Atualizado em 12 de outubro de 2025.

Com o passar dos anos, o corpo muda e com ele, o metabolismo também.

A redução natural da massa muscular, a menor taxa metabólica e as mudanças no estilo de vida tornam o organismo mais propenso ao ganho de peso. Quando esse ganho ultrapassa o limite saudável, surge a obesidade, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive na terceira idade.

Mais do que uma questão estética, a obesidade é um problema de saúde que influencia diretamente a qualidade e a expectativa de vida.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o excesso de peso é hoje um dos principais fatores de risco evitáveis de mortalidade no mundo.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que o número de pessoas com sobrepeso ou obesidade cresce a cada ano — e entre os idosos, esse aumento merece atenção redobrada.

O que é obesidade e por que ela merece atenção na terceira idade

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, capaz de comprometer a saúde e aumentar o risco de doenças crônicas.

Em idosos, o quadro é ainda mais delicado: o corpo perde massa magra, o que reduz o gasto energético e favorece o acúmulo de gordura mesmo com pequenas variações na dieta ou na rotina.

De acordo com o Ministério da Saúde, quase um em cada quatro idosos brasileiros está acima do peso.

O aumento do peso corporal em idades mais avançadas pode parecer inofensivo, mas seus efeitos sobre o organismo são profundos e progressivos.

Consequências da obesidade para a saúde do idoso

A obesidade está associada a uma série de condições que comprometem a autonomia e a longevidade.

  • Doenças cardiovasculares, como hipertensão e insuficiência cardíaca;
  • Diabetes tipo 2 e alterações metabólicas;
  • Problemas articulares, como artrose e dores crônicas nos joelhos e quadris;
  • Apneia do sono e dificuldade para respirar;
  • Maior risco de quedas e limitações de mobilidade.

Além das questões físicas, o impacto emocional também é significativo.

O ganho de peso pode afetar a autoestima e levar ao isolamento social — o que, por sua vez, aumenta o risco de depressão e declínio cognitivo.

Como prevenir a obesidade na terceira idade

O controle do peso em idosos não deve ser baseado em restrição ou culpa, mas em equilíbrio, prazer e rotina saudável.

Alguns hábitos simples podem fazer toda a diferença:

  • Alimente-se bem e com prazer: priorize frutas, legumes, verduras, proteínas magras e grãos integrais. Evite alimentos ultraprocessados, mas mantenha o prazer à mesa.
  • Mantenha o corpo em movimento: caminhadas, hidroginástica, dança, jardinagem ou exercícios leves ajudam a preservar a massa muscular e aceleram o metabolismo.
  • Durma bem: o sono regula hormônios relacionados à fome e ao peso corporal.
  • Evite o sedentarismo: pequenas atividades diárias, como subir escadas ou cuidar do jardim, já fazem diferença.
  • Acompanhe a saúde regularmente: consultas com médico e nutricionista ajudam a ajustar a alimentação e o peso de forma segura.

Envelhecer bem é cuidar do corpo e da mente

O equilíbrio físico e emocional caminham juntos.

Cuidar do corpo é essencial, mas manter a mente saudável é igualmente importante — afinal, saúde mental e obesidade estão interligadas.

Distúrbios emocionais, como ansiedade e depressão, podem levar à alimentação desregulada ou ao sedentarismo. Por isso, é importante falar sobre o assunto com empatia e buscar ajuda quando necessário.

Leia também: A saúde mental dos idosos.

Cuidar também é ajudar a prevenir

Envelhecer com saúde é uma conquista diária, feita de escolhas, hábitos e afeto.

Na Mão do Amor, acreditamos que o cuidado começa antes da doença — está no olhar atento, na presença e no incentivo para uma vida mais ativa e equilibrada.

Cada gesto de cuidado é uma forma de prevenção.

Atualizado em 21 de março de 2025.

A disfagia é uma condição que afeta a capacidade de engolir alimentos e líquidos, sendo especialmente comum entre os idosos. No Dia de Atenção à Disfagia, é fundamental discutir os desafios que essa condição impõe e como garantir qualidade de vida para quem convive com ela.

O que é a Disfagia?

A disfagia pode ser definida como a dificuldade em engolir, podendo estar associada a diversas condições, como doenças neurológicas (AVC, Parkinson, Alzheimer), envelhecimento natural e até mesmo câncer de cabeça e pescoço. Essa condição pode levar a complicações graves, como desnutrição, desidratação e pneumonia aspirativa.

Principais desafios da disfagia na terceira idade

  1. Diagnóstico tardio: Muitos idosos não relatam dificuldades ao engolir, e os familiares podem não perceber os sinais iniciais, como engasgos frequentes ou tosse durante as refeições.
  2. Desnutrição e desidratação: A dificuldade em engolir pode levar à redução da ingestão alimentar, resultando em perda de peso e deficiências nutricionais.
  3. Risco de aspiração pulmonar: O alimento pode ser aspirado para os pulmões, causando infecções como a pneumonia aspirativa, uma das principais causas de hospitalização em idosos.
  4. Adaptação da alimentação: É necessário modificar a textura dos alimentos e líquidos, o que pode afetar o prazer de se alimentar e a socialização durante as refeições.
  5. Falta de informação: Muitos cuidadores e familiares não sabem como lidar com a disfagia, o que pode comprometer o cuidado adequado ao idoso. ​

Impacto psicológico no idoso e na família

A disfagia não afeta apenas a saúde física do idoso, mas também seu bem-estar emocional. A dificuldade em se alimentar pode gerar frustração, ansiedade e até depressão, pois o ato de comer está diretamente ligado ao prazer e à socialização. Muitos idosos se sentem isolados e envergonhados ao precisarem de ajuda para se alimentar ou ao perceberem que não podem consumir certos alimentos.

Para a família e os cuidadores, o impacto também é significativo. A preocupação constante com a alimentação e o medo de engasgos ou complicações podem gerar estresse e sobrecarga emocional. Por isso, o suporte psicológico tanto para o idoso quanto para seus cuidadores é essencial para lidar com os desafios da disfagia de forma mais tranquila e acolhedora.

Como cuidar do idoso com disfagia?

Consulta com especialistas: Médicos, fonoaudiólogos e nutricionistas devem ser envolvidos no diagnóstico e no planejamento alimentar.

Adaptação da dieta: O idoso pode precisar de alimentos pastosos ou espessados para facilitar a deglutição.

Postura correta nas refeições: Manter o idoso sentado corretamente e evitar falar ou se distrair enquanto come pode reduzir o risco de engasgos.

Monitoramento contínuo: Observar sinais de engasgo, perda de peso ou infecções respiratórias ajuda a evitar complicações graves.

Treinamento de cuidadores: Profissionais e familiares devem ser orientados sobre os cuidados específicos para garantir uma alimentação segura e eficaz.

Conscientização e qualidade de vida

O Dia de Atenção à Disfagia é um momento importante para conscientizar a sociedade sobre essa condição e incentivar ações que promovam a saúde e a segurança alimentar dos idosos. Com o devido acompanhamento e cuidados adequados, é possível proporcionar mais conforto e bem-estar para aqueles que enfrentam essa dificuldade.

Se você cuida de um idoso com disfagia ou conhece alguém que enfrenta essa condição, compartilhe essa informação! Juntos, podemos garantir mais qualidade de vida e segurança para os idosos.

Atualizado em 26 de abril de 2024.

A hipertensão arterial é um dos maiores problemas de saúde em todo o planeta. Popularmente conhecida como pressão alta, afeta praticamente 1 em cada 3 adultos e de acordo com a OMS mais de 1,3 bilhões de pessoas sofrem com a condição.

Em relatório publicado em setembro de 2023, a OMS constatou um aumento de quase 100% na incidência da hipertensão entre 1990, quando 650 milhões de pessoas padeciam, até 2019, quando o impressionante número de 1,3 bilhão foi registrado.

O que é pressão alta?

A pressão pode ser considerada a velocidade com a qual nosso sangue percorre nossas artérias. Se essa pressão arterial é igual ou maior que 140/90 mmHG é caracterizado um quadro de hipertensão. Vale lembrar que pessoas que tomam remédios para controlar a pressão são consideradas hipertensas.

A hipertensão é uma doença silenciosa

A hipertensão arterial é frequentemente chamada de “assassina silenciosa” e isso é especialmente verdadeiro para os idosos. Na maioria dos casos, a hipertensão não apresenta sintomas perceptíveis até atingir estágios avançados ou causar complicações graves. Muitas vezes ela só é diagnosticada quando já está em um estágio avançado e já trouxe danos ao organismo.

A hipertensão entre os idosos

A hipertensão arterial representa um desafio significativo para a população idosa, afetando não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e a qualidade de vida.

A hipertensão é considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, que é a principal causa de mortalidade em todas as faixas etárias. Entre os idosos o problema é ainda mais sério.

É mais comum e esperado que a pressão arterial aumente gradativamente com o avanço da idade. Algumas das razões pelas quais os idosos tendem a ter pressão arterial mais alta incluem:

Rigidez arterial

Com o envelhecimento, as artérias tendem a perder elasticidade e se tornam mais rígidas. Isso pode resultar em uma maior resistência ao fluxo sanguíneo, o que, por sua vez, pode levar a uma pressão arterial mais elevada.

Acúmulo de placas nas artérias

Com o tempo, o acúmulo de placas de gordura e outros depósitos nas paredes das artérias (aterosclerose) pode estreitar os vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial.

A relação com a capacidade renal

À medida que envelhecemos, a função dos rins tende a diminuir. Isso pode levar a uma menor capacidade dos rins de regular os níveis de fluidos e sais no corpo, o que pode contribuir para a hipertensão. A relação é considerada cíclica, já que a pressão alta, por sua vez, deteriora a capacidade de filtragem dos rins.

Alterações hormonais

Mudanças nos níveis hormonais que ocorrem com o envelhecimento podem afetar o sistema cardiovascular e contribuir para o aumento da pressão arterial.

Propensão genética

A pressão arterial tem uma influência significativa da carga genética. Estudos demonstraram que a hipertensão arterial tende a ocorrer em famílias, sugerindo uma predisposição genética para essa condição. Mas é importante reconhecer que a carga genética não é determinante.

Existem uma série de outros fatores, relacionados com o estilo de vida, que impactam fortemente na hipertensão. São os famosos fatores modificáveis que veremos mais para frente no post.

Os impactos da hipertensão nos idosos

A hipertensão arterial exerce um impacto significativo na população idosa, tanto em termos de saúde como de qualidade de vida. Aqui estão alguns dos principais impactos:

Complicações de saúde

A hipertensão arterial é um fator de risco importante para uma série de condições de saúde graves, incluindo doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, problemas de visão, demência vascular e outros distúrbios vasculares. Essas complicações podem resultar em hospitalizações frequentes, incapacidade funcional e até mesmo morte.

Maior risco de eventos cardiovasculares

Os idosos hipertensos têm um risco aumentado de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos e AVCs. A pressão alta pode danificar os vasos sanguíneos ao longo do tempo, aumentando a probabilidade de obstruções arteriais e formação de coágulos sanguíneos, que são as principais causas desses eventos.

Impacto na qualidade de vida do idoso

A hipertensão arterial não tratada pode afetar significativamente a qualidade de vida dos idosos, causando sintomas como dores de cabeça, tonturas, fadiga e falta de ar. Além disso, as complicações associadas à pressão alta podem limitar a capacidade dos idosos de realizar atividades diárias e desfrutar de uma vida ativa e independente.

Aumento dos custos de saúde

O tratamento e a gestão da hipertensão arterial e suas complicações representam uma carga significativa para os sistemas de saúde. Os custos associados a consultas médicas, exames de diagnóstico, medicamentos e hospitalizações podem ser substanciais, especialmente para a população idosa, que muitas vezes requer cuidados de saúde mais intensivos.

Impacto emocional e social

A hipertensão arterial pode causar estresse emocional e ansiedade nos idosos, especialmente quando enfrentam complicações de saúde ou mudanças no estilo de vida necessárias para controlar a pressão arterial. Além disso, as restrições impostas pela condição podem limitar a participação em atividades sociais e recreativas, levando a sentimentos de isolamento e depressão.

Os fatores de risco modificáveis da hipertensão arterial entre os idosos

Vários fatores de risco para hipertensão arterial são modificáveis, o que significa que podem ser controlados ou gerenciados com mudanças no estilo de vida. Aqui estão alguns dos principais fatores modificáveis:

O impacto da dieta

Uma dieta rica em sódio (sal) pode aumentar a pressão arterial. Os idosos devem reduzir a ingestão de alimentos processados e salgados, e optar por alimentos frescos e naturais, com baixo teor de sal. Além disso, uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais pode ajudar a controlar a pressão arterial.

Atividade física

A falta de atividade física regular está associada a um maior risco de hipertensão arterial. Os idosos devem buscar praticar exercícios físicos moderados, como caminhadas, natação, ciclismo ou ioga, pelo menos 30 minutos por dia na maioria dos dias da semana.

Peso corporal

O excesso de peso e a obesidade são fatores de risco importantes para a hipertensão arterial. Perder peso pode ajudar a reduzir a pressão arterial em muitos casos. Os idosos devem procurar manter um peso corporal saudável por meio de uma combinação de dieta saudável e exercícios físicos regulares.

Consumo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode aumentar a pressão arterial. Os idosos devem limitar a ingestão de álcool de acordo com as recomendações médicas, que geralmente sugerem não mais do que uma bebida alcoólica por dia para as mulheres e até duas para os homens.

Tabagismo

O tabagismo está associado a um maior risco de hipertensão arterial e complicações cardiovasculares. Parar de fumar pode ajudar a reduzir a pressão arterial e melhorar a saúde geral do coração e dos vasos sanguíneos.

Gerenciamento do estresse

O estresse crônico pode contribuir para o aumento da pressão arterial. Os idosos devem procurar maneiras saudáveis de gerenciar o estresse, como meditação, técnicas de relaxamento, hobbies relaxantes ou atividades sociais gratificantes.

Convivendo com a pressão alta na terceira idade

A hipertensão arterial não tem cura, mas pode ser controlada em qualquer idade. Como visto acima, gerenciar os fatores de risco modificáveis são fundamentais para o controle, mas existem outros pontos muito importantes

Consultas médicas regulares

Os idosos devem realizar consultas médicas regulares para monitorar sua pressão arterial e ajustar o tratamento conforme necessário. Essas consultas também oferecem a oportunidade de discutir quaisquer preocupações ou sintomas com o médico.

Adesão ao tratamento

É importante que os idosos sigam cuidadosamente as orientações médicas em relação aos medicamentos prescritos para controlar a pressão arterial. Isso inclui tomar os medicamentos conforme indicado e não interromper o tratamento sem consultar o médico.

Embora seja comum que os idosos apresentem pressão arterial mais alta, isso não significa que a hipertensão arterial seja uma parte inevitável do envelhecimento.

É essencial que os idosos monitorem regularmente sua pressão arterial, adotem um estilo de vida saudável e sigam as orientações médicas para prevenir e controlar a hipertensão, reduzindo assim o risco de complicações cardiovasculares graves.

Atualizado em 6 de novembro de 2023.

No Dia do Rim fica um alerta para toda a população. Com o avanço da idade existe uma diminuição natural da capacidade de filtragem dos rins.

O envelhecimento natural dos rins

Os estudos apontam que a partir dos 30 anos ocorre uma perda natural de cerca de 1% da taxa de filtração glomerular (TFG) por ano e é esperado que um idoso de envelhecimento saudável com 90 anos tenha perdido cerca de 55% da capacidade de filtragem. Por isso, é muito importante não confundir um rim envelhecido com um rim doente.

Aqui na Mão do Amor, como sabem nossos clientes e os amigos que nos acompanham, defendemos a máxima de que a saúde, em seus diversos aspectos, é algo que se constrói ao longo da vida. Claro que não queremos dizer que tudo está sob o nosso controle e nem que se mudarmos de hábitos apenas em idades mais avançadas não teremos benefícios.

  • Sendo assim, fique atento para alguns hábitos que podem fazer a diferença na saúde dos rins:
  • Mantenha uma dieta equilibrada;
  • Evite excesso de sal;
  • Consuma menos carne, de qualquer origem. Um ou dois dias sem qualquer carne por semana, diminui muito a ingestão de proteínas;
  • Mantenha a pressão arterial sob controle, tratando precocemente a Hipertensão;
  • Mantenha o nível de glicemia, diagnosticando e tratando a Diabetes;
  • Evite o uso de medicações nefrotóxicas (principalmente anti inflamatórios) sem expressa indicação médica;
  • Tome pelo menos 2 litros de água, todos os dias.

Outro ponto muito importante é colocar os rins em seu check-up anual a partir dos 35 anos. Assim, qualquer perda acima do normal na capacidade renal será identificada com antecedência e a possibilidade de DRC (Doença Renal Crônica) avaliada e tratada. Isso pode reduzir as chances de perdas severas na capacidade de filtragem e a necessidade de diálise ou até mesmo de transplante renal no caso dos mais jovens.

Atualizado em 11 de novembro de 2021.

A alimentação do idoso deve ser preenchida com um cardápio variado, rico em proteínas, vitaminas, carboidratos, frutas e legumes, sempre priorizando o consumo de alimentos naturais e evitando os industrializados.

Alimentação saudável e balanceada

Sempre soubemos que devemos manter uma alimentação saudável e balanceada, em qualquer fase de vida. Porém, com o avanço da idade, nosso corpo passa por grandes mudanças fisiológicas e psíquicas que exigem maior consumo de alguns grupos alimentares.

Fibras

As fibras são importantíssimas na alimentação para idosos. Elas controlam a glicose, reduzem o colesterol e, até mesmo, previnem o câncer de cólon. Fibras aumentam a sensação de saciedade e ajudam na regularidade intestinal. O farelo de aveia é um ótimo ingrediente. Ele tem sabor super suave e é fácil de incluí-lo nos preparos.

Ômega 3

Outro nutriente-chave é o ômega 3, presente no salmão, sardinha, farinha de chia, nozes e na linhaça. A substância tem uma função anti-inflamatória e ainda auxilia na prevenção e no controle de doenças como diabetes e artrite.

Proteínas

As proteínas são excelentes para combater a anemia. Por isso, vale a pena inserir, no cardápio, carnes vermelhas. Isso porque a falta de ferro pode trazer várias consequências, como cansaço excessivo, dores de cabeça, entre outros. Os idosos perdem massa magra, que pode ser mantida por meio da ingestão de proteínas com baixo teor de gordura, como carnes brancas, grão-de-bico, lentilha e feijão.

IMPORTANTE: No caso de idosos, além da dieta alimentar, também é necessário ficar atento a outros fatores que podem interferir na nutrição apropriada.

Interferências na alimentação do idoso

  • Problemas odontológicos, como falta de dentes ou próteses mal ajustadas;
  • Dificuldades de deglutição;
  • Diminuição ou perda do paladar e olfato;
  • Problemas psico-geriátricos, como depressão, apatia ou solidão;
  • Uso de medicamentos que geram efeitos colaterais como azia e perda de apetite;
  • Doenças que geram perda de peso e/ou apetite;
  • Desidratação. Além do corpo necessitar de muita água para nos manter saudáveis, a falta de líquidos pode obstruir o intestino.

Muitos idosos não têm alguém para preparar suas refeições, levando-os a optarem por alimentos de rápido preparo e pobres de nutrientes, como comidas industrializadas congeladas. Preste atenção neste detalhe e ajude se for necessário.

O controle de peso do idoso é muito importante e deve ser feito mensalmente. Ele é o melhor indicador de deficiências na alimentação e na correta absorção dos nutrientes.

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Atualizado em 11 de novembro de 2021.

Já diz o ditado: “você é o que você come”. Existem alimentos com o poder de “intoxicar’ nosso organismo e provocar um envelhecimento mais acelerado, inclusive na aparência física. Conheça aqui os 12 alimentos que envelhecem o corpo:

Conheça os alimentos que envelhecem nosso corpo.

Açúcar: Sobrecarga de açúcar deixa a pele com aparência flácida e acelera o aparecimento de rugas. Isso acontece devido a um processo chamado de glicação, que ataca o colágeno, a proteína que mantém a pele firme e jovem. Doces também podem prejudicar o sorriso, causar diabetes e engordar.

Gordura trans: Tira a vitalidade e a elasticidade da pele. Ela entope e enrijece artérias e vasos sanguíneos. Além disso, as gorduras não-saudáveis podem torná-lo mais vulnerável aos danos dos raios UV, que são a causa número um de envelhecimento.

Sal: O consumo excessivo provoca hipertensão, inchaços pelo corpo e contribui como um dos principais agentes da desidratação da pele. Também pode afetar a saúde dos rins e interferir no metabolismo dos ossos.

Café: Seu excesso desidrata, ataca o estômago e amarela os dentes. Vale para todas as bebidas com cafeína, como chá mate e refrigerantes.

Adoçantes: Seu uso frequente está associado a dores de cabeça e dores nas juntas.

Álcool: Desidratam, causam rugas e aceleram a perda de colágeno, além de causar vermelhidão e inchaço. Atacam diretamente o fígado. Algumas bebidas, como o vinho branco, também afetam os esmaltes dos dentes.

Carboidratos: É importante sempre ter um carboidrato no nosso prato. Contudo se ingerido em excesso, ele afeta o colágeno e as fibras da pele.

Frituras: Engordam e fazem mal ao sistema cardiovascular. Alimentos fritos também causam perda do colágeno e dão aspecto envelhecido a pele.

Refrigerantes e sucos industrializados: Bebidas ricas em açúcar desidratam o corpo. Além do mais, possuem todos os malefícios do açúcar.

Energéticos: Afetam o esmalte dos dentes 8 vezes mais que refrigerantes. Causam erosão, deixando-os mais sensíveis e amarelados.

Embutidos: Carnes processadas como salames, mortadelas e presuntos, são saturadas em conservantes, corantes e sódio. Por isso, causam desidratação e danos na pele.

Congelados: Pratos congelados possuem poucos nutrientes e elevados níveis de sódio, gordura saturada e fosfato, substância que acelera os sinais de envelhecimento.

Carne Queimada: Sabe aquela casquinha preta que fica sobre a carne na brasa? Ela contém hidrocarbonetos pró-inflamatórios, que geram a quebra do colágeno da pele.

Nota Mão do Amor

Ressaltamos a importância de evitar o consumo destes alimentos e manter uma dieta saudável rica em fibras, proteínas magras, gorduras monoinsaturadas, carboidratos, frutas, verduras e legumes. Neste outro post mostramos a importância de manter um cardápio variado e saudável para os idosos!

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