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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

A alimentação do idoso deve ser preenchida com um cardápio variado, rico em proteínas, vitaminas, carboidratos, frutas e legumes, sempre priorizando o consumo de alimentos naturais e evitando os industrializados.

Alimentação saudável e balanceada

Sempre soubemos que devemos manter uma alimentação saudável e balanceada, em qualquer fase de vida. Porém, com o avanço da idade, nosso corpo passa por grandes mudanças fisiológicas e psíquicas que exigem maior consumo de alguns grupos alimentares.

Fibras

As fibras são importantíssimas na alimentação para idosos. Elas controlam a glicose, reduzem o colesterol e, até mesmo, previnem o câncer de cólon. Fibras aumentam a sensação de saciedade e ajudam na regularidade intestinal. O farelo de aveia é um ótimo ingrediente. Ele tem sabor super suave e é fácil de incluí-lo nos preparos.

Ômega 3

Outro nutriente-chave é o ômega 3, presente no salmão, sardinha, farinha de chia, nozes e na linhaça. A substância tem uma função anti-inflamatória e ainda auxilia na prevenção e no controle de doenças como diabetes e artrite.

Proteínas

As proteínas são excelentes para combater a anemia. Por isso, vale a pena inserir, no cardápio, carnes vermelhas. Isso porque a falta de ferro pode trazer várias consequências, como cansaço excessivo, dores de cabeça, entre outros. Os idosos perdem massa magra, que pode ser mantida por meio da ingestão de proteínas com baixo teor de gordura, como carnes brancas, grão-de-bico, lentilha e feijão.

IMPORTANTE: No caso de idosos, além da dieta alimentar, também é necessário ficar atento a outros fatores que podem interferir na nutrição apropriada.

Interferências na alimentação do idoso

  • Problemas odontológicos, como falta de dentes ou próteses mal ajustadas;
  • Dificuldades de deglutição;
  • Diminuição ou perda do paladar e olfato;
  • Problemas psico-geriátricos, como depressão, apatia ou solidão;
  • Uso de medicamentos que geram efeitos colaterais como azia e perda de apetite;
  • Doenças que geram perda de peso e/ou apetite;
  • Desidratação. Além do corpo necessitar de muita água para nos manter saudáveis, a falta de líquidos pode obstruir o intestino.

Muitos idosos não têm alguém para preparar suas refeições, levando-os a optarem por alimentos de rápido preparo e pobres de nutrientes, como comidas industrializadas congeladas. Preste atenção neste detalhe e ajude se for necessário.

O controle de peso do idoso é muito importante e deve ser feito mensalmente. Ele é o melhor indicador de deficiências na alimentação e na correta absorção dos nutrientes.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

A alimentação do idoso deve ser preenchida com um cardápio variado, rico em proteínas, vitaminas, carboidratos, frutas e legumes, sempre priorizando o consumo de alimentos naturais e evitando os industrializados.

Alimentação saudável e balanceada

Sempre soubemos que devemos manter uma alimentação saudável e balanceada, em qualquer fase de vida. Porém, com o avanço da idade, nosso corpo passa por grandes mudanças fisiológicas e psíquicas que exigem maior consumo de alguns grupos alimentares.

Fibras

As fibras são importantíssimas na alimentação para idosos. Elas controlam a glicose, reduzem o colesterol e, até mesmo, previnem o câncer de cólon. Fibras aumentam a sensação de saciedade e ajudam na regularidade intestinal. O farelo de aveia é um ótimo ingrediente. Ele tem sabor super suave e é fácil de incluí-lo nos preparos.

Ômega 3

Outro nutriente-chave é o ômega 3, presente no salmão, sardinha, farinha de chia, nozes e na linhaça. A substância tem uma função anti-inflamatória e ainda auxilia na prevenção e no controle de doenças como diabetes e artrite.

Proteínas

As proteínas são excelentes para combater a anemia. Por isso, vale a pena inserir, no cardápio, carnes vermelhas. Isso porque a falta de ferro pode trazer várias consequências, como cansaço excessivo, dores de cabeça, entre outros. Os idosos perdem massa magra, que pode ser mantida por meio da ingestão de proteínas com baixo teor de gordura, como carnes brancas, grão-de-bico, lentilha e feijão.

IMPORTANTE: No caso de idosos, além da dieta alimentar, também é necessário ficar atento a outros fatores que podem interferir na nutrição apropriada.

Interferências na alimentação do idoso

  • Problemas odontológicos, como falta de dentes ou próteses mal ajustadas;
  • Dificuldades de deglutição;
  • Diminuição ou perda do paladar e olfato;
  • Problemas psico-geriátricos, como depressão, apatia ou solidão;
  • Uso de medicamentos que geram efeitos colaterais como azia e perda de apetite;
  • Doenças que geram perda de peso e/ou apetite;
  • Desidratação. Além do corpo necessitar de muita água para nos manter saudáveis, a falta de líquidos pode obstruir o intestino.

Muitos idosos não têm alguém para preparar suas refeições, levando-os a optarem por alimentos de rápido preparo e pobres de nutrientes, como comidas industrializadas congeladas. Preste atenção neste detalhe e ajude se for necessário.

O controle de peso do idoso é muito importante e deve ser feito mensalmente. Ele é o melhor indicador de deficiências na alimentação e na correta absorção dos nutrientes.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

Queremos falar de um assunto super sério e atual: a recuperação total de idosos pós-Covid, em especial para aqueles que tiveram sintomas graves e/ou passaram por internação.

Algumas pessoas que contraíram o Coronavírus podem continuar a apresentar os sintomas mesmo após o fim da infecção. Esses casos são conhecidos como “síndrome da pós-Covid” e, em algumas circunstâncias, os pacientes precisam de ajuda profissional especializada para retomar as atividades instrumentais como trabalhar e fazer compras, ou mesmo as mais básicas como se alimentar ou cuidar da higiene.

Esta condição é mais comum em idosos, maior grupo de risco da doença

Após o fim da infecção, os pacientes estão fracos, cansados, ofegantes, e importantes partes do corpo podem estar comprometidas, como pulmões, coração, rins, intestino, sistema vascular, sistema muscular e até mesmo o cérebro.

Neste período, o paciente pode passar por diversos tipos de tratamentos, que incluem fisioterapia muscular e pulmonar, exercícios físicos específicos, dieta balanceada, muita hidratação, além de acompanhamento médico frequente.

Este acompanhamento médico pode ser online, porém, dependendo das condições do paciente, pode ser necessário o agendamento de consultas à cardiologistas, pneumologistas, clínicos gerais, além de sessões de fisioterapia eficazes na recuperação dos músculos e principalmente dos pulmões.

Sequelas pós-Covid

O Coronavírus pode deixar sequelas e os afetados podem até serem jovens e saudáveis. Porém, a proporção de pessoas com sequelas pós-Covid é muito mais expressiva em idosos.

A maior preocupação, porém, é a incerteza sobre a reversibilidade dos danos.

As principais sequelas são: cansaço, falta de ar, danos em órgãos vitais, fraqueza e atrofia muscular, distúrbios psicológicos, neurológicos ou cognitivos.

Cartilha de orientações pós-Covid

O Hospital A.C. Camargo divulgou uma cartilha com orientações básicas para aqueles que se recuperaram do Covid-19, em especial aos que necessitaram de internação hospitalar.

A cartilha não substitui uma avaliação por uma equipe profissional de reabilitação, porém, orienta de maneira correta sobre alguns protocolos importantes a serem tomados.

Conheça os principais pontos abordados:

Saúde Mental

Uma internação hospitalar por Covid-19 causa um grande impacto emocional, gerando reações como tristeza, raiva, angústia, ansiedade e medo. Estes sentimentos podem gerar Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), depressão e transtorno de ansiedade.

Em muitos casos, os sintomas aparecem após a alta hospitalar e podem permanecer por um certo tempo. O idoso com qualquer sintoma de transtorno psicológico precisa ter acompanhamento com profissionais da saúde mental como psicólogos, terapeutas ocupacionais e psiquiatras.

Nutrição

Além de uma alimentação balanceada com todos os grupos alimentares, pode haver a necessidade de suplementos nutricionais indicados por um nutricionista, de acordo com a necessidade individual de cada paciente.

A dificuldade de engolir é frequente em quem teve que ser intubado. Conhecida como DISFAGIA, os músculos usados para mastigar e/ou engolir – lábios, língua, céu da boca e garganta – tornam-se fracos ou descoordenados.

Perder o prazer ou a segurança de alimentar-se implica em perda de qualidade de vida, além do aumento do risco de infecções. É preciso ficarmos atentos!

Importante: A hidratação é tão importante como a alimentação balanceada.

Exercícios Físicos

Os exercícios ajudam a melhorar a disposição física e mental, da força muscular e flexibilidade, e mantém o indivíduo mais ativo para poder retornar mais rápido às suas atividades cotidianas.

A Covid-19 afeta diretamente os pulmões e o vigor físico dos infectados. Voltar a se exercitar pode ser um grande desafio.

No caso de idosos, os exercícios devem ser em intensidade baixa ou moderada, sempre respeitando suas limitações. Caminhadas e exercícios com pesos leves são os mais indicados.

Na cartilha também é possível encontrar mais detalhes e orientações sobre alimentação, saúde mental, além de um passo a passo dos exercícios físicos ideais para esta etapa (com ilustrações).

A recuperação da Covid-19

Uma pessoa só é considerada 100% recuperada quando não apresentar mais nenhum sintoma e quando voltar a executar todas as tarefas de forma segura e independente. Isso inclui desde as atividades mais básicas, como a higiene pessoal e a alimentação, até a reintegração social e profissional.

Infelizmente, este caminho para a recuperação total pode ser longo e trabalhoso. Além do empenho do paciente, há muitos fatores que influenciam na recuperação.

Pacientes que passaram por internação precisam de acompanhamento profissional durante todo o processo de recuperação pós-Covid. Este profissional (ou responsável) deve garantir que todas as etapas do tratamento estão sendo cumpridas e auxiliá-lo em todas as atividades que forem necessárias.

– Antônio Carlos Grecco, diretor da Mão do Amor

A Mão do Amor conta com uma equipe treinada para melhor assistir um idoso em processo de recuperação do Covid-19. Temos planos que disponibilizam um cuidador qualificado para acompanhar o paciente em consultas, auxiliar nos exercícios, controlar dieta e medicamentos, além de ajudar nas atividades rotineiras, como banho e locomoção.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

Hoje queremos falar de um assunto delicado, porém necessário: a delicada convivência com um familiar doente de Alzheimer e todo o suporte que podemos dar para melhorar sua qualidade de vida.

Mas antes, vamos entender melhor o que é Alzheimer (ou mal de Alzheimer) e o que esperar de um paciente com demência decorrente da doença.

O Alzheimer é uma doença com incidência em idosos. Ela pode apresentar sintomas em pessoas acima de 65 anos, mas muito mais comum após os 85 anos de idade.

Principais sintomas do Alzheimer ou mal de Alzheimer

  • Perda de memória – por exemplo, esquecer qual é o caminho para casa, nomes e lugares, ou até mesmo acontecimentos do dia anterior;
  • Mudanças de humor – a doença pode danificar partes do cérebro que controlam as emoções, fazendo com que os pacientes possam ficar com medo, raiva ou tristes de uma maneira muito rápida e imprevisível;
  • Problemas de comunicação – diminuição da capacidade de falar, ler e escrever.

A perda de memória, as mudanças de humor e as dificuldades na comunicação verbal são alguns dos sintomas que impactam diretamente nas relações sociais e familiares. Portanto, vamos dar algumas dicas simples para melhorar a convivência com uma pessoa com Alzheimer.

6 dicas para conviver melhor com uma pessoa com Alzheimer

  1. Respeitar a dignidade da pessoa, focando no que ela consegue fazer, ao invés do que não consegue mais fazer;
  2. Ser amável e bom ouvinte, apoiando e aceitando a pessoa doente com paciência e carinho;
  3. Ajudá-la em tarefas simples, como cozinhar e se vestir;
  4. Investigar e entender mais sobre a doença pode tornar a convivência mais harmoniosa;
  5. Traga estímulos e entretenimento através de exercícios cognitivos;
  6. E lembre-se também, de reservar tempo para outras pessoas ligadas à pessoa, como o parceiro(a) de vida, filhos e netos, entre outros.

Dicas práticas para ajudar a pessoa com Alzheimer

Especialmente nos primeiros estágios da doença, existem várias coisas simples que podem ser feitas para que o idoso consiga manter sua independência:

  • Encorajar o paciente a manter uma agenda para anotar consultas, lista de coisas para fazer, pensamentos e ideias;
  • Manter objetos sempre no mesmo lugar, como chaves, óculos e dinheiro;
  • Colocar etiquetas e avisos em armários e portas;
  • Escrever números de telefones importantes onde possam ser facilmente vistos;
  • Incluir rótulos em fotos da família;
  • Marcar a data em um calendário colado na parede;
  • Sempre que possível, usar lembretes para a realização de afazeres, como fechar a porta com chave durante a noite, desligar o gás ou descartar o lixo.

Demonstre que você entende e se importa!

Um diagnóstico de Alzheimer pode causar emoções difíceis de lidar, tanto para o idoso que sofre a doença como para as pessoas que o rodeiam. Nos estágios iniciais, os pacientes procuraram falar sobre suas ansiedades e problemas que estão experimentando. Tente entender como eles estão se sentindo. Escute, deixe eles falarem, mostre que você está junto e que se importa. Não perca a oportunidade de dizer o quanto você a ama e respeita.

Quando alguém está com Alzheimer, vai necessitar:

  • Reafirmar que ainda tem valor para as outras pessoas, e que seus sentimentos são importantes;
  • Evitar ao máximo estresses externos;
  • Fazer atividades e ter estímulos apropriados, para manter-se ativo e motivado por um período maior de tempo.

Muitas pessoas com Alzheimer podem desenvolver comportamentos inusitados ou que pareçam inapropriados. Lembre-se que essas atitudes podem parecer perfeitamente racionais para elas.

Uma pessoa com demência pode ficar nervosa numa tentativa fracassada de se comunicar com as pessoas ao redor. Tente se colocar no lugar dela e procure interpretar o que estão querendo expressar ou como estão se sentindo. Empatia é fundamental.

Para finalizar e se você se sentir à vontade, compartilhe aqui com a gente sua experiência. Sugira outras dicas ou se tiver outra opinião ficaremos muito felizes em saber.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

Classificado como o maior órgão do corpo humano, a pele se transforma no decorrer dos anos. E estas mudanças da pele dos idosos vão além da aparência estética.

Nesta fase da vida a pele se torna mais fina e muito friável, com perda de até 20% de sua espessura na derme e epiderme. Entre as alterações fisiológicas do tecido celular destacam-se:

  • Maior fragilidade cutânea e menor capacidade da pele de atuar como barreira contra fatores externos, como infecções;
  • Termorregulação deficiente, decorrente da diminuição do número de glândulas sudoríparas;
  • Pele mais seca e rugosa, pois com a redução do número de glândulas sebáceas, há menor produção de óleo, e consequentemente, mais ressecamento e maior flacidez (diminuição da elasticidade).

Estes processos são muito naturais, afinal, o envelhecimento traz a perda da hidratação, da elasticidade e oleosidade da pele. Os cuidados são necessários, pois devido ao fato de estar tão exposta, a pele torna-se frágil e vulnerável ao aparecimento de infecções ou machucados.

Felizmente, é possível criar alguns hábitos que ajudam a preservar a pele do idoso.

Hidratação da pele

Use produtos específicos em todo o corpo. Passar hidratante após o banho é o ideal, já que os poros estão mais abertos e o vapor da água ajuda o creme ou óleo a penetrar na pele.

Os hidratantes mais indicados para os idosos são aqueles com substâncias que são umectantes e ajudam a restaurar a barreira de proteção natural da pele, como glicerina, ceramidas, pantenol, ureia, lactato de amônio e manteiga de karité.

Não se esqueça de também hidratar também os pés, orelhas e lábios.

Tome banhos mornos

Banhos demorados e muito quentes causam ressecamento da nossa pele. O ideal é tomar banhos de até 10 minutos e com água morna, em torno de 37ºC (que se assemelha a nossa temperatura corporal).

Não esfregue a bucha com força, esta ação pode ferir a pele.

Escolha sabonetes e shampoos neutros, à base de óleos vegetais.

Beba muita água

Beber água é um hábito fundamental para o corpo todo. A tendência é que o idoso sinta menos sede. Por isso, mantenha uma rotina diária para beber pelo menos 2 litros de água, mesmo sem vontade.

Proteja-se do Sol

O grande vilão da pele. Os raios solares causam aumento da velocidade do envelhecimento, então nunca deixe de passar protetor solar no corpo diariamente. Ao se expor ao sol, use óculos de sol, bonés, chapéus, e claro, procure estar na sombra.

Cuidados em todas as idades

O importante é cuidar da pele no decorrer de toda a nossa vida. Todas as ações que mostramos aqui são válidas para todas as idades. Quanto mais jovem começarmos os cuidados, maior a garantia que a pessoa envelheça com a cútis muito mais forte e bem cuidada.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

Boa parte dos idosos do país já estão vacinados contra a Covid-19. Consequentemente, o índice de mortalidade desta população já começa a cair consideravelmente.

O clima agora começa a ser de otimismo, esperança e motivação. Mas será que já podemos tirar as máscaras e começar a planejar aquele churrasco em família ou aquela viagem que ficou pendente?

Infelizmente, ainda não!

Vale ressaltar que ainda é preciso ser consciente mesmo depois de vacinado. Ainda não é momento para relaxar nos protocolos de prevenção.

Por que preciso continuar me protegendo?

Mesmo tendo recebido as duas doses da vacina contra a COVID-19, ainda é possível se infectar e transmitir o vírus. Isso porque as vacinas possuem seus percentuais de eficácia, ou seja, elas reduzem o risco de contágio, a mortalidade, e amenizam os sintomas.

O indivíduo vacinado não deve abandonar as medidas protetivas pois ele ainda pode se infectar e transmitir para outras pessoas.

Na prática, quem tomar a vacina ainda poderá desenvolver a Covid-19, mas com maior probabilidade de contrair a forma leve da doença, sem a necessidade de hospitalização. Por outro lado, os não vacinados tem cinco vezes mais chances de precisar de atendimento médico.

Dessa maneira, as medidas de higiene e distanciamento são ainda necessárias. Isso até que a maior parte da população tenha recebido as duas doses da vacina,

As pessoas vacinadas devem continuar a:

  • Usar máscaras
  • Lavar as mãos com frequência
  • Evitar aglomerações e praticar o distanciamento social

Lembre-se: A pessoa vacinada é considerada imune 2 semanas após ter tomado a segunda dose.

O intervalo entre uma dose e outra é de 21 a 28 dias para a Coronavac e de 12 semanas ou 84 dias para a vacina da Oxford/AstraZeneca/FioCruz.

Nota Mão do Amor

Ainda é importante estar atento para a aparição de sintomas da COVID-19, especialmente se houve contato com algum infectado. Se apresentar sintomas, é necessário fazer o teste, consultar seu médico e ficar em casa em isolamento.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

O AVC (acidente vascular cerebral) ou derrame, é uma das principais causas de morte no mundo. Todo ano, cerca de 16 milhões de pessoas enfrentam esse problema e, deste total, 6 milhões vêm a óbito.

A manifestação de um AVC pode ocorrer por meio de uma sensação súbita de dormência, dificuldade para movimentar a face, fraqueza, braços e pernas com redução nos movimentos de um lado do corpo, alterações visuais, cefaléia, dificuldade na fala e até mesmo oscilação no nível de consciência.

Este mal acontece inesperadamente, sendo causado pela interrupção ou diminuição abrupta do fluxo sanguíneo no cérebro, gerando um déficit na alimentação de oxigênio ao tecido cerebral. Como consequência, há perda de algumas funções das regiões que não recebem o oxigênio na quantidade ideal, resultando em algumas graves sequelas.

Veja quais são as sequelas mais comuns

Dificuldade em se mexer

Devido à perda de força, de músculo e de equilíbrio de um dos lados do corpo, ocorre a dificuldade nos movimentos do corpo, como andar, sentar-se ou deitar-se. A hemiplegia paralisa um lado do corpo, afetando membros superiores, inferiores e face. Além disso, a sensibilidade do braço e/ou da perna afetados também pode ficar diminuída, aumentando o risco de quedas.

Confusão e perda de memória

A confusão mental após um AVC é uma das consequências mais frequentes. Há a dificuldade em compreender ordens simples, reconhecer objetos familiares e até esquecer a utilidade das coisas. E, dependendo da região do cérebro afetada, algumas pessoas também podem sofrer perda de memória, o que acaba dificultando a capacidade para a pessoa se orientar no tempo e no espaço.

Alterações na face

A face pode ficar assimétrica, metade paralisada, podendo apresentar a boca torta, testa sem rugas e olho caído de apenas um dos lados da face. Algumas pessoas também podem apresentar disfagia, ou seja, dificuldade em engolir alimentos e líquidos, aumentando o risco de engasgamento. É necessário adequar os alimentos à capacidade de cada pessoa, com pequenas quantidades de alimentos moles ou líquidos.

Dificuldades na fala

Muitos pacientes apresentam dificuldade em falar, tendo o tom de voz muito baixo, não conseguindo articular bem as palavras ou mesmo perdendo totalmente a capacidade de falar. Além da fala, há riscos de alterações auditivas do lado afetado.

Alterações visuais

É comum a visão embaçada, visão dupla e diminuição do campo visual, o que gera dificuldades em reconhecer objetos e pessoas. As alterações visuais também restringem o paciente a se locomover livremente. Em alguns casos, pode haver até a perda total da visão.

Incontinência

A incontinência urinária e fecal é frequente. A pessoa pode perder a sensibilidade para identificar os sinais do organismo, como a vontade de ir no banheiro, sendo recomendado usar fralda para ficar mais confortável.

Depressão e revolta

Pessoas que tiveram um AVC têm um maior risco de desenvolver uma depressão grave, que pode ser causada por alguma alteração hormonal influenciada pelas lesões no cérebro e, principalmente, pela dificuldade em conviver com as limitações impostas pelo AVC. A melhor forma de evitar quadros muito graves e sequelas significativas após a instalação da doença é reconhecer de maneira imediata os sinais do aparecimento do AVC e encaminhar o paciente imediatamente ao tratamento adequado.

Como é a recuperação depois do AVC

Felizmente, o AVC é uma doença cujos danos e sequelas podem ser parcialmente ou totalmente reversíveis, dependendo da intensidade e região afetada.

De modo emergencial é preciso manter a estabilidade da respiração e vias aéreas, fazer manutenção da pressão arterial controlada, e identificar o tipo de acidente vascular cerebral para que o tratamento seja mais eficaz.

Em seguida a fase aguda, o tratamento tem como objetivo atuar sobre as causas que motivaram a ocorrência do problema como forma de prevenção para que não ocorra um novo episódio.

O tratamento multidisciplinar é fundamental para o processo de recuperação:

  • Fisioterapia ajuda o paciente a recuperar o equilíbrio, a forma e o tônus muscular, podendo voltar a andar, sentar-se ou deitar-se sozinho;
  • Estimulação cognitiva com terapeutas ocupacionais e enfermeiros que realizam jogos e atividades para diminuir a confusão e os comportamentos desadequados;
  • Fonoaudiologia para recuperar a capacidade de se expressar e diminuir quadros de engasgamento;
  • Nutricionista adequa às necessidades nutricionais na dieta do paciente;
  • Tratamento psicológico para apoiar e motivar o paciente a atravessar este momento difícil. Também indicado aos familiares mais próximos.

O tratamento deve ser iniciado assim que possível, de preferência ainda no hospital, devendo ser realizado diariamente para que a pessoa possa recuperar sua independência e ganhar mais qualidade de vida.

Fatores de risco para o surgimento de um AVC

Os fatores de risco mais importantes para o surgimento de um AVC estão ligados à hábitos de vida:

  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Diabetes mellitus;
  • Tabagismo;
  • Alteração nos níveis de triglicérides e colesterol;
  • Sedentarismo;
  • Alimentação desbalanceada;
  • Obesidade e sobrepeso;
  • Problemas cardíacos, como arritmias e doença arterial carotídea.

AVC em idosos

Após os 55 anos, o risco do AVC aumenta consideravelmente, fazendo muitas vítimas na população idosa.

Por ser um mal súbito, esta doença atinge a toda a família de surpresa. Em poucas horas é preciso assimilar o acontecimento e já iniciar a busca rápida pelos tratamentos necessários.

Há também todo o trauma psicológico em ver seu ente querido numa situação que evolve tantas sequelas físicas e que tiram sua independência em executar tarefas simples.

Neste momento é necessária muita força emocional para enfrentar a situação e para motivar o paciente a cumprir as etapas do tratamento.

Se tiver possibilidade, aceite ajuda de amigos e familiares ou contrate um cuidador de idosos para auxiliar nas tarefas desta nova rotina.

A Mão do Amor tem profissionais capacitados e experientes para fornecer o auxílio necessário neste momento familiar difícil.

Considerações finais

Para ter certeza se uma pessoa está tendo um AVC, faça o teste do SAMU. A sigla significa:

S de sorriso

Peça para a pessoa tentar sorrir, em casos de AVC não existe simetria entre os lados da boca, fica um sorriso torto facilitando a identificação de que há algo errado.

A de abraço

Quem sofre um AVC costuma ter fraqueza em um dos lados do corpo e não consegue levantar ambos os braços do mesmo modo, para abraçar outra pessoa.

M de música

Como a fala e coerência ficam comprometidas, o paciente não consegue cantar com a destreza habitual.

U de urgência

Se todos os testes foram positivos, chame ajuda imediatamente.

Sempre vale lembrar que, quanto antes for o atendimento médico, maiores as chances de recuperação. Fique atento!

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

Envelhecer é um processo natural da vida e não temos como escapar desta realidade, mas podemos direcionar nosso envelhecimento através de nossos hábitos e comportamentos.

Anos atrás, esta fase era vista como o “fim da vida”. Hoje, graças a evolução da tecnologia, da medicina e da sociedade como um todo, temos uma expectativa de vida muito mais longa, saudável e ativa. Isso se dá, principalmente, devido a substituição de velhos paradigmas e comportamentos nocivos.

Com o aumento da população idosa, ocasionado pela transição demográfica, uma série de profissionais e serviços específicos para esta faixa etária foram desenvolvidos. Entre eles estão a Geriatria e a Gerontologia.

Qual a diferença entre geriatria e gerontologia?

A Geriatria é uma especialidade médica cujo objetivo é prevenir e tratar doenças relacionadas ao envelhecimento, através da reabilitação física dessa população. Ela trata de condições que tradicionalmente assolam os idosos. Entre elas, as quedas, a falta de equilíbrio, as dificuldades na hora de realizar movimentos, os problemas de memória, os diferentes tipos de demência, a incontinência urinária e a osteoporose. Cuida, também, de condições que podem ser encontradas em todas as idades, como a pressão alta, a diabetes, o colesterol alto e até mesmo a depressão.

A Gerontologia é uma ciência que busca estudar o processo de envelhecimento sob seus diferentes aspectos físicos, biológicos, psíquicos, emocionais, sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos e espirituais. São profissionais que agem de forma integrada sobre esses aspectos, afim de proporcionar melhor assistência e cuidado ao idoso, visando sua independência funcional.

Enquanto a Geriatria atua especificamente sobre os aspectos físicos, na promoção e cuidado de saúde ao indivíduo idoso, a Gerontologia foca na promoção de bem estar, com intervenções multidisciplinares que permitem maior qualidade de vida às pessoas idosas, de modo individual ou coletivo.

O gerontólogo é um profissional generalista, com uma visão interdisciplinar e integrada. Sua formação o habilita a compreender, criar, gerir, desenvolver e avaliar formas de apoio ao idoso e seus cuidadores familiares e profissionais, em contexto multiprofissional. O conceito de gestão em gerontologia propõe um conjunto de ações proativas associadas à promoção do envelhecimento ativo. Ação essas que podem maximizar a independência, a autonomia e o bem-estar do idoso e seus familiares.

Sendo assim, cabe ao gerontólogo articular saberes de diversas ordens. O objetivo é uma maior amplitude e integralidade de conhecimentos que possam beneficiar o planejamento, a avaliação e o monitoramento do plano de ações voltadas para a população idosa e suas redes de apoio.

Nota Mão do Amor

Por toda nossa vida, planejamos nossa vida financeira para chegarmos “tranquilos” na velhice. Mas nada adianta tantos esforços se não houver a preocupação de chegarmos saudáveis para viver este momento em sua plenitude.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

O Ministério da Saúde iniciou uma nova fase na Campanha de Vacinação contra a Covid-19: a DOSE DE REFORÇO.

O conceito de reforço vacinal ou dose de reforço está relacionado à manutenção do nível de anticorpos que foram obtidos dentro do previsto nos estudos. O reforço funciona como uma manutenção, potencializando sua ação principalmente contra novas variantes.

É o mesmo conceito que acontece com a Influenza, por exemplo. Todos os anos é necessária uma nova vacinação para que o corpo desenvolva anticorpos contra as cepas novas e antigas.

Por que mais uma dose?

A rigor, a necessidade de mais uma dose contra o Coronavírus se baseia em três fatores:

Disseminação da variante Delta

A Delta, variante mais transmissível, já é predominante em estados populosos como São Paulo e Rio de Janeiro e tem se mostrado mais resistente aos anticorpos desenvolvidos em contatos anteriores com o Sars-CoV-2, elevando o risco de infecções sintomáticas em vacinados.

Queda de anticorpos neutralizantes após alguns meses

A queda de anticorpos acontece naturalmente depois de um tempo, e é normal para todas as idades.

Fragilidade do sistema imunológico de grupos específicos

Um problema característico da população idosa é a imunossenescência, ou seja, envelhecimento do sistema imunológico, que resulta em uma resposta menor às vacinas. Com o avanço da idade, o organismo tende a perder a capacidade de produção de anticorpos e de células de defesa, responsáveis pelo combate a microrganismos nocivos como vírus, bactérias e parasitas.

Outro grupo fragilizado são pessoas com imunossupressão, que é o enfraquecimento do sistema imunológico, responsável por proteger o corpo contra infecções. Ela pode ser causada pelo envelhecimento, por hábitos prejudiciais à saúde, como alimentação desequilibrada, consumo de álcool ou tabagismo, por doenças adquiridas ou congênitas, e ainda, pela ação de alguns medicamentos.

Até agora, o reforço mostrou-se eficiente para grupos de idosos e pessoas imunossuprimidas.

Considera-se alto grau de imunossupressão pessoas com:

  • Imunodeficiência primária grave;
  • Quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
  • HIV/Aids com CD4 menor que 200 cel/mm3;
  • Uso de corticoides em doses maior que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por mais de 14 dias;
  • Pacientes em terapia renal substitutiva (hemodiálise);
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, autoinflamatórias, doenças intestinais inflamatórias);
  • Uso de drogas modificadoras da resposta imune. São elas: Metotrexato; Leflunomida; Micofenolato de mofetila; Azatioprina; Ciclofosfamida; Ciclosporina; Tacrolimus; 6-mercaptopurina; Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumab, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumab, ustekinumab); Inibidores da JAK (Tofacitinibe, baricitinib e Upadacitinibe).

Como funciona a dose de reforço?

A dose de reforço seguirá um calendário similar ao do início da campanha de vacinação, priorizando idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas, populações mais vulneráveis aos sintomas mais graves da doença.

Conforme o avanço da imunização desses dois grupos, a necessidade da dose de reforço também será analisada para outras faixas-etárias e públicos prioritários.

Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, a necessidade de uma terceira dose não significa necessariamente que as pessoas aptas para receber a aplicação estão completamente desprotegidas contra a Covid-19. “Os dados mostram que a proteção não é adequada ou ótima, por isso, vamos melhorar o esquema primário de duas para três doses”, afirma.

Quais as vacinas indicadas para o reforço?

De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, o reforço vale para quem tomou qualquer vacina e será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca.

Além do reforço na imunização, o Ministério da Saúde anunciou ainda a redução do intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca de 12 para 8 semanas. A diminuição do intervalo está prevista para todos que já iniciaram o ciclo vacinal com os imunizantes.

A intercambialidade entre as vacinas contra a Covid-19 é alvo de diversas pesquisas científicas no Brasil e no mundo. Os resultados dos estudos apontam que, em geral, a aplicação de vacinas diferentes, chamada tecnicamente de esquema heterólogo, apresenta segurança e pode levar ao aumento da resposta imunológica contra a doença.

Não confunda dose de reforço com terceira dose

A terceira dose é quando uma pessoa toma três doses de um mesmo tipo de vacina, já que duas doses não foram suficientes para completar o ciclo vacinal. Trata-se de uma mudança de esquema para algumas populações fragilizadas, que sabidamente respondem mal à vacinação no seu esquema tradicional.

A dose de reforço é oferecida para pessoas que já completaram o esquema vacinal com duas doses, desenvolveram uma boa resposta inicialmente, mas que diminuiu com o tempo. No reforço, a composição do imunizante contra a Covid-19 não deve ser a mesma, mas uma atualização feita a partir das novas variantes em circulação do SARS-CoV-2, como acontece todo ano com a vacina da gripe, atualizada com as novas mutações do vírus.

Vacinação em Rio Preto

Hoje, final de setembro de 2021, a Campanha de Reforço da Vacinação contra a Covid na cidade de São José do Rio Preto já começou para estes dois públicos:

  • Idosos com 80 anos ou mais que tenham recebido a segunda dose há pelo menos seis meses;
  • Adultos com 18 ou mais com alto grau de imunossupressão que tenham recebido a dose única ou segunda dose há pelo menos 28 dias.

Acompanhe o calendário de São José do Rio Preto aqui

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