhos;
  • Pode ser construída em espaços reduzidos;
  • Embelezam as cidades, já que transformam espaços públicos esquecidos em áreas bonitas e bem aproveitadas;
  • Apesar de ser adaptado para idosos, todas as idades podem usufruir, gerando interação e opção de lazer entre gerações.

É necessário que cada praticante utilize os aparelhos corretos para sua condição física e siga corretamente as instruções de uso. Como geralmente não há preparadores físicos nestas academias, é importante que cada um entenda seus próprios limites.

Felizmente, as academias ao ar livre estão cada vez mais populares, tanto em iniciativas públicas, como privadas. Algumas prefeituras colocam instrutores físicos à disposição para a população, para orientá-los sobre o uso correto dos equipamentos e adequar o programa de exercícios de acordo com cada pessoa.

A Academia ao Ar Livre é uma alternativa econômica e muito eficaz, que envolve desde o bem-estar físico do idoso, até suas relações pessoais e sociais.

Vale lembrar que em tempos de pandemia, o uso das academias deve acontecer sem aglomerações e com uso de máscara. Higienize os aparelhos com álcool em gel antes e após o uso.

Caminhadas

Caminhada ao ar livre

A prática de caminhadas melhora o condicionamento físico, mantém a estabilidade do peso, ajuda a regular a pressão arterial e colesterol, além de reduzir o risco de doenças cardíacas, pulmonares, osteoporose, diabetes, demências e câncer.

Caminhar não exige habilidade, não tem custos, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia e não tem restrição de idade.

O hábito de caminhar, mesmo que apenas 15 minutos por dia, também é eficaz para a saúde mental, pois aumenta a sensação de bem estar, o bom humor, a disposição, e é considerado um ótimo aliado no tratamento da depressão.

Praticar a caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, colocam o idoso em contato direto com a natureza. Um estímulo e tanto!

Alongamento

O alongamento é uma forma leve, simples e eficaz de estar ativo. Idosos com boa flexibilidade são mais dispostos, independentes e, geralmente, têm a autoestima aumentada, refletindo em seu bem-estar e qualidade de vida.

A partir dos 50 anos percebe-se que os músculos já não são mais tão vigorosos, pois com o passar do tempo, há uma propensão ao encurtamento muscular e diminuição da flexibilidade. Esta limitação articular gera a perda de equilíbrio, da coordenação motora e tônus muscular, podendo comprometer a independência dos movimentos.

Exercícios de alongamento devem ser inseridos na rotina para uma vida mais equilibrada. Eles estimulam os músculos e articulações, aumentando o bombeamento do sangue para o corpo e diminuindo a perda de massa muscular.

O alongamento estimula o bem-estar físico e emocional do idoso, mas devem ser realizados com cuidado para evitar lesões.

Por isso, se possível, recomenda-se a consulta a um profissional antes da realização das atividades. Só ele pode checar se essas atividades devem ser feitas de forma independente ou supervisionada e se há alguma condição crônica que impeça o paciente de realizá-las.

Tai Chi Chuan

Tai Chi Chuan ao ar livre

O Tai Chi Chuan é uma prática milenar que nasceu na China como arte marcial, mas atualmente é mais conhecida como forma de meditação e de atividade física. Por ser muito suave, o Tai Chi Chuan pode ser praticado por pessoas com restrições para atividades físicas mais vigorosas.

De acordo com os ensinamentos chineses, os exercícios permitem trabalhar uma força energética interna, fazendo-a fluir por todo o corpo, proporcionando bem-estar físico e psíquico. Entre os benefícios, destacam-se:

  • Redução da pressão arterial;
  • Maior controle da respiração;
  • Revigora o corpo e a mente;
  • Fortalecimento muscular e equilíbrio físico;
  • Traz a serenidade através dos movimentos e da filosofia difundida;
  • Incentiva o senso de comunidade, já que geralmente é praticado no coletivo.

O Tai Chi Chuan está muito associado às praças e parques, especialmente pela manhã, já que a prática é ainda mais efetiva se praticada em ambiente silencioso e cercado de natureza. Para começar, é recomendável procurar um mestre ou instrutor.

Dicas para atividades físicas ao ar livre

Siga essas dicas para praticar atividades ao ar livre com segurança e evitar possíveis problemas:

  • Oriente-se com seu médico antes de começar a realizar as atividades físicas;
  • Realize os exercícios com calma, com movimentos lentos e constantes;
  • Respeite os limites do seu corpo e interrompa o movimento ao primeiro sinal de dor;
  • Escolha um local bem arejado e que não tenha um piso escorregadio ou desnivelado;
  • Use roupas leves e confortáveis;
  • Use calçados adequados, de preferência com solados antiderrapantes;
  • Não se exercitar em jejum;
  • Mantenha-se hidratado;
  • Atividades físicas feitas durante o dia pedem o uso de protetor solar.

A prática de atividades físicas é um dos pilares da vida saudável e independente. Adote esta ideia e aproveite cada benefício.

Atualizado em 11 de novembro de 2021.

A alimentação do idoso deve ser preenchida com um cardápio variado, rico em proteínas, vitaminas, carboidratos, frutas e legumes, sempre priorizando o consumo de alimentos naturais e evitando os industrializados.

Alimentação saudável e balanceada

Sempre soubemos que devemos manter uma alimentação saudável e balanceada, em qualquer fase de vida. Porém, com o avanço da idade, nosso corpo passa por grandes mudanças fisiológicas e psíquicas que exigem maior consumo de alguns grupos alimentares.

Fibras

As fibras são importantíssimas na alimentação para idosos. Elas controlam a glicose, reduzem o colesterol e, até mesmo, previnem o câncer de cólon. Fibras aumentam a sensação de saciedade e ajudam na regularidade intestinal. O farelo de aveia é um ótimo ingrediente. Ele tem sabor super suave e é fácil de incluí-lo nos preparos.

Ômega 3

Outro nutriente-chave é o ômega 3, presente no salmão, sardinha, farinha de chia, nozes e na linhaça. A substância tem uma função anti-inflamatória e ainda auxilia na prevenção e no controle de doenças como diabetes e artrite.

Proteínas

As proteínas são excelentes para combater a anemia. Por isso, vale a pena inserir, no cardápio, carnes vermelhas. Isso porque a falta de ferro pode trazer várias consequências, como cansaço excessivo, dores de cabeça, entre outros. Os idosos perdem massa magra, que pode ser mantida por meio da ingestão de proteínas com baixo teor de gordura, como carnes brancas, grão-de-bico, lentilha e feijão.

IMPORTANTE: No caso de idosos, além da dieta alimentar, também é necessário ficar atento a outros fatores que podem interferir na nutrição apropriada.

Interferências na alimentação do idoso

  • Problemas odontológicos, como falta de dentes ou próteses mal ajustadas;
  • Dificuldades de deglutição;
  • Diminuição ou perda do paladar e olfato;
  • Problemas psico-geriátricos, como depressão, apatia ou solidão;
  • Uso de medicamentos que geram efeitos colaterais como azia e perda de apetite;
  • Doenças que geram perda de peso e/ou apetite;
  • Desidratação. Além do corpo necessitar de muita água para nos manter saudáveis, a falta de líquidos pode obstruir o intestino.

Muitos idosos não têm alguém para preparar suas refeições, levando-os a optarem por alimentos de rápido preparo e pobres de nutrientes, como comidas industrializadas congeladas. Preste atenção neste detalhe e ajude se for necessário.

O controle de peso do idoso é muito importante e deve ser feito mensalmente. Ele é o melhor indicador de deficiências na alimentação e na correta absorção dos nutrientes.

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Atualizado em 6 de novembro de 2023.

No Dia do Rim fica um alerta para toda a população. Com o avanço da idade existe uma diminuição natural da capacidade de filtragem dos rins.

O envelhecimento natural dos rins

Os estudos apontam que a partir dos 30 anos ocorre uma perda natural de cerca de 1% da taxa de filtração glomerular (TFG) por ano e é esperado que um idoso de envelhecimento saudável com 90 anos tenha perdido cerca de 55% da capacidade de filtragem. Por isso, é muito importante não confundir um rim envelhecido com um rim doente.

Aqui na Mão do Amor, como sabem nossos clientes e os amigos que nos acompanham, defendemos a máxima de que a saúde, em seus diversos aspectos, é algo que se constrói ao longo da vida. Claro que não queremos dizer que tudo está sob o nosso controle e nem que se mudarmos de hábitos apenas em idades mais avançadas não teremos benefícios.

  • Sendo assim, fique atento para alguns hábitos que podem fazer a diferença na saúde dos rins:
  • Mantenha uma dieta equilibrada;
  • Evite excesso de sal;
  • Consuma menos carne, de qualquer origem. Um ou dois dias sem qualquer carne por semana, diminui muito a ingestão de proteínas;
  • Mantenha a pressão arterial sob controle, tratando precocemente a Hipertensão;
  • Mantenha o nível de glicemia, diagnosticando e tratando a Diabetes;
  • Evite o uso de medicações nefrotóxicas (principalmente anti inflamatórios) sem expressa indicação médica;
  • Tome pelo menos 2 litros de água, todos os dias.

Outro ponto muito importante é colocar os rins em seu check-up anual a partir dos 35 anos. Assim, qualquer perda acima do normal na capacidade renal será identificada com antecedência e a possibilidade de DRC (Doença Renal Crônica) avaliada e tratada. Isso pode reduzir as chances de perdas severas na capacidade de filtragem e a necessidade de diálise ou até mesmo de transplante renal no caso dos mais jovens.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

Ajudar o próximo de maneira altruística, dedicando seu talento sem esperar nada em troca, é uma virtude.

Na terceira idade pode inclusive aumentar a longevidade, espantando condições que podem impactar fortemente a qualidade de vida dos idosos. Estamos falando de doenças como a depressão e demências.

Se o trabalho voluntário é benéfico para as pessoas de todas as idades, nos idosos os benefícios são ainda mais evidentes.

É o que o estudo publicado pela revista científica British Medical Journal aponta. Os resultados indicam que acima dos 40 anos, o trabalho voluntário tem um impacto significativo na saúde mental de quem pratica, benefício que continua aumentando até idades avançadas. Em poucas palavras, quanto mais velho se é, mais positivos são os impactos da atividade voluntária.

A importância do sentimento de propósito para o idoso.

Com o avanço da idade e principalmente com a chegada da aposentadoria, é muito comum que o idoso comece a sentir sentimentos contraditórios sobre esta fase da vida.

O merecido descanso é facilmente confundido com ociosidade e muitas vezes a aposentadoria pode trazer grande sofrimento emocional. Nesse sentido, o trabalho voluntário traz de volta a sensação de propósito e utilidade que contribui imensamente para a saúde física e mental.

Os benefícios do trabalho voluntário na terceira idade.

  • A solidariedade é algo que faz bem para quem recebe e para quem pratica. Na terceira idade os benefícios são muitos. Veja abaixo:
  • O trabalho voluntário é um potente agente socializador e age diretamente em um aspecto muito comum entre os idosos: a solidão;
  • Afasta os sentimentos negativos que podem afetar a saúde mental do idoso e trazer a depressão;
  • Melhora a autoestima, trazendo de volta a motivação e o propósito;
  • Mantém a atividade mental ativa, na solução dos variados desafios inerentes ao trabalho voluntário;
  • Evita ou retarda o aparecimento do Alzheimer e outras demências.

Como ser um voluntário?

É muito importante ter afinidade com o trabalho voluntário. Entre os idosos, devido à falta de pressão, é um ótimo momento para realizar uma função que sempre teve interesse.

Abaixo temos alguns exemplos de como encontrar trabalhos voluntários.

  • Organizações religiosas são um bom lugar para se engajar em atividades comunitárias;
  • Visite a prefeitura ou a subprefeitura do seu bairro ou região. As instituições governamentais possuem uma variada gama de projetos sociais em diversas frentes;
  • Procure por ONGs em sua cidade. Com toda a certeza eles precisam de ajuda com suas iniciativas;
  • A internet é uma valiosa aliada. As redes sociais são um bom lugar para se informar. Sites como o www.voluntarios.com.br dão uma boa visão sobre as necessidades em sua região.

O trabalho voluntário e o papel do idoso na visão da OMS e da ONU.

Com a evolução da sociedade e com o aumento da população idosa ao redor do mundo, muitas mudanças estão ocorrendo.

Entre elas nasce uma série de iniciativas públicas que visam a saúde e a inclusão criativa dos idosos, com o seu grande conhecimento e experiência, de maneira produtiva em diversos setores. É o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento, que vê o trabalho voluntário como algo fundamental nesta nova sociedade

O plano, proposto pela ONU, reconhece a contribuição dos idosos de maneira que vai muito além da econômica. Coloca o idoso em uma posição de destaque ao atestar que a contribuição do idoso no cuidado à família e na realização de atividades voluntárias, aumentam significativamente o bem-estar coletivo.

Já a OMS, atesta que o voluntariado é um elemento importante na manutenção da saúde e da qualidade de vida na velhice. É o Envelhecimento Ativo, que deixa para trás estereótipos sobre o que é envelhecer, otimizando as oportunidades na contínua participação dos idosos nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis da sociedade.

É o mundo em movimento, que vê os idosos cada vez mais engajados e ativos. Não é à toa que nos últimos 10 anos os idosos em trabalho voluntário aumentaram de 25% para quase 40%. Ajude a espalhar essa ideia. Só temos a ganhar.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

A terceira idade é uma fase da vida na qual a atenção à saúde se torna ainda mais crucial. Nessa fase, muitos idosos enfrentam desafios relacionados ao colesterol, que podem afetar significativamente sua qualidade de vida e bem-estar. Neste post, exploraremos a importância de controlar o colesterol na terceira idade e forneceremos dicas para manter níveis saudáveis, garantindo uma vida mais plena e ativa.

O que é colesterol?

O colesterol é uma substância gordurosa encontrada em nosso organismo e é essencial para o funcionamento das células e a produção de hormônios. No entanto, quando os níveis de colesterol no sangue estão elevados, pode levar a complicações sérias de saúde

Colesterol e saúde na terceira idade.

À medida que envelhecemos, é comum que os níveis de colesterol tendam a aumentar. Esse aumento pode ser influenciado por diversos fatores, como hábitos alimentares inadequados, falta de exercício físico, genética e outras condições médicas. Níveis elevados de colesterol podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio.

Existe colesterol bom e ruim?

A diferença entre o colesterol “bom” e o colesterol “ruim” está relacionada ao transporte dessa substância no sangue e aos seus efeitos na saúde cardiovascular.

Colesterol HDL (High-Density Lipoprotein) – Colesterol “Bom”:

O HDL é conhecido como colesterol “bom” porque atua como um “limpador” das artérias, removendo o excesso de colesterol das paredes dos vasos sanguíneos e transportando-o de volta ao fígado, onde pode ser eliminado do corpo. Isso ajuda a prevenir o acúmulo de placas de gordura nas artérias (aterosclerose) e reduz o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Colesterol LDL (Low-Density Lipoprotein) – Colesterol “Ruim”:

O LDL é conhecido como colesterol “ruim” porque, quando presente em níveis elevados no sangue, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas de gordura que estreitam e obstruem os vasos sanguíneos. Esse processo é chamado de aterosclerose e aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas, ataques cardíacos e AVCs (acidentes vasculares cerebrais).

Dicas para manter o colesterol sob controle.

Alimentação equilibrada: Incentive uma dieta rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras. Reduza o consumo de gorduras saturadas e trans encontradas em alimentos processados, carnes gordurosas e laticínios integrais.

Exercício físico regular: Estimule a prática de atividades físicas adequadas às condições de saúde do idoso. Caminhadas, alongamentos e exercícios leves podem ajudar a manter o colesterol em níveis saudáveis e melhorar a circulação sanguínea.

Controle de peso: Manter um peso saudável é essencial para controlar o colesterol e reduzir o risco de problemas cardíacos. Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios podem auxiliar no controle do peso corporal.

Consultas médicas regulares: Agendar consultas médicas regulares é importante para monitorar os níveis de colesterol e receber orientações específicas para cada caso. O médico pode prescrever medicamentos adequados, se necessário, e acompanhar a saúde do paciente de perto.

Abandono de hábitos prejudiciais: Evitar o tabagismo e reduzir o consumo de álcool são medidas importantes para proteger o sistema cardiovascular e manter o colesterol sob controle.

Conclusão sobre o colesterol na terceira idade.

O colesterol na terceira idade merece atenção especial, pois pode influenciar significativamente a saúde e a qualidade de vida dos idosos. Ao adotar um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios físicos, controle de peso e acompanhamento médico, é possível reduzir os riscos associados ao colesterol elevado e desfrutar de uma vida mais ativa e plena durante a terceira idade. Lembre-se sempre de consultar um médico ou profissional de saúde para obter orientações personalizadas sobre sua saúde e bem-estar.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

O Dia Internacional do Riso é uma oportunidade perfeita para destacar como o riso é um presente valioso e saudável para todos. Para os idosos, os benefícios são ainda mais evidentes!

Não é à toa que sempre ouvimos que rir é o melhor remédio. E é isso que o PHD Lee S. Berk da Universidade de Loma Linda vem provando desde 1988, ano em que começou a publicar seus estudos. Os estudos provam que rir faz as pessoas se sentirem bem no presente, constrói uma boa saúde para o futuro e “cura feridas” do passado.

Por isso, não economize nas risadas no dia a dia. Aqui estão alguns benefícios que rir traz para todos nós

Os benefícios de uma boa risada para o idosos

  • Fortalecimento cardíaco: O riso é um exercício cardiovascular disfarçado. Ele aumenta o fluxo sanguíneo, promovendo a saúde do coração e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
  • Terapia antiestresse: Rir libera endorfinas, os “hormônios da felicidade”, que combatem o estresse e promovem uma sensação geral de bem-estar. É como uma terapia natural que acalma a mente, melhorando o humor e diminuindo a ansiedade.
  • Socialização: O riso é uma linguagem universal que conecta pessoas. Compartilhar risadas fortalece os laços sociais, afastando a solidão e criando momentos preciosos com amigos e familiares.
  • Estímulo Cerebral: O ato de rir estimula o cérebro, melhorando a cognição e a memória. É um exercício mental alegre que mantém a mente afiada.
  • Exercício facial: Rir envolve uma série de músculos faciais, proporcionando um treino para manter um sorriso radiante e jovial. É um segredo de beleza atemporal!
  • Aumento da imunidade: O riso fortalece o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater doenças. É como uma vacina de boa disposição.
  • Alívio da dor: Acredite ou não, o riso pode ser um analgésico natural. Ele libera endorfinas que podem atenuar a dor e proporcionar alívio temporário.

Rir para ter mais saúde tem até nome! É a risoterapia. Por isso na Mão do Amor nossos cuidadores sempre incentivam o riso e os bons momentos.

Então, da próxima vez que encontrar seus idosos queridos, não esqueça de trazer um pouco de humor para a conversa. O riso é verdadeiramente contagiante e é um ingrediente essencial para uma vida mais feliz e saudável em todas as idades!

Atualizado em 22 de setembro de 2022.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Diabetes é uma das doenças que mais crescem no mundo, tendo no Brasil mais de 13 milhões de portadores, sendo 33% no público acima dos 65 anos.

Esta é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. É possível desenvolver o Diabetes Tipo 1, quando ocorre redução ou falta de produção de insulina, ou o Diabetes Tipo 2, no qual o organismo do indivíduo desenvolve uma resistência à ação deste hormônio.

O Diabetes Tipo 2, muito mais comum, é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia vital.

Pode acometer qualquer pessoa, porém há maior predisposição em pessoas com os seguintes fatores de risco:

  • Idade acima de 45 anos;
  • Obesidade e sobrepeso;
  • Sedentarismo;
  • Consumo elevado de álcool;
  • Diabetes gestacional anterior;
  • Histórico familiar de Diabetes Tipo 2;
  • Pré-diabetes;
  • Baixos níveis de colesterol HDL;
  • Triglicerídeos elevados;
  • Hipertensão.

Estima-se que 90% dos casos de Diabetes Tipo 2 poderiam ser evitados apenas com a adoção de uma vida com hábitos saudáveis.

Seria uma equação simples se não fosse o fato de termos índices de obesidade cada vez mais crescentes em todo o mundo.

O Diabetes em idosos

O tratamento do Diabetes vai depender do grau e das causas geradoras, mas, uma vez detectado, deve ser constantemente monitorado, especialmente se estivermos falando de um idoso.

Requer muita atenção não apenas no seu controle direto, como também nas consequências que ela pode trazer.

Um Diabetes mal controlado pode evoluir para um infarto, doenças arteriais, doenças renais, cegueira, além da tão temida amputação de membros, principalmente pés e pernas.

No caso desta população, ainda eleva o risco de demências como o Alzheimer e da neuropatia diabética, que faz perder a firmeza no andar.

Muitas vezes os idosos não percebem (ou simplesmente não reportam) que estão apresentando alguns sintomas típicos do Diabetes. Fique atento se você perceber:

  • Aumento do volume urinário;
  • Muita sede e fome;
  • Visão turva, embaçada;
  • Dificuldade na cicatrização de feridas;
  • Coceira na pele;
  • Cansaço excessivo;
  • Emagrecimento ou aumento de peso sem causa aparente;
  • Pés apresentam formigamento, perda da sensibilidade, dores, dormência, inchaço, além de sensação de queimação e agulhadas.

Atenção: Pacientes idosos merecem atenção especial, pois a idade é diretamente proporcional aos riscos da doença.

Diabetes não tem cura, mas tem tratamento

O Diabetes Tipo 2, na maioria das vezes, é desencadeado por fatores relacionados à maus hábitos de vida, como sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada, além do consumo excessivo de álcool.

Sendo assim, casos mais simples podem ser tratados apenas adotando um estilo de vida mais saudável, como alimentação balanceada, atividades físicas regulares e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.

A dieta ideal deve priorizar o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas com casca, vegetais frescos e cereais integrais, que devem ser ingeridos com moderação pois, mesmo sendo saudáveis, têm excesso de carboidratos que podem aumentar o nível de açúcar do sangue.

Casos mais graves devem ter acompanhamento médico rigoroso e, além das mudanças de hábitos, é necessário o uso de medicamentos. Em alguns casos, cirurgias são indicadas para melhor resultado do tratamento, como a bariátrica para controle da obesidade.

NOTA MÃO DO AMOR: Quanto antes o Diabetes Tipo 2 for detectado, menores os riscos de consequências mais graves. Portanto, procure um médico em caso de sintomas como fome e sede frequentes, excesso de urina, fadiga, perda de peso e náusea.

Atualizado em 30 de agosto de 2022.

A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos e caracteriza-se pela diminuição da massa óssea, fazendo com que os ossos fiquem mais frágeis e porosos, aumentando consideravelmente a possibilidade de acidentes domésticos.

Mais comum nas mulheres no período de pós-menopausa, a osteoporose é assintomática e, apesar de ser uma enfermidade bastante conhecida, geralmente é dignosticada tardiamente. Na maioria dos casos, apenas quando o paciente já sofreu alguma fratura.

E os perigos não param por aí. Estudos mostram que pacientes que tiveram algum tipo de fratura relacionada à osteoporose têm de duas a três vezes mais chances de ter outro osso fraturado, especialmente nos dois primeiros anos após a ocorrência.

Em sua fase inicial não causa dor, porém, pode provocar o surgimento de microfraturas que podem ser doloridas. Já em sua fase mais avançada, além de causar dores, atos simples como tossir, respirar fundo ou evacuar podem trazer maiores consequências.

Alimentos indicados para pacientes com osteoporose

Tudo o que ingerimos reflete diretamente na saúde dos ossos. Os alimentos que ajudam a prevenir a osteoporose são ricos em cálcio e vitamina D, já que este nutriente é vital para a saúde dos ossos e não é absorvido sem a presença da vitamina D.

Os alimentos a seguir devem constar obrigatoriamente na dieta diária dos pacientes com osteoporose.

Leite e laticínios

Sempre ouvimos falar que o leite fortalece os ossos, já que é ótima fonte de cálcio, substância que mais contribui para a formação óssea. O iogurte e os queijos também são ricos neste mineral, até mesmo as versões sem lactose, o que beneficia quem tem intolerância a essa substância.

A recomendação diária de cálcio é de 800 a 1.000mg. Em um copo de leite, um pote de iogurte e duas fatias de queijo é possível obter cerca de 900mg de cálcio, que somados aos 250mg consumidos na alimentação por meio de vegetais e peixes, consegue-se chegar à recomendação diária.

Cereais integrais

Os cereais integrais, principalmente o arroz e a aveia, são fontes de fibras e bons carboidratos com baixo índice glicêmico, fator que auxilia na prevenção da osteoporose.

Linhaça, nozes e castanhas

Elas podem fortalecer os ossos de inúmeras maneiras. O principal motivo é a quantidade de ômega 3 de origem vegetal, que auxilia no aumento da densidade dos ossos.

Sardinha

Um dos poucos alimentos ricos em vitamina D e com alta dose de cálcio. A quantidade indicada para consumo diário é de três sardinhas, que corresponde a mesma quantidade de cálcio presente em um copo de leite.​

Ovo

Quando o ovo é consumido com a gema, ele é uma excelente fonte de proteína, vitamina D e cálcio.

Cogumelo

Os cogumelos são ricos em Vitamina D, além de serem bons para o sistema imunológico.

Tomate

Rico em minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, participantes importantes na formação dos ossos, ele cai bem em qualquer tipo de molho, salada e é fácil de colocar na dieta.

Espinafre

Rico em ferro, fósforo e cálcio, além das vitaminas A e do complexo B.

Soja

Os grãos de soja e seus derivados têm efeito benéfico na fortificação dos ossos. Além disso, esta oleaginosa é rica numa substância chamada de isoflavona, que por ter a estrutura muito parecida com o hormônio feminino estrógeno, ajuda os ossos a absorver minerais. Por isso, ela é altamente recomendada para as mulheres que entraram na menopausa.

Laranja e mamão

Duas frutas acessíveis e que contêm uma boa quantidade de cálcio.

Atenção!
Também é necessário saber o que evitar na alimentação para não piorar a osteoporose, como excesso de sal, sódio e de gordura, bebidas alcoólicas, alimentos industrializados, cafeína (café, chá, refrigerantes) e chocolates.

Tratamento para osteoporose

A osteoporose não tem cura e é gradativa, mas pode ser prevenida e também tratada. Uma série de protocolos devem ser seguidos para retardar o avanço da doença, como combinação de medicamentos e complementos alimentares.

Banho de sol regularmente é muito importante para reposição da Vitamina D, importantíssima para os ossos, conforme informado. Exercícios físicos sempre são indicados, mas devem ser prescritos com base em exames, estado de saúde do paciente e sempre com acompanhamento médico.

E lembre-se, o cigarro é um dos principais “inimigos dos ossos”. Fumar causa a diminuição dos níveis de oxigênio no organismo, reduzindo a densidade dos ossos e tornando-os mais frágeis. Em decorrência, os fumantes ficam mais propensos à osteoporose.

Segundo um documento divulgado pela Federação Internacional de Osteoporose (IOF), “a osteoporose é uma doença pediátrica com consequências geriátricas”. Ou seja, não podemos nos preocupar com o esqueleto apenas na velhice. Temos que cuidar dos ossos durante toda a nossa vida, desde a formação do embrião até a sua velhice.

Isto reforça um conceito que sempre gostamos de ressaltar: nossa saúde na velhice é reflexo das atitudes que temos desde a juventude. Portanto, cuide bem do seu corpo hoje para manter uma boa qualidade de vida amanhã.

Atualizado em 28 de julho de 2022.

Interação medicamentosa é um evento clínico que caracteriza-se pela interferência de um medicamento, alimento ou droga na absorção, ação ou eliminação de outro medicamento. Ou seja, a depender do medicamento, caso seja ingerido junto com um ou mais desses itens, é possível que a sua reação não obtenha os resultados esperados.

Os efeitos adversos são indesejáveis, desconfortáveis e perigosos, já que podem causar um quadro de internação e até mesmo óbito. Os sintomas mais comuns são reações alérgicas, sedação excessiva, confusão, alucinação, queda e sangramento.

Os tipos de interações medicamentosas

Medicamento-Medicamento

Problemas relacionados aos fármacos são comuns e incluem ineficácia, efeitos adversos, superdosagem e subdosagem, quando interagem entre si.

A maioria dos eventos mais graves envolvem 4 fármacos ou classes destes fármacos: varfarina, insulina, antiplaquetários orais e hipoglicemiantes orais. A incidência também é comum em medicamentos de uso psiquiátrico, como antipsicóticos, antidepressivos e sedativos hipnóticos.

Medicamento-Alimento

Até mesmo os alimentos podem interferir na ação de um medicamento. Isso porque os alimentos afetam diretamente no funcionamento do sistema digestório, que levam à alterações na secreção biliar e enzimática. Também interferem no tempo de absorção do medicamento, no esvaziamento gástrico, no ciclo intestinal e no fluxo sanguíneo, levando à falha no tratamento ou a um elevado risco de efeitos colaterais.

Como exemplos, leite e seus derivados, alguns tipos de chás e ervas, sal, cafeína, frutas cítricas, em especial, a toranja, que inibe o metabolismo do CYP3A, uma importante enzima presente no intestino e fígado.

Medicamento-Drogas

Drogas ilícitas, cigarros e bebidas alcoólicas são substâncias que, sozinhas, já trazem malefícios enormes aos sistemas orgânicos. Ao serem associadas com outros medicamentos, os riscos ficam ainda mais potencializados.

Interação medicamentosa em idosos

Os efeitos adversos da interação medicamentosa podem ocorrer em qualquer paciente, mas certas características dos idosos os tornam mais suscetíveis, como o uso regular de muitos fármacos, além da saúde mais frágil e a maior dificuldade em manter a homeostase.

As razões também envolvem a comunicação inadequada do paciente com os profissionais da área de saúde, particularmente nas transições de cuidados à saúde.

Um determinado fármaco administrado para tratar certa doença pode exacerbar outra doença, independentemente da idade do paciente, mas tais interações devem ser especialmente consideradas nos idosos. A distinção, muitas vezes sutil, entre os efeitos adversos dos fármacos e os da doença é difícil de ser identificada e pode levar a uma “cascata de prescrições”.

A cascata de prescrição ocorre quando o efeito adverso de determinado fármaco é interpretado de maneira equivocada como um sintoma ou sinal de um novo distúrbio, e se prescreve um novo fármaco para seu tratamento. O novo (e desnecessário) fármaco pode causar efeitos adversos adicionais, que podem ainda ser novamente interpretados de maneira equivocada como outro distúrbio, sendo tratado desnecessariamente, e assim sucessivamente.

Vários medicamentos têm efeitos adversos que lembram os sintomas de doenças comuns em idosos ou alterações causadas pelo envelhecimento.

Também é comum que idosos façam uso de ervas medicinais, suplementos dietéticos, drogas, mas não relatam o fato aos seus provedores de cuidados de saúde.

As drogas lícitas e ilícitas e algumas ervas medicinais podem interagir com os fármacos prescritos e provocar efeitos adversos. Portanto, os médicos devem questionar os pacientes especificamente sobre os suplementos alimentares, inclusive as ervas medicinais e suplementos vitamínicos.

Monitoramento inadequado

A maioria dos casos de interação medicamentosa ocorrem devido à falta de monitoramento do uso dos fármacos. Muitas vezes, o paciente é assistido por especialidades médicas diferentes, que podem prescrever suas receitas sem ter conhecimento das medicações que o paciente já faz uso.

Alguns cuidados podem evitar este tipo de ocorrência:

  • Documentar a receita médica para cada fármaco receitado;
  • Manter uma lista atualizada de fármacos usados para cada paciente;
  • Monitorar o resultado dos objetivos terapêuticos e outras respostas aos novos fármacos;
  • Monitorar as necessidades de exames laboratoriais para a eficácia ou efeitos adversos;
  • Revisar periodicamente as necessidades de uso contínuo.

Tais medidas são especialmente importantes para os pacientes idosos. A falta de monitoramento eficaz, especialmente após a prescrição de novos fármacos aumenta o risco de efeitos adversos e a ineficácia do fármaco.

Se possível, centralize as informações em um médico de confiança que possa compartilhar as informações e fazer a ponte com os outros profissionais envolvidos.

O Brasil é conhecidamente um dos países mais adeptos da automedicação no mundo

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros que fizeram uso de medicamentos nos últimos seis meses.

O ato de se automedicar pode provocar consequências graves, como causar interações medicamentosas, reações alérgicas, dependência e até mesmo o óbito. Muitas vezes, a automedicação camufla o estado do paciente e cria uma falsa ideia de alívio do sintoma, o que dificulta o diagnóstico correto de alguma outra patologia.

No caso dos idosos, a atenção deve ser redobrada, já que suas funções vitais costumam ser mais frágeis com relação a uma pessoa jovem. Entre os principais riscos da automedicação em idosos, estão:

  • Diminuição da função do fígado e dos rins, que são órgãos fundamentais no metabolismo e na eliminação das substâncias;
  • Interferência no tratamento de doenças crônicas, anulando ou até aumentando o efeito dos medicamentos utilizados;
  • Aumento de problemas mais sérios e recorrentes, como arritmia cardíaca, provocando as famosas quedas;
  • Redução do fluxo de sangue e aumento da pressão;
  • Redução da absorção de substâncias como cálcio e ferro essenciais nesta fase;
  • Dependência química do fármaco.

Também é importante ficar atento se o idoso está se automedicando de forma consciente ou não. Muitas vezes, eles podem confundir a dosagem e até mesmo a finalidade de cada fármaco. Caso esta situação seja confirmada, é importante ter uma pessoa responsável para administrar a rotina medicamentosa.

Dicas para evitar a interação medicamentosa

O uso de medicamentos associados merece atenção. Fique atento a estas dicas:

  • Um fármaco é considerado inadequado quando o potencial de dano é maior que o de benefício;
  • Muitos fármacos são mantidos erroneamente em uso contínuo, mesmo depois da resolução da condição aguda. Após o período de tratamento, suspenda o uso;
  • Algumas classes de fármacos são de especial preocupação em idosos. Alguns são tão problemáticos que devem ser evitados em qualquer circunstância;
  • O caso realmente exige tratamento medicamentoso? Alguns fármacos frequentemente prescritos para sintomas leves (como analgésicos, hipnóticos ou laxantes) podem ser resolvidos com tratamentos não farmacológicos, como alimentos e tratamentos terapêuticos;
  • Diga não à automedicação. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer consequências como intoxicação, reações alérgicas, dependência e até óbito.

Soluções

A solução para o uso inadequado de medicamentos requer mais do que só fazer uso de poucos remédios e ter atenção às categorias de fármacos preocupantes.

É preciso avaliar regularmente o tratamento farmacológico como um todo para determinar a necessidade de se continuar um determinado fármaco, bem como o potencial benéfico em relação aos danos.

A eficácia também é comprometida pela adesão do paciente idoso ao tratamento. Muitos não fazem uso dos fármacos indicados, seja por negligência ou inacessibilidade aos medicamentos, podendo interferir na ação do medicamento que está em uso regular.

Eles também podem se confundir com as dosagens, frequências, ou não saber diferenciar os medicamentos que tenham em posse.

É sempre importante manter uma comunicação honesta com toda a equipe médica e multidisciplinar, informando sua rotina alimentar, se faz uso de alguma droga, incluindo o consumo, a quantidade e a frequência do uso de remédios.E, no caso de idosos, é sempre importante o acompanhamento de um cuidador, seja familiar ou profissional, para ministrar adequadamente o uso dos medicamentos.

Atualizado em 23 de junho de 2022.

A cognição é um termo usado para se referir à capacidade de adquirir conhecimento e desenvolver emoções, tendo como base o raciocínio, linguagem e memória.

Nos primeiros anos de nossas vidas, o processo de aprendizado é muito dinâmico e, nesta fase, é comum que pais e professores estimulem a criança com jogos e brincadeiras educativas, com intuito de desenvolver novas habilidades do cérebro.

Quando chega a terceira idade, esta capacidade cognitiva que tanto desenvolvemos ao longo da vida começa a mostrar sinais de declínio. Portanto, é preciso procurar novas maneiras de manter o cérebro ativo e novamente os jogos mostram-se muito eficientes nesse trabalho, sendo recomendados por médicos e terapeutas ocupacionais.

As deficiências cognitivas, principalmente as relacionadas com a perda da memória, estão entre os principais transtornos que acometem as pessoas da terceira idade. Alguns jogos trazem benefícios que ajudam a combater e a prevenir algumas dessas doenças, além de facilitar as atividades cotidianas.

Com o desgaste da memória, é normal o idoso apresentar dificuldades na execução de atividades simples da rotina, como tomar banho, cuidar das finanças, preparar os alimentos, entre outras. Esse é um processo frustrante, que pode desencadear desânimo, tristeza, e em casos mais graves, a depressão.

Os jogos não podem ser considerados apenas como entretenimento, já que exercitam o cérebro, potencializando a aprendizagem, estimulando a produtividade mental, preservando determinadas habilidades e garantindo qualidade de vida para idosos de maneira descontraída e prazerosa.

Os jogos, assim como exercícios físicos e passeios, podem estimular atividades cerebrais essenciais, já que requerem o raciocínio lógico, a memória, a tomada de decisão e outras habilidades. Além dos benefícios cerebrais, alguns jogos precisam ser jogados com mais de uma pessoa, proporcionando também a interação social. Isso também é imprescindível, pois contribui para manter a saúde emocional e os relacionamentos interpessoais.

Na hora de escolher o jogo, leve sempre em consideração o estágio cognitivo do jogador. Há jogos que exigem maior atenção e interatividade e alguns idosos podem ter dificuldades para executá-los, podendo não entender ou simplesmente esquecer das regras, gerando frustrações. Nestes casos, é necessário a presença de uma pessoa orientando cada passo a ser executado, podendo ser um familiar, um cuidador, amigo ou mesmo um profissional da saúde mental. Com paciência, é possível motivar e entreter o idoso durante um longo período através de um instrumento muito divertido: o jogo.

Sendo assim, vamos abordar os diferentes tipos de jogos que são interessantes para pessoas que já apresentam distúrbios cognitivos como também para aqueles que querem preveni-los, ou mesmo retardá-los. São eles:

Jogos individuais

Jogos coletivos

Jogos eletrônicos

Jogos individuais

São os jogos que podem ser executados por um único jogador, com ou sem supervisão de outra pessoa.

Ótimos para serem praticados em casa já que não precisam de um oponente e podem ser executados com calma, sem se preocupar com a duração para execução.

Jogo da Memória

O próprio nome já entrega seu maior benefício: a memória!

Exige que o jogador exercite o raciocínio para identificar as peças iguais. O cérebro trabalha com o intuito de guardar as informações ao longo da atividade, reduzindo a perda das habilidades cerebrais.

Este jogo também influencia na habilidade de executar outras atividades cotidianas. Isso contribui para reduzir a necessidade da ajuda de terceiros e promove autonomia, o que é essencial nessa fase.

O jogo da memória otimiza a capacidade de compreensão, pois são estimuladas as áreas do cérebro que costumam atrofiar com o passar do tempo, proporcionando mais segurança e tranquilidade para executar as atividades do dia a dia.

Palavras Cruzadas

Muito populares mundo afora. Não à toa estampam diariamente as páginas de jornais e há editoras especializadas na publicação de diversas versões e níveis de dificuldade. Seus benefícios são cruciais: manutenção da bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo da vida, além da aquisição de novos saberes. É uma atividade muito boa para manter o cérebro atuante e preparado para novas descobertas, aumenta a capacidade de raciocínio lógico, estimula a atenção e trabalha a memória.

Quebra-cabeças

Contribui para estimular o raciocínio lógico, coordenação motora e a tomada de decisões. Para que o idoso vá evoluindo na atividade, é importante começar com jogos de poucas peças, aumentando a dificuldade aos poucos.

À medida que evolui, a pessoa exercita cada vez mais a capacidade de desenvolver habilidades matemáticas e espaciais. Isso acontece porque esse exercício envolve a capacidade de encontrar a melhor solução ao mesmo tempo em que o jogador tem a necessidade de escolher as peças que deverão ser encaixadas. Desse modo, a habilidade de resolver problemas lógicos e emocionais é fortalecida.

Sudoku

De origem japonesa, pode parecer uma opção complicada, mas também traz benefícios interessantes para a fase idosa. Esse é um dos tipos de jogos mais indicados, pois exercita a memória, estimula a busca pelo raciocínio lógico e incentiva a memória visual. Além disso, estimula o convívio com os números, importante para outras tarefas cotidianas.

Jogos de Blocos

Podem ser blocos de montar ou blocos para empilhar. O objetivo desta atividade é desenvolver a coordenação motora, lateralidade, percepções de posição e coordenação espacial através do entretenimento. O raciocínio lógico também é trabalhado, já que o jogador precisa calcular o posicionamento de cada peça.

Jogos coletivos

Os jogos coletivos exigem a presença de dois ou mais jogadores. A maior vantagem desta categoria, além do estímulo cognitivo, é a oportunidade de interação social. Afinal, nada melhor do que juntar a diversão com a companhia de amigos ou familiares.

Aqui, é possível convidar amigos e familiares a jogarem em suas próprias residências, trazendo um movimento para dentro de seu ambiente. E melhor ainda se puder reunir o time em outros lugares, como praças, clubes e casa de amigos, fazendo com que o idoso tenha vida social fora de casa. Como jogos coletivos, indicamos:

Xadrez

Símbolo de inteligência e concentração, o xadrez é ótima opção para desenvolver o raciocínio lógico e estratégico. Ele deve ser jogado entre duas pessoas, proporcionando momentos de descontração e alegria. O jogo contribui para melhorar a desenvoltura no momento das decisões, ajudando o idoso a resolver problemas e a encontrar soluções para as tarefas cotidianas.

Bingo

Muito apreciado pelos idosos, é um ótimo exercício mental. Por mais simples que possa parecer, desenvolve a atenção e a coordenação motora, já que o jogador precisa ouvir o narrador, preencher a cartela rapidamente e ainda ficar atento aos números que restam.

É um momento de convívio social prazeroso, conhecido por causar motivação aos idosos. Durante os jogos, eles podem rever os amigos, colocar a conversa em dia e ainda conhecer novas pessoas, fatores relevantes para a saúde emocional.

Dominó

Conhecido como o “jogo dos aposentados”, é comum ver grupos de idosos jogando dominó nas praças das cidades, de norte ao sul do país.

Além de ser uma atividade lúdica e divertida, o dominó é muito bom para desenvolver o raciocínio lógico e a tomada de decisões. O jogador aprende a sair de situações difíceis, contabilizar as peças, mantém um convívio social e ainda exercita a memória durante as partidas.

Baralho

Jogos de cartas costumam estimular nossas memórias afetivas. Quem não tem uma boa história que envolva jogatina com amigos ou familiares?

Um instrumento super versátil pois são muitas as possibilidades de jogar. Há jogos mais complexos, como pôquer e tranca, outros mais fáceis de executar, como rouba monte e burro. Todos mostram-se eficazes para trabalhar a concentração, foco, lógica e raciocínio.

A diversão está garantida em qualquer nível de dificuldade. Um ótimo instrumento para estímulos cognitivos e socialização.

Jogos eletrônicos

Estamos em 2022 e esta categoria não poderia ficar de fora.

Tanto que todos os jogos individuais e coletivos citados neste artigo estão disponíveis para serem jogados online, nas suas mais diferentes versões e níveis de dificuldade.

Hoje há empresas especializadas no desenvolvimento de aplicativos de jogos direcionados a este público. Como exemplo, o app Cérebro Ativo, desenvolvido pelo brasileiro Fabio Ota através de um estudo científico realizado com voluntários idosos. Sua tese comprovou que os games são capazes de estimular a cognição e retardar a evolução do declínio cognitivo, em especial o Alzheimer.

Estamos só no início desta nova jornada no mercado de games. É necessário levar em consideração que a próxima geração de idosos já estará acostumada ao uso de aparelhos eletrônicos, especialmente o celular. É natural que este desenvolvimento mais acelerado aconteça.

Dica Mão do Amor: A maioria dos idosos não possuem habilidades ou coordenação para acessar um celular ou computador. Nestes casos a presença de um cuidador se faz necessária, seja um familiar ou um profissional. É preciso que alguém abra o aplicativo, explique cada passo, podendo até mesmo segurar o aparelho para o jogador.

Atualizado em 22 de fevereiro de 2022.

Já sabemos que atividades físicas para idosos (e jovens também!) são um dos pilares para uma vida melhor e fundamental para o bom funcionamento do corpo. Exercícios físicos regulares melhoram a qualidade de vida, favorecem o bem-estar, a disposição, o sono, e ainda colaboram na prevenção de várias doenças.

Melhor ainda se puderem ser praticadas ao ar livre, pois além dos benefícios citados acima, agregam ainda mais vantagens, como respirar ar puro, entrar em contato com a natureza e estimular a produção da vitamina D por meio da exposição à luz solar.

Neste artigo queremos apresentar algumas opções de atividades físicas ao ar livre que são muito recomendáveis aos idosos:

  1. Academias ao Ar Livre
  2. Caminhadas
  3. Alongamento
  4. Tai Chi Chuan

Academias ao Ar Livre

Academia ao ar livre

No Brasil, a primeira Academia ao Ar Livre foi criada em 2008 pela Secretaria de Esportes da cidade de Maringá, com intuito de incentivar os idosos a praticarem exercícios físicos e saírem do sedentarismo. A ideia foi um sucesso e, rapidamente, se popularizou por todo o país.

Também conhecida como ATI (Academia da Terceira Idade) ou Playground da Longevidade, o espaço é formado por um conjunto de aparelhos apropriados para a prática de exercícios físicos de baixo impacto, especialmente adaptados para quem já entrou na terceira idade.Além de cumprir muito bem seu papel principal (exercitar idosos), as academias trouxeram benefícios à toda população:

  • Aumenta a disposição física e autoestima dos praticantes;
  • Gratuidade, garantindo a inclusão social;
  • Durabilidade dos aparelhos;
  • Baixo custo para a construção e para a manutenção dos aparelhos;
  • Pode ser construída em espaços reduzidos;
  • Embelezam as cidades, já que transformam espaços públicos esquecidos em áreas bonitas e bem aproveitadas;
  • Apesar de ser adaptado para idosos, todas as idades podem usufruir, gerando interação e opção de lazer entre gerações.

É necessário que cada praticante utilize os aparelhos corretos para sua condição física e siga corretamente as instruções de uso. Como geralmente não há preparadores físicos nestas academias, é importante que cada um entenda seus próprios limites.

Felizmente, as academias ao ar livre estão cada vez mais populares, tanto em iniciativas públicas, como privadas. Algumas prefeituras colocam instrutores físicos à disposição para a população, para orientá-los sobre o uso correto dos equipamentos e adequar o programa de exercícios de acordo com cada pessoa.

A Academia ao Ar Livre é uma alternativa econômica e muito eficaz, que envolve desde o bem-estar físico do idoso, até suas relações pessoais e sociais.

Vale lembrar que em tempos de pandemia, o uso das academias deve acontecer sem aglomerações e com uso de máscara. Higienize os aparelhos com álcool em gel antes e após o uso.

Caminhadas

Caminhada ao ar livre

A prática de caminhadas melhora o condicionamento físico, mantém a estabilidade do peso, ajuda a regular a pressão arterial e colesterol, além de reduzir o risco de doenças cardíacas, pulmonares, osteoporose, diabetes, demências e câncer.

Caminhar não exige habilidade, não tem custos, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia e não tem restrição de idade.

O hábito de caminhar, mesmo que apenas 15 minutos por dia, também é eficaz para a saúde mental, pois aumenta a sensação de bem estar, o bom humor, a disposição, e é considerado um ótimo aliado no tratamento da depressão.

Praticar a caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, colocam o idoso em contato direto com a natureza. Um estímulo e tanto!

Alongamento

O alongamento é uma forma leve, simples e eficaz de estar ativo. Idosos com boa flexibilidade são mais dispostos, independentes e, geralmente, têm a autoestima aumentada, refletindo em seu bem-estar e qualidade de vida.

A partir dos 50 anos percebe-se que os músculos já não são mais tão vigorosos, pois com o passar do tempo, há uma propensão ao encurtamento muscular e diminuição da flexibilidade. Esta limitação articular gera a perda de equilíbrio, da coordenação motora e tônus muscular, podendo comprometer a independência dos movimentos.

Exercícios de alongamento devem ser inseridos na rotina para uma vida mais equilibrada. Eles estimulam os músculos e articulações, aumentando o bombeamento do sangue para o corpo e diminuindo a perda de massa muscular.

O alongamento estimula o bem-estar físico e emocional do idoso, mas devem ser realizados com cuidado para evitar lesões.

Por isso, se possível, recomenda-se a consulta a um profissional antes da realização das atividades. Só ele pode checar se essas atividades devem ser feitas de forma independente ou supervisionada e se há alguma condição crônica que impeça o paciente de realizá-las.

Tai Chi Chuan

Tai Chi Chuan ao ar livre

O Tai Chi Chuan é uma prática milenar que nasceu na China como arte marcial, mas atualmente é mais conhecida como forma de meditação e de atividade física. Por ser muito suave, o Tai Chi Chuan pode ser praticado por pessoas com restrições para atividades físicas mais vigorosas.

De acordo com os ensinamentos chineses, os exercícios permitem trabalhar uma força energética interna, fazendo-a fluir por todo o corpo, proporcionando bem-estar físico e psíquico. Entre os benefícios, destacam-se:

  • Redução da pressão arterial;
  • Maior controle da respiração;
  • Revigora o corpo e a mente;
  • Fortalecimento muscular e equilíbrio físico;
  • Traz a serenidade através dos movimentos e da filosofia difundida;
  • Incentiva o senso de comunidade, já que geralmente é praticado no coletivo.

O Tai Chi Chuan está muito associado às praças e parques, especialmente pela manhã, já que a prática é ainda mais efetiva se praticada em ambiente silencioso e cercado de natureza. Para começar, é recomendável procurar um mestre ou instrutor.

Dicas para atividades físicas ao ar livre

Siga essas dicas para praticar atividades ao ar livre com segurança e evitar possíveis problemas:

  • Oriente-se com seu médico antes de começar a realizar as atividades físicas;
  • Realize os exercícios com calma, com movimentos lentos e constantes;
  • Respeite os limites do seu corpo e interrompa o movimento ao primeiro sinal de dor;
  • Escolha um local bem arejado e que não tenha um piso escorregadio ou desnivelado;
  • Use roupas leves e confortáveis;
  • Use calçados adequados, de preferência com solados antiderrapantes;
  • Não se exercitar em jejum;
  • Mantenha-se hidratado;
  • Atividades físicas feitas durante o dia pedem o uso de protetor solar.

A prática de atividades físicas é um dos pilares da vida saudável e independente. Adote esta ideia e aproveite cada benefício.

Atualizado em 11 de novembro de 2021.

A alimentação do idoso deve ser preenchida com um cardápio variado, rico em proteínas, vitaminas, carboidratos, frutas e legumes, sempre priorizando o consumo de alimentos naturais e evitando os industrializados.

Alimentação saudável e balanceada

Sempre soubemos que devemos manter uma alimentação saudável e balanceada, em qualquer fase de vida. Porém, com o avanço da idade, nosso corpo passa por grandes mudanças fisiológicas e psíquicas que exigem maior consumo de alguns grupos alimentares.

Fibras

As fibras são importantíssimas na alimentação para idosos. Elas controlam a glicose, reduzem o colesterol e, até mesmo, previnem o câncer de cólon. Fibras aumentam a sensação de saciedade e ajudam na regularidade intestinal. O farelo de aveia é um ótimo ingrediente. Ele tem sabor super suave e é fácil de incluí-lo nos preparos.

Ômega 3

Outro nutriente-chave é o ômega 3, presente no salmão, sardinha, farinha de chia, nozes e na linhaça. A substância tem uma função anti-inflamatória e ainda auxilia na prevenção e no controle de doenças como diabetes e artrite.

Proteínas

As proteínas são excelentes para combater a anemia. Por isso, vale a pena inserir, no cardápio, carnes vermelhas. Isso porque a falta de ferro pode trazer várias consequências, como cansaço excessivo, dores de cabeça, entre outros. Os idosos perdem massa magra, que pode ser mantida por meio da ingestão de proteínas com baixo teor de gordura, como carnes brancas, grão-de-bico, lentilha e feijão.

IMPORTANTE: No caso de idosos, além da dieta alimentar, também é necessário ficar atento a outros fatores que podem interferir na nutrição apropriada.

Interferências na alimentação do idoso

  • Problemas odontológicos, como falta de dentes ou próteses mal ajustadas;
  • Dificuldades de deglutição;
  • Diminuição ou perda do paladar e olfato;
  • Problemas psico-geriátricos, como depressão, apatia ou solidão;
  • Uso de medicamentos que geram efeitos colaterais como azia e perda de apetite;
  • Doenças que geram perda de peso e/ou apetite;
  • Desidratação. Além do corpo necessitar de muita água para nos manter saudáveis, a falta de líquidos pode obstruir o intestino.

Muitos idosos não têm alguém para preparar suas refeições, levando-os a optarem por alimentos de rápido preparo e pobres de nutrientes, como comidas industrializadas congeladas. Preste atenção neste detalhe e ajude se for necessário.

O controle de peso do idoso é muito importante e deve ser feito mensalmente. Ele é o melhor indicador de deficiências na alimentação e na correta absorção dos nutrientes.

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